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MUDANÇA NA ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

Por:   •  19/8/2018  •  Monografia  •  3.022 Palavras (13 Páginas)  •  197 Visualizações

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1 A EMPRESA

Para realização deste trabalho escolhemos uma empresa Brasileira, do ramo alimentício, com marca reconhecida em todo o mundo. A companhia possui um avançado sistema de distribuição e suas Demonstrações Financeiras estão expressas em milhares de Reais e foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base na Lei das Sociedades por Ações (Lei n 6.404/76), que incluem os novos dispositivos introduzidos, alterados e revogados pela Lei 11.638/07, regras e regulamentos emitidos pela "Comissão de Valores Mobiliários" - CVM e nas normas contábeis emitidas pelo IBRACON – (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil).

2 MUDANÇA NA ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

Com as alterações na Lei 6404/76, a contabilidade Brasileira passou por profundas alterações, através de um processo de convergências às normas internacionais.

Vamos analisar abaixo as alterações que afetam a análise das

demonstrações contábeis.

Antiga estrutura do balanço patrimonial

Esta estrutura foi alterada, como veremos na próxima imagem adiante.

Como podemos observar houve algumas alterações na estrutura do Ativo: O Ativo possui agora dois grupos: Circulante e Não Circulante, este último

dividido em Ativo Realizável a Longo Prazo, Investimento, Imobilizado e

Intangível.

No Ativo Realizável a Longo Prazo está agrupado com o antigo Ativo Permanente para compor o Ativo Não Circulante, a sua natureza não sofreu alterações. Ou seja, continua mantendo a sua característica de destinar-se à realização direta.

No Passivo, o antigo grupo Exigível a Longo Prazo, mudou de nome para

Passivo Não Circulante. Assim, nos índices que usavam o Passivo Exigível

a Longo Prazo, deverá ser usado o Passivo Não Circulante.

Abaixo podemos visualizar a estrura da Empresa S/A que utilizamos para fazer este estudo.

2.1 Objetivo da Análise de Balanços

A principal finalidade da Contabilidade (incluindo a Análise de Balanços) é

fornecer informações úteis para os seus usuários. A partir das Análises realizadas é possível ter uma visão mais ampla da saúde da empresa e decidir por exemplo, qual empresa investir.

Nas análises, comparamos informações principalmente do Balanço

Patrimonial e da Demonstração dos Resultados na elaboração de índices.

O estudo dos índices mostra como está a situação de uma empresa, qual está em situação melhor e a comparação com os índices do mercado em relação ao segmento em que ela atua.

Com as informações do Balanço e DRE, podemos, por exemplo, calcular a Margem de Lucro: Lucro Líquido dividido pelas vendas líquidas, o índice de liquidez corrente: Ativo circulante dividido pelo passivo circulante, entre outros.

Naturalmente, as Análises Econômico-financeiras usam vários índices, como: índices de liquidez, índices de endividamento, índices de rentabilidade, índices de estoques, fornecedores, etc.

Desta forma, podemos resumidamente dizer que o objetivo das Análises de Balanço é extrair informações e elaborar índices que sejam úteis na análise da

empresa e na tomada de decisão.

2.2 Análise Horizontal e Vertical

Análise Horizontal tem como objetivo demonstrar o comportamento de itens

do Balanço e da Demonstração do Resultado através do tempo. Esta análise pode ser feita por qualquer período de tempo, como: Ano, trimestre, meses etc. Na nossa elaboração, consideramos o primeiro período da empresa utilizada, será anual e apuramos o percentual de evolução dos períodos seguinte.

A Análise Vertical indica a estrutura das demonstrações contábeis, através de coeficientes de participações, bem como a sua evolução no tempo.

No balanço Patrimonial, os coeficientes são calculados em função do total

do Ativo e total do Passivo mais o Patrimônio Líquido. Na Demonstração do Resultado, usa-se a Receita Líquida como base.

A Análise Vertical nos mostra o percentual que corresponde o Ativo Circulante em relação com o Ativo Total da empresa. Para melhor visualização criamos um gráfico para demonstrar que em 2012, o Ativo Circulante era igual a 53,5% do ativo total da empresa. Em 2013 esse total caiu para 43%, subindo para 61,9% em 2014 e caindo novamente para 58,7% em 2015.

Gráfico elaborado pelos autores

As aplicações financeiras no primeiro ano respondiam por 28,8% das contas do Ativo Circulante. Esse percentual caiu para 16,1% em 2013, aumentando para 28,4% em 2014 e diminuindo novamente em 2015 para 23,7.

Gráfico elaborado pelos autores

A posição de destaque refere-se aos estoques que ocuparam posição significativa no total dos ativos, participando respectivamente com 11,7%, 13,1% e 19,8% e 24,7%. Podemos considerar eu este aumento está relacionado diretamente com o aumento das vendas.

Gráfico elaborado pelos autores

Os clientes confirmam a explicação da informação anterior, como podemos ver no gráfico abaixo nos quatro anos analisados o percentual de clientes só vem aumentando, comprovando que as vendas só crescem.

Gráfico elaborado pelos autores

Já os ativos fixos em comparação com o total de ativos, correspondem a 40,7% em 2012, 40,32% em 2013, diminuindo esse percentual para 33,55% em 2014 e aumentando novamente em 2015 para 36,70%

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