RESENHA DE FILME MARGIN CALL
Por: Natália Almeida • 13/10/2020 • Trabalho acadêmico • 503 Palavras (3 Páginas) • 402 Visualizações
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Natalia Cristina Fidelis de Almeida
Esse filme retrata uma firma de investimentos que por sua vez teve 80% de sua força de trabalho demitida. Uma das vítimas é Eric ele é um analista de riscos sênior que assim como muitos de seus colegas foi incapaz de enxergar que o mercado imobiliário americano era tão frágil quanto uma casa de cartas de baralho.
Todos eles faziam parte do esquema de negociatas que ao mesmo tempo em que rendia gigantescos lucros e bônus para sua empresa, ajudava também a levar o país à bancarrota.
Eric disfarçadamente entrega um pen drive para Peter um analista que não estava na leva de demitidos. Quando Peter acessa o conteúdo do pen drive, a informação contida lá o perturba profundamente. E com razão. Enquanto o escritório está vazio e os sobreviventes estão festejando o fato de não terem sido despedidos, Peter constata que a firma e o mercado estão claramente na beira do abismo.
Essas informações basicamente são os registros de todos os períodos da empresa e Eric estava tentando extrair desses números níveis de volatilidade que ficam fora do modelo padrão de VAR, calculando assim os níveis de volatilidade utilizando as amostras históricas esticando em até 10 a 15% no máximo. E eles começaram a testar essas amostras e quando for na direção errada o prejuízo calculado será maior que o capital da empresa, Ele entra em contato com seu supervisor, Will, que após dar uma olhada nos números liga para o seu próprio chefe, Sam. Outros também são convocados para uma reunião de emergência em plena madrugada, incluindo o CEO da empresa.
Não é preciso conhecer a fundo o mercado imobiliário para entender o andamento do filme. John gosta que "fale comigo em termos simples", porque seu trabalho requer que ele gerencie a corporação, mas não necessariamente entenda o negócio. Ou seja, ele personifica o leigo espectador, de certa forma. Cabe a John ordenar que sua companhia comece a se livrar dos títulos de investimento sem valor antes que a notícia se espalhe e todos descubram que a empresa não vale mais nem um centavo. Ou seja, o que John essencialmente está fazendo, é trair seus clientes. O ápice desta falta de ética se materializa principalmente quando passamos a ter a consciência de que diversas firmas criaram fundos de pensão já com a intenção de irem à falência, só para fazerem mais dinheiro apostando contra o mercado imobiliário americano. Estes fundos de investimento eram abastecidos por títulos imprestáveis que por sua vez eram vendidos aos clientes, com o total conhecimento das empresas responsáveis e seus representantes. Estas corporações são amorais e existem somente para sobreviver e prosperar, independente do custo humano da equação, funciona em sua grande parte na base da desonestidade e ganância. Iron fala que sua própria estabilidade financeira é inabalável, que considera seu trabalho um exercício amoral, e que chegou ao topo principalmente pelo fato de não dar a mínima para as pessoas. Afinal, um bom executivo corporativo precisa ter uma veia de crueldade.
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