Quem mexeu no meu queijo?

Resenha do Filme “Quem mexeu no meu queijo?”

È um filme sobre hábitos e mudanças, e nos faz refletir sobre o que queremos para o futuro e o que estamos fazendo para que isto aconteça.

O filme se passa em um labirinto, o que seria esse labirinto? O labirinto é a nossa vida de um modo geral, vida profissional ou vida pessoal e o caminho que percorremos todos os dias em busca de nosso objetivo, esse objetivo é representado no filme pelo “queijo”.

Todos os dias acordamos e seguimos em busca de nosso objetivo (queijo), porém existe dois tipos de pessoas: as que seguem unicamente seus instintos (os ratos), indo sempre em busca de seus ideais, independentemente das situações adversas e as pessoas mais complexas que pesam os prós e os contras e muitas vezes acabam criando obstáculos que não existem por medo de arriscar e perder situações de falsa comodidade (os duendes: Hem e Haw).

Mesmo sendo, essas pessoas tão “acomodadas”, com essa falsa comodidade, sempre tem quem em determinado momento, percebe que seu processo evolutivo, tanto pessoal como profissional, está estagnado e então percebe que o “queijo velho” acabou e tem que ir em busca de seu “queijo novo”, novos ideais, novas metas, pessoal e profissional, (Haw).

Ainda assim tem quem se mantêm firme achando que a situação atual é a melhor, simplesmente porque é cômoda, mesmo reclamando diariamente da condição em que vive, tanto pessoal,como profissionalmente, (Hem).

E tem também quem se contente com pouco (migalhas) e quando chega a um determinado ponto e acha que já é o suficiente, mesmo não estando verdadeiramente satisfeito e sabendo ainda que é capaz de conseguir algo maior e melhor.

“Quem mexeu no meu queijo?” e a administração

A administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e contratar o trabalho dos membros da organização.

O papel do administrador é ser condutor do negócio e o “navegador em um oceano de oportunidades e ameaças” que constituem o entorno do negócio (ambiente).

Na parábola proposta pelo filme, os quatro personagens estão em busca de um mesmo objetivo: um posto repleto de queijo. Para os homenzinhos, Hem e Haw, o queijo é uma metáfora que representa o que eles procuram na vida, seja algo material, um relacionamento, um cargo em uma empresa, etc.

No entanto, os personagens esquecem de que, à medida que fazem uso do queijo, este vai acabando, ou melhor, desgastando. Ao perceberem que o queijo terminou, cada um toma uma atitude diferente - da mesma maneira que cada um de nós, que também assumimos posturas diferentes diante de uma dificuldade, uma mudança. O filme passa, então, a mostrar como cada personagem lida com a mudança e como eles reagem a ela.

E é justamente ai que entra o conceito de administração no filme, o duende Haw tem que aprender com adversidade a administrar o seu “queijo”, planejando, organizando e dirigindo o “queijo” que ele encontra dentro do novo depósito, para que assim ele não volte a ficar sem queijo e se caso o queijo começar a acabar ele já vai estar preparado para voltar ao labirinto e encontrar mais “queijo novo”.