O Balanço Patrimonial
Por: LilianaZenker • 22/6/2017 • Trabalho acadêmico • 1.328 Palavras (6 Páginas) • 252 Visualizações
ANÁLISE DOS ÍNDICES FINANCEIROS.
LIQUIDEZ IMEDIATA
Índice utilizado para medir a capacidade de honrar seus compromissos em curto prazo. Verificou-se que em todos os anos o total de ativos circulantes que constituem a liquidez imediata não eram o suficiente, para que pudessem honrar com os compromissos necessários, e, assim, percebe-se uma deficiência no caso da existência da necessidade de quitação de algum compromisso ou mesmo no aproveitamento de alguma possibilidade iminente.
LIQUIDEZ CORRENTE
Apresenta os recursos em curto prazo, avaliando a folga financeira. Indica a real capacidade de quanto dispomos de imediato, para cada real devido existente no período. Como em todos os anos o índice é superior ao indicador de 1.0, demonstra que a empresa possui um excedente de recursos de rápida liquidez, onde poderá recorrer em caso de dificuldades. A análise demonstra uma valorização a cada ano, ou seja, apesar do balanço apresentar valores que diferem muito a cada ano, soube-se valorizar os recursos captados. Possivelmente, em 2002, houve um grande investimento (acreditamos que na aquisição de maquinários, pois nos anos a seguir houve aumento na produção).
LIQUIDEZ GERAL
Demonstra a relação que a empresa possui em suas operações em relação com o capital de terceiros. Na análise, a empresa por possuir valores abaixo de 1.0, demonstra que somente parte do capital total é pago pelo capital próprio. A análise demonstra que, todos os anos, uma média de 0, 845 de Reais é o que a empresa dispõe para cada Real de endividamento, sendo o restante de terceiros, logo, o capital de terceiros é necessário, vital ao processo.
LIQUIDEZ SECA
Quociente mais significativo demonstra o real valor que a empresa possui em mãos, por deixar de lado o provável (estoque), fator que ainda pode oscilar devido a necessidade de passar por outros processos (vendas, recebimentos, devoluções...), devido a diversos fatores tais como o clima, economia ou eventos esporádicas.
Como o índice de liquidez seca é inferior a 1.0 em todos os anos após o ano de 2000, e o índice de liquidez corrente é superior a 1.0, pode se afirmar que a capacidade de realização do estoque, na projeção esperada, é essencial na capacidade de pagamento da empresa no curto prazo, tornando oscilações do mercado (taxas de câmbio, reduções acentuadas de demanda) um fator de suma importância na solvência da empresa. Ou seja, como os índices de 2001 a 2003 é inferior a 1.0, é necessário o estoque para equiparar as dívidas x créditos de curto prazo.
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO
Tempo necessário para receber os valores das vendas efetuadas, demonstra uma queda considerável a cada ano que se passa. A análise demonstra que a cada ano, a empresa conseguiu uma importante diminuição do prazo em questão, possibilitando o aumento da capacidade de liquidez imediata e, na diminuição da utilização dos recursos de terceiros,
PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM
Demonstra quantos dias em média, os produtos ficam na empresa prontos antes de serem vendidos. Na análise, nota-se que a empresa possui a necessidade de melhoria, de diminuir o prazo de estocagem, uma vez que foi visto na análise de liquidez geral, que a utilização de recursos de terceiros na operação é essencial para o funcionamento das operações, levando a gastos desnecessários. Nos anos de 2000 a 2001, era um prazo médio de estocagem estável, um prazo que acompanhava os anos anteriores, e em 2002 houve um grande aumento de prazo de estocagem, talvez pelo aumento de produção e a não absorção imediata do mercado, e, em 2003, houve novamente uma queda e estabilização no prazo médio de estocagem.
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO
Demonstra em quantos dias em média, a empresa demora para pagar seus fornecedores de matéria prima, produtos ou mercadorias.
ENDIVIDAMENTO
Mede a proporção dos ativos totais da empresa, financiados por credores, por capital de terceiros. Na empresa, nota-se que a utilização desses recursos é necessária, uma vez que empréstimos, financiamentos e debêntures a curto e longo prazo representam mais de 50% (análise vertical) sobre o valor de passivo total. Seria interessante financeiramente a diminuição do capital de terceiros para diminuição de custos.
COMPOSIÇÃO DE EXIGIBILIDADE
Mostra a relação entre o passivo de curto prazo e o passivo total. Ou seja, o percentual do passivo de curto prazo utilizado no financiamento de terceiros. Analisando os resultados, nota-se que o endividamento sobre o capital de terceiros no curto prazo, só aumentou. Nota-se também uma grande diferença no ano de 2002, possivelmente pelo investimento de algum maquinário.
MARGEM BRUTA
Mede a rentabilidade das vendas, após as deduções (impostos, devoluções e descontos incondicionais) e do custo do produto vendido. Na análise, nota-se uma variação considerável a cada ano, mostrando certa instabilidade, sendo necessário um estudo para verificar o motivo de não existir uma certa regularidade no decorrer dos anos, podendo ter sido diretamente afetado pelo ano de 2001 e sua instabilidade financeira (ataques terroristas).
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