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GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL NOÇÕES DE ATUARIA E DIREITO EMPRESARIAL

Por:   •  17/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.404 Palavras (14 Páginas)  •  261 Visualizações

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GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUARIA E DIREITO EMPRESARIAL

1. \GESTAO FINANCEIRA E ORCAMENTO EMPRESARIAL


O planejamento é o princípio mais importante da gestão empresarial para as pequenas e grandes empresas, corporações, agências governamentais, organizações sem fins lucrativos ou simplesmente para a vida particular de cada pessoa. Com isso, pode-se dizer que todos os gestores fazem algum tipo de planejamento que, em algumas das vezes, nas pequenas organizações acabam que os planos não são formalizados.

É preciso planejar as diretrizes, as estratégias, as metas, os objetivos e as ações que garantam a continuidade e o aumento da riqueza dos acionistas ou proprietários, pois à medida que o crescimento das empresas vão aumentando é necessário partir para um planejamento formal.

O orçamento empresarial não deve ser entendido como instrumento limitador e controlador de gastos e sim como uma proteção das atividades financeiras das organizações, afina é o principal instrumento, o que contempla formalmente as metas e objetivos funcionando assim como meio para se comunicar e informar como a empresa está caminhando.

  1. CONCEITO DE GESTAO FINANCEIRA

Gestão financeira está relacionada ao gerenciamento de uma organização e de suas áreas distintas, no que diz respeito a utilização de informações e dados relevantes financeiros, sempre tendo como objetivo a maximização, através da tomada de decisão eficaz.
Em seu sentido amplo, estão relacionadas ao total de recursos que serão utilizados nas mais diversas transações financeiras. Portanto, tudo que exigir recursos para sua conclusão terá de certo modo um envolvimento com finanças.

Ë uma as tradicionais áreas funcionais da gestão. Pode ser encontrada em qualquer organização e, às quais cabem às análises concretas incluindo decisões e atuações que estão relacionadas com os meios financeiros necessários a mesma atividade da organização. Dessa forma a função financeira integra todas as tarefas ligadas a obtenção, utilização e controle dos recursos financeiros de forma a garantir, por um lado, a rentabilidade dos recursos nela aplicados.

1.2 GESTAO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA

 É  de suma importância , nos dias atuais, trabalhar melhor na administração do caixa. As mudanças são cada vez mais rápidas e por esse motivo algumas empresas vem perdendo sua continuidade por falta dessa administração.
Entende-se como fluxo de caixa, um relatório que trabalha com informações atuais e não com dados passados, é dinâmico e mostrando de forma transparente a verdadeira situação financeira da empresa.
Com todas essas mudanças causadas pela globalização, é necessário que o administrador financeira da empresas esteja sempre ligado à novas informações e preparado para enfrentar novos desafios. Se for preciso administrar com competência todos os recursos financeiros disponíveis na empresa e o fluxo de caixa é uma ferramenta indispensável à boa gestão das organizações. A aplicação do fluxo de caixa nas empresas e a avaliação da capacidade informativa do fluxo de caixa, frente à demonstração do resultado do exercício, comparando as informações geradas por essa no que se importa para a gestão empresarial e reforçando ainda mais a ideia de que o fluxo de caixa é imprescindível à administração, pois é o mecanismo mais adequado para a obtenção das informações pertencentes aos seus ingressos e desembolsos por meio dos relatórios geridos por essa prática, servindo como ferramenta de gestão financeira e estratégica.

1.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTOS

As decisões de investimentos dizem respeito à destinação dos recursos financeiros para a aplicação de ativos correntes(circulantes) e não correntes (realizáveis em longo prazo e permanentes), considerando a relação adequada de risco e de retorno dos capitais investidos. Com isso pode-se citar algumas das principais decisões de investimentos. Aplicações financeiras de longo e médio prazo, empréstimos concedidos, participação em controladas e coligadas participações em outras empresas, terrenos, obras civis, móveis, utensílios e instalações, máquinas, ferramentas e equipamentos, veículos e etc.
Após a escolha de qual será o investimento é necessário realizar um projeto de viabilidade para avaliar as alternativas mais favoráveis à implantação para assim poder tomar uma decisão favorável à organização. Depois cabe ao administrador financeiro, juntamente com outras áreas da organização aprovar o projeto e sua implantação, ou se necessário refazer o projeto para avaliar novas alternativas para o alcance dos objetivos que é nesse caso o lucro. 

1.4 RISCO E RETORNO

São associados a qualquer tipo de investimentos, são os dois lados da moeda. Quanto mais apetite por rentabilidades elevadas tiver, maior será o nível de risco.
Os riscos podem variar dependendo da situação, dependendo do que se quer investir e estes riscos podem ser: riscos de mercado, riscos político, riscos de taxas de juros, riscos de créditos, riscos de países e riscos de câmbio externo.

A relação entre risco e retorno é mais próxima quando se fala de investimentos. O investidor deverá ser capaz de avaliar os diferentes tipos de riscos associados a cada tipo de investimentos. Numa perspectiva de construção de uma carteira de investimentos, deverá começar por investir em ativos com menos risco, tipicamente fundos de investimentos, depósitos a prazo e obrigações.

1.5 PRINCIPAIS TIPOS DE ORCAMENTO

Catelli (2001) afirma que os orçamentos devem expressar quantitativamente  os planos de ação, refletindo as diretrizes, os objetivos, as metas, as políticas estabelecidas para a empresa, para determinado período, que servem também para a coordenação e implantação desses planos.
Os orçamentos também preveem meios para comunicar as metas a curto prazo da empresa a seus membros. Orçar as atividades das organizações é também refletir aos gerentes que entendem as metas da empresa e proporcionar oportunidade para seus planejadores seniores corrigirem distorções nas metas da organização. Também serve para coordenar muitas atividades de uma empresa, mostra o efeito dos níveis de vendas sobre as atividades de compras, de produção e administrativas e sobre o número de funcionários que precisam ser contratados para atender aos clientes, então o orçamento é uma ferramenta que força a coordenação das atividades da organização e ajuda a identificar problemas de coordenação. (ATKINSON, 2000).
Os orçamentos garantem uma estrutura dentro da qual funcionários, departamentos e a empresa toda podem trabalhar. Estimulam as pessoas a pensar no futuro e planejar com antecedência. Comparar diferentes orçamentos pode ajudar a coordenar e motivar os funcionários. Também fornece uma maneira de avaliar detalhadamente diferentes aspectos da empresa. (BROOKSON, 2000).

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