A ÉTICA E SUSTENTABILIDADE
Por: Jean Carlo Dal Bianco Gaviolli • 31/10/2022 • Trabalho acadêmico • 10.598 Palavras (43 Páginas) • 115 Visualizações
[pic 1][pic 2]
Atividade individual
Estudante: |
Disciplina: Ética e Sustentabilidade |
Turma: |
Matriz de resposta |
RELATÓRIO Empresa: VBN – Setor TEXTIL. Localização: São José dos Campos - SP O presente relatório tem como escopo apresentar à empresa VBN do setor Têxtil, uma nova abordagem sustentável e socialmente responsável com base na ética, quanto as suas operações, tomadas de decisão, processos e procedimentos e negócios, como o claro objetivo de não só formar uma boa reputação com base na imagem que se apresentará aos stakeholders, mas principalmente e talvez o mais importante, tornar a empresa VBN uma empresa cidadã. BREVE RELATO DO CASO: A Empresa VBN nos últimos anos, devido a pressão social de stakeholders e interna de alguns acionista, vem demonstrando interesse em aperfeiçoar medidas sustentáveis e de responsabilidade social, haja vista alguns problemas que sucederam no decorrer dos últimos anos, como por exemplo a ocorrências de assédios morais e desrespeito a dignidade da pessoa humana, seja de funcionário e até stakeholders, fazendo com que a empresa perdesse talentos, sofresse prejuízos com a saída de clientes que não via na VBN uma empresa séria e comprometida com causas sociais e ética, além de ter sofrido ações judiciais e como isso, prejuízos legais, devido à ausência de um controle e análise de risco. A VBN é uma importante empresa do setor têxtil, mas o seu crescimento econômico fora comprometido devido à ausência da tomada de medidas moderna, eficiente e eficaz no que concerne a sustentabilidade e responsabilidade social e atuações morais e éticas. ESTRUTURA DO RELATÓRIO: O relatório se se estruturará da seguinte forma, para uma abordagem mais otimizada das adoções das medidas a serem indicadas.
Ainda, com o intuito de conferir ao relatório uma linguagem mais clara, para que todos os agentes da empresa Têxtil VBN possam compreender, será adotado no desenvolvimento do trabalho elementos conceituais bem como, a relevância no cenário contemporâneo, das medidas indicadas as quais a empresa deveria adotar no seu modelo de negócio.
Após analisar a estrutura organizacional da empresa VBN, constatou-se um déficit de programas e sistemas que visassem adequar a empresa ao mercado competitivo, inclusive, medidas que lhe trariam vantagem competitiva. Contudo, com a déficit a empresa iniciou um declínio no tratamento ético a dignidade humana e a diversidade. Necessário definir a ética: A ética é a reflexão da moral, mas respeitando a dignidade da pessoa humana e tentando universalizar conceitos metafísicos como o bem, dignidade, justiça, equidade, inclusão social e respeito a saúde. Ética é princípio, universal e sempre permanente, já a moral advém de costumes, cultura e modos, além de leis (legislação) por isso, temporários que vão evoluindo, se modificando conforme a sociedade muda. Uma empresa e seus funcionários podem ter sua moral, seus modos e cultura, porém devem, mesmo sempre agir com a ética da profissão e com a ética orientada no respeito a dignidade humana, diversidade, justiça, equidade, retidão, e respeito a vida e saúde e hoje em dia, em respeito a natureza, recursos naturais e ecossistemas, pois, eles garante a continuação do indivíduo e a perpetuação da humanidade. Definido o conceito da ética e da moral, para melhor compreensão do relatório, necessário abordar os problemas encontrados na VBN e algumas ações que podem ser tomadas para garantir à VBN o cumprimento de responsabilidade corporativa e sustentável. Dentre os problemas detectados encontra-se alguns de grande impacto a imagem, reputação e a economia da empresa, são eles:
Esses problemas serão melhores abordados, com suas respectivas soluções, por ora, se faz necessário indicar a empresa os caminhos a serem seguidos para corrigir tais problemas, prevenir a nova ocorrência de tais problemas, detectar sua ocorrência e remediá-los com prioridade. Devido ao histórico da empresa, será adotado na aplicação da ética a qual a empresa passará a cumprir, o entendimento da razão privada e pública Kantiana, para que assim, a priori a empresa cumpra aquilo que deve ser feito, porém, sempre se questionando das melhores práticas e aperfeiçoando o programa de compliance, sustentabilidade e responsabilidade social os quais deve adotar na sua visão, valores, metas, objetivos e negócios. Posto isto, segue as sugestões de programas que a empresa VBN tem que adotar.
A boa governança corporativa compreende a relação ética, respeitosas, integra, honesta, transparente e pautada no diálogo entre os agentes da empresa, que são os acionistas, membros da alta administração, diretores, presidente (CEO’s), conselho de administração, conselho fiscal, relação essa que impacta de forma direta na gestão consciente, justa e transparente no controle e administração da empresa no que concerne a negócios, administração de funcionários e nos recursos tangíveis como materiais, naturais e financeiros e os intangíveis como a boa reputação, marca da empresa e as pessoas que fazem parte do quadro de funcionários, colaboradores e terceiros, uma vez que a dignidade da pessoa humana e o talento que cada um possui, é intangível. A boa governança corporativa tem como escopo garantir a perenidade, sustentabilidade e continuidade da empresa, sendo que isso se dá, quando a empresa entende que os princípios éticos devem estar alinhados aos interesses, objetivos, missão e valores da empresa. Como princípios éticos, há uma infinidade, contudo, para o presente relatório, se destaca alguns, com base nos problemas recentes enfrentados pela empresa, dignidade da pessoa humana, justiça, isonomia, equidade, liberdade, respeito, inclusão social, saúde física mental e paz social, todos voltados no respeito a vida, a dignidade humana e as diferença de cada um, com o fito do bem estar individual que impacta no bem estar social. A boa governa corporativa se implementa por meio de 4 princípios, segundo a IBGC (Instituto Brasileiro De Governança Corporativa)[1] Transparência: A maior virtude desse princípio é o seu objetivo, pois, aos stakeholders, deve ser informado todos os dados, informações no tocante a tudo da empresa, ou seja, não basta só dados e informações econômicos, balanços financeiros, mas também dados e informações dos intangíveis, como socioeconômico e ambiental, dados dos funcionários, todos aqueles que visam a organização da empresa e a sua continuidade, com foco na transparência, os gestores podem avaliar por meio de indicadores e relatórios tudo o que a empresa, fez, faz e deve mudar para se adequar a necessidade e exigência de demais stakeholders. Ainda, não basta só cumprir exigência legais advindas de contrato e estatuto social, mas sim, fornecer aos gestores e até funcionários e terceiros (a esses últimos, até o limite que não prejudique estratégias da empresa) dados e informações importantes sobre a empresa para que se adeque modos e processos de trabalho e focar por vezes no que realmente está falho e pode gerar riscos. Equidade: O tratamento e relação de agência e os demais stakeholders deve-se realizar isonomicamente e de forma justa, sempre levando em consideração direitos, deveres, interesses, expectativas e as necessidades. Todos dentro de uma empresa, ou fora dela, tem suas expectativas, para com a empresa, seus interesses de ganhos, seus deveres pautados em obrigações legais, contratuais ou ainda na ética (teoria kantiana privada) e seus direitos e a todos se destina um tratamento respeitoso, justo e isonômico. Prestação de Contas (accountability): Um dos princípios da ética segundo o socialista Max Weber, é a pessoa responder pelas consequências de seus atos, é uma assunção de responsabilidade e em casos de atos ruins, punições, em caso de atos éticos a pessoa, que no caso é a empresa colher os louros da glória. Accountability é exatamente isso, o gestor, presta contas de seus atos e se verificado dentro da ética e da moralidade desvios ou atos inaceitáveis, o gestor deve responder pela má gestão e por seus atos equivocados. Os atos também, se compreende como omissões, naquilo que o gestor deixou de fazer, denunciar, praticar. Ademais, importante consignar que no ambiente corporativo, cada um detêm uma função, por assim, se um funcionário não tem o controle de determinada situação, não tem poder de mando ou gestão, mas presenciou algo inaceitável que desrespeita a ética , moralidade e leis além do código de conduta ética da empresa, cabe ao funcionário reportar a área que cuida de tal situação, para assim, os gestores responsáveis tomarem as providência em relação a situação reportada pelo funcionário. Responsabilidade corporativa: Sabe-se que a empresa visa e precisa de lucro para sua sobrevivência, mas lucro por lucro, segundo um modelo moral pré-convencional, não se encaixa mais na sociedade atual, devendo a empresa adotar o modelo pós-convencional. Assim, é dever dos gestores saberem gerir, controlar, preservar e aumentar os recursos da empresa, seja recursos financeiros, natural e humano, ainda, cabe aos gestores saberem prever eventos negativos com o fito de reduzir risco e prejuízos senão minimizá-los ou ainda, eventos positivos, saber aproveitá-los para gerar riquezas e oportunidades de crescimento para a empresa. O equilíbrio e perenidade nas ações dos gestores, é de suma importância para a continuidade da empresa. Questões voltadas a responsabilidade social e sustentabilidade, que serão discutidas mais para frente, também devem fazer parte da responsabilidade corporativa, com o fito de transforma a empresa em uma cidadã. A boa governança corporativa tem que estabelecer na VBN uma cultura de diálogo, transparência, responsabilidade com recursos e atitudes, honestidade, retidão, respeito com o fito de inserir na empresa uma cultura de paz e resolução de conflitos, com o maior escopo de permitir a continuidade da empresa de forma perene e sustentável, proporcionando a ela, o alcance de seus objetivos. Todos os stakeholders são importantes, portanto, entender as exigências e necessidade de cada um, desde que eticamente permitido e convergir esses interesses para as tomadas de decisão, visão, valores e missão da empresa é um passo necessário para a aplicação da boa governança corporativa. Como cultura de paz, um conceito geral, tecido pela UNESCO, preceitua que são os valores, atitudes, comportamentos, tradições que respeitam a vida, a não violência, por meio da educação, cooperação e diálogo.[2] Tendo agora a VBN entendido a necessidade da governança corporativa, passa-se as demais soluções que se ligam intrinsecamente a governança corporativa.
Estar em compliance é cumprir regras, diretrizes e normas externas (leis, medias, atos, decretos, etc.) e internas, códigos de conduta ética, missões, valores, estatutos, orientações. Já o risco de compliance, é definido como risco legal, são as sanções, prejuízos financeiros e de reputação que a empresa poderá sofrer caso descumpra normas externas e internas. Conforme se constatou, a VBN não possui um programa de compliance completo, pois, falta estruturas do compliance, o que ocasionou a ocorrência de assédio moral na empresa. Dentre as ausências constatadas e que precisam ser implementadas estão:
O programa de compliance, por meio do código de conduta ética, além de constante investigação de possíveis condutas antiética, por meio de auditorias e controles, treinamentos e monitoramento, canais de denúncia e não cumulação de cargos estratégicos, é uma ferramenta de suma importância para garantir a condução da empresa orientada para princípios éticos e respeitando a moralidade. O programa de compliance vai evitar que condutas como assédio moral voltem a se repetir na empresa e se voltarem a ocorrer, o canal de denúncia tem que ser efetivo e eficaz para o mais rápido possível a empresa por meio de seus gestores possam tomar as devidas providências e punir aquele que não cumpriu com a ética empresarial. Nos dias atuais, ter um programa de compliance, é uma vantagem competitiva, muitas empresas no Brasil não têm como ainda não pensam em implementar, e logicamente, os dias dessas empresas a longo prazo podem estar contados. Há muitos investidores, parceiros de negócio, outras empresas e inclusive consumidores que exigem que uma empresa tenha não só o programa de compliance para poder fazer negócio, mas também medidas efetivas de combate a corrupção, fraudes, desvios de conduta. Ter um programa de compliance mostra a seriedade e confiabilidade da empresa na tomada de decisões orientadas a ética, a empresa constrói a sua estrutura organizacional pautada em diálogo e administração de conflitos, evitando assim, problemas desnecessários na tomada de decisões o que poderia afastar um investir potencial. A empresa com um programa de compliance faz transparecer o seu caráter que a partir do momento que é vista por todos, os stakeholders sentem à vontade e necessidade de fazer parte da empresa, o que atrai não só investidores, mas também, talentos que ajudarão a empresa a crescer mais e mais. O programa de compliance não significa somente cumprir leis do país ou região e normas internas, vai além, significa dizer que a orientação da empresa está pautada na ética, que vai além do que é moral, do que é lei, cumprir a ética é a reflexão da moral, mas respeitando a dignidade da pessoa humana e tentando universalizar conceitos metafísicos como o bem, dignidade, justiça, equidade, inclusão social e respeito a saúde. A ética busca o bem-estar do indivíduo de tal forma que impacta na convivência coletiva na sociedade. O comprometimento da alta administração é fundamental para a efetividade do programa, sendo tal importância analisada mais à frente.
Talvez a maior dificuldade que uma empresa tenha em implementar uma gestão ética é a falta de engajamento da alta administração, por meio de exemplos, com práticas, atitudes orientadas a ética e a moral. De nada prestaria todo um programa de compliance se a alta administração, aqueles que detêm o poder de mando e gestão da empresa, inclusive gerente e coordenadores, mesmo que em níveis hierárquicos mais baixos, não se comprometam a cumprir norma interna da empresa, seja código de conduta ética, diretrizes ou ainda leis e decretos emanados do poder legislativo e executivo. Em que pese todos terem que estar envolvidos, engajados e comprometidos em cumprir com as normas internas da empresa, com o fito de assim se cumprir, missão, valores e visão, além de pactuar-se negócios, processos e procedimentos orientados a ética, acelerando o crescimento da empresa, a alta administração e todos aqueles que detém o poder de gestão, devem ser os primeiros a dar o exemplo, seja com atitudes diárias e corriqueiras, seja com atos espontâneos mesmo que esporádicos, mas que sejam verdadeiros e honesto. A retidão e comprometimento da alta administração e gestores, trazem para a empresa a confiabilidade. Quando um funcionário, terceiro, fornecedor, investidor, governo, instituições do terceiro setor acreditam e sentem confiança nos atos de gestão da administração de uma empresa, tais stakeholders entre outros, passam a se identificar com a empresa, passam a confiar no trabalho e enxergam resultados incríveis voltados para a sustentabilidade e responsabilidade social. Passam a crer que na empresa que a administração está engajada a um trabalho sério, digno e respeito sendo feito, fazendo com que a confiabilidade se torne fidelização. Os consumidores passam a compra só da empresa que está comprometida com os valores éticos no seu modo operandis e não somente como empresa na busca do lucro. Os funcionários e terceiros que lá trabalham, passam a adotar comportamento mais éticos, morais, respeitosos pois entendem que se assim não fizerem, naquela empresa não terá espaço, já que a alta administração não tolerará desvios de comportamentos. Investidores passam a acreditar que a seriedade na qual o gestor da empresa conduz os negócios, lhe trará retorno financeiro e ainda, que o dinheiro investido não sumirá, se desviará ou será indevidamente aplicado. O comprometimento da alta administração é uma atitude obrigatória, inclusive para se evitar, mitigar e corrigir riscos. Quanto a uma das necessidade da VBN, a de ter mais diversidade, cabe a alta administração, abrir vagas internas na empresa, para cargos de gestão (coordenadoria, diretoria, gerência), com foco na diversidade, ou seja, garantir, que mulheres, pessoas negras e até pessoas transsexuais, possam ter o direito de disputar de forma isonômica e com equidade a ocupação em uma vaga de gestão. A vaga pode ser criada pela alta administração, para gerir setores em deficiência ou sem um controle muito efetivo ou ainda, com a saída de algum diretor ou gerência, que a vaga seja ocupada por alguma dessa pessoas. A diversidade traz pluralidade de ideias, de pensamento, novas forma de agir, raciocinar, novos modelos mentais, novas experiência que por vezes podem ser estratégicas a empresa, pois asseguram no público consumidor uma identificação. Veja que com o comprometimento da alta administração é que o compliance realmente pode ser integrado a todas áreas da empresa. Não se deve pensar em compliance apenas para algumas áreas como a jurídica, financeira ou de conta a pagar, o compliance é de toda a empresa e serve para toda a empresa. Mas cabe, aos gestores, a alta administração, como facilitadores, orientadores, abrir as portas para todas as áreas da empresa, para a entrada do compliance. Para a empresa VBN ter conhecimento do mercado de negócio e da importância da participação da alta administração e seu engajamento nas práticas éticas, em 2019, o site MIGALHAS, trouxe estudo sobre as empresas brasileiras e um cenário global, quanto ao compliance em decisões estratégicas,[3] vejamos os dados da pesquisa: Participação do compliance em investimentos bilionários: Empresas brasileiras: 57% Cenário Global: 43% Relutar em falar a respeito de compliance: Gestores brasileiros: 53% Gestores no cenário global: 40% Falta de integração de toda a empresa ao programa de compliance: Empresas brasileiras: 68% Empresas no cenário global: 51% Questões de compliance como sendo apenas da área de compliance, para 74% dos gestores brasileiros. Os dados são indicadores, que demonstra que a falta de apoio, engajamento da alta administração pode comprometer todo um programa de compliance, que de nada servirá se não for para atender toda a empresa, e assim deixará de ser efetivo para a tomada de decisão nos negócios trazendo para a empresa, risco e ameaças que poderiam ser evitadas, com prejuízos financeiros, impostos, multas, perda de clientes, investidores, imagem prejudicada e reputação abalada e ainda, perda de talentos no seu corpo de funcionários. Assim, para que um programa de compliance seja um norte, um orientador, necessário que a alta administração facilite e se empenhe em dar o exemplo com atitudes ética e ainda promova a aplicação do compliance em todos os setores e áreas da empresa. D) FORTALECIMENTO DA COMUNICAÇÃO INTERNA: A comunicação interna é mais uma ferramenta necessária para garantir a fluência de informações claras e objetivas que buscam a tomada de atitudes e decisões pautadas na ética, além da solução de conflitos. Casos como assédio moral, desrespeito as diferenças e a saúde física e mental de funcionários, poderiam ter outro contorno caso houvesse uma comunicação interna assertiva dentro da VBN. Não basta só o engajamento da alta administração e o seu comprometimento na aplicação de um programa de compliance e tomada de atitudes pautas na ética, se tais atitudes e até o programa de compliance não fora compartilhado com todos. Se sabe que a falta de comunicação, seja o assunto mais simples, leva setores, equipes e membros de equipe e funcionários a terem conflitos e agirem de modo contrário a um código de conduta ética. Mas eis a questão, o funcionário tem conhecimento do código de conduta ética que existe na empresa, e se tem, ele sabe a respeito do teor, quais condutas e punições? Nesse caso é que se enquadra a comunicação. Ela pode ser realizada de diversas formas, sem que uma exclusa a outra, sendo complementares. A comunicação pode ser por e-mail, disponibilização de informações a respeito do código de conduta ética, outras normativas interna além de leis, decretos, tudo disponibilizados no site institucional da empresa ou apenas na intranet da empresa. Pode ser realizada a comunicação por meio de reuniões, conversas informais em espaço destinados ao um convívio mais livre e solto de amarras formais da empresa, como em espaços com foco na interação entre líderes, gestores, funcionários e até fornecedores. A comunicação pode se dar por meio de palestra ou workshops. Toda e qualquer forma de comunicação desde que clara, objetiva, direta e assertiva, ensinando, orientando o que é a ética, o que é o código de conduta ética e seu teor, leis e decretos que se aplicam em determinados setores, é uma comunicação válida. A comunicação, é uma forma de prevenir riscos, ameaças e problemas. A comunicação ainda, tem que ter o engajamento da alta administração, dos gestores, coordenadores e diretores, pois eles transmitem e compartilham os valores, missões e visão da empresa com base no código de conduta ética a todos os demais funcionários, são eles que além de darem o exemplo com atitudes, que autorizam o compartilhamento de dados, informações aos demais setores da empresa. Se no caso em análise da VBN tivesse havida uma comunicação mais assertiva, seria possível prevenir os casos de assédio moral, uma vez que o assediador, sabendo da existência de um código de conduta e qual punição poderia sofrer, além das consequência de sua atitude para a empresa, como ação trabalhista e indenizações, e consequência para a vida do assediado, como depressão, Burnout, síndrome do pânico entre outras doenças psicológicas, o assediador pensaria antes de agir, tomando o devido cuidado, mesmo que contragosto, em agir ao menos de forma moral, mas impulsionado pela ética empresarial. E) DUE DILIGENCE: Due diligence nada mais é que uma investigação prévia, antes da empresa assumir um compromisso, fechar um contrato, realizar uma contratação de funcionário ou fornecedor. A empresa, faz uma pesquisa sobre o histórico de alguma empresa com quem está formalizando contrato ou sobre a vida do candidato à vaga de emprego, com o escopo de verificar seus antecedentes para verificar seu há algum passado ou histórico que comprometa a contratação ou vá de encontro com os valores da empresa. No caso da VBN com as ocorrência de assédio moral e falta de diversidade na empresa, caberia a VBN no momento da contratação, realizar com o candidato um teste de perfil, realizar perguntas específicas sobre situações para verificar se aquele candidato seria um possível ofensor que possa se tornar assediador, pesquisar sobre a vida dele. Quanto a falta de diversidade dentro da empresa, tendo a VBN a concepção de que é necessário mais diversidade, na entrevista de emprego para possíveis líderes, coordenadores ou gerente e ainda, até para a realização de promoções de alguém interno, verificar como o que o possível candidato pensa a respeito de diversidade, como ele trabalharia com conflitos oriundos dessa diversidade. Assim, due diligence, é uma ferramenta preventiva para assegurar a empresa a contratação ou promoção de candidatos que respeitem o próximo, respeite a dignidade humana, respeite as diferenças e saiba trabalhar com diversidade e promover um bom ambiente de trabalho. F) ANÁLISE DE RISCO (RISK ASSESSMENT): Uma das formas de agir de forma ética, garantindo a dignidade da pessoa humana, a diversidade, conseguindo refutar ações como dano moral, é a empresa ter um controle de risco. O controle de risco, tanto pode estar vinculado ao setor de compliance, como ter um setor exclusivo para tal ou ainda, e concomitantemente, estar atrelado em cada ato, processo, procedimento, atividade rotineira que cada funcionário da empresa realiza e sob supervisão. O controle de risco ele tem como pilares a) prevenir, b) detectar c) corrigir (sanções e novas orientações do que não fazer) e impedir novas ocorrências (manutenção do sistema de análise de risco, realizando monitoramento contínuo). Como o controle de risco, faz análise do processo de risco, quando se levanta todas e imagináveis, mas não infinitas situações, eventos possíveis que possa ocorrer na empresa e que traga risco bem como se analisa quais consequência e impactos esses riscos analisados podem trazer a empresa. Com os riscos mapeados, se está fazendo a prevenção, na qual cada funcionário e o setor de compliance fica atento a ocorrência dos possíveis eventos que acionarão o gatilho para o risco previsto. Com o risco ocorrendo, rapidamente a empresa deve tomar as medidas, ou seja, ela detecta o risco previsto e que está ocorrendo, e assim, corrigi aquele evento risco. Com o evento risco mapeado e a empresa verificando que ele ocorreu em determinado setor, necessário fazer o monitoramento para que ele não mais ocorra. No caso do problema da empresa, a ocorrência do assédio moral, o controle de risco poderia ser realizado por supervisores e até outros funcionários ligado à aquele que praticou o assédio, pois, tendo testemunhando uma ocorrência de algum desvio, seja uma situação apenas de descontrole emocional em relação ao ofensor frente ao ofendido, caberia ao supervisor ou gerente conversar com o possível futuro assediador, para que se controle, para que não cometa mais nenhum ato ofensivo, para que trate com dignidade e respeito aquela pessoa que acabou de ser ofendida, ou ainda, explicando a respeito do assédio moral, suas consequência para o assediador, empresa e assediado, e como o código de conduta ética aborda a respeito e sobre punições. Os demais funcionários, poderiam, se valer dos canais de denúncia para delatar o ofensor com potencial assediador moral. Veja que aqui, a análise de risco se mescla com a comunicação assertiva que a empresa deva ter, com o programa de compliance, com canais de denúncia, com responsabilidade corporativa, com auditoria. Todas essas ferramentas podem fazer parte da gestão de risco, com o fito de evitar situações iguais ao do assédio moral. Num primeiro momento o assediador é apenas um ofensor, uma pessoa que perdeu o controle e maculou outra pessoa, contudo, se nada for feito, a ofensa passa para um dano moral e um assédio, pois reiterada. O controle de risco consegue por meio de indicativos, dados, informações, levantar possíveis ameaças e riscos dentro da empresa, impedir a ocorrência do assédio moral em qualquer setor, jurídico, financeiro, marketing, vendas e com isso, por meio do compliance, promover, como escopo de prevenir, reuniões, conversas em particular com possíveis futuros assediadores, palestras e até punições severas ao ofensor em caso de um descontrole emocional que resulte em uma situação crítica. No caso do assédio moral, a empresa conseguindo detectar previamente a sua ocorrência, assegurará a dignidade da pessoa humana, pois o risco não precisa ocorrer, basta ser evitado para que o ser humano tenha a sua dignidade respeitada, pois o funcionário estará bem consigo mesmo, o que traz uma convívio e ambiente de trabalho saudável e perene, imbuído de respeito. Quanto a diversidade, a análise de risco também poderão operar, e inclusive pode ajudar a empresa a não só evitar passível trabalhista com ações judiciais nesse sentido, mas como melhorar, o ambiente de trabalho. A empresa VBN por ser do setor têxtil, entende que diversidade é todo o seu público de consumidores, pois as roupas e tecidos que fabrica atenderão a homens, mulheres, público LGBT+, obesos, idosos, negros, pardos e brancos, diferentes gerações (Z, millenials, baby boomers), nacionalidades, a diversidade é a raiz que sustenta a árvore VBN. Então, porquê não ter uma gama de funcionários, colaboradores e terceiros que sejam diversos entre si, e mais, por que não os ter em seus cargos de gestão. A diversidade traz representação, para aqueles subordinados a alguém fora dos padrões adotados pelas empresas. A diversidade traz novos valores, ideias, pensamentos, mesclando o ambiente de trabalho fazendo-o mais próspero, contemporâneo, cosmopolita. Mas, claramente que qualquer ato, ofensa, discriminação que atente a diversidade é fomento para uma ação trabalhista, por isso, a empresa tem que promover a diversidade mas lembrando que ainda sim, infelizmente há risco de ocorrer discriminações, por isso, com a análise de risco, a empresa pode prever possíveis ocorrência e controlá-las. Não obstante, já pensando em possíveis ações trabalhista, com fulcro na análise e controle de risco, cabe a empresa ter um seguro para cobrir despesas trabalhista para casos como assédio moral, sexual, discriminação. Obviamente que a contratação de um seguro não é barata, por isso, a empresa tem meios precificar seus produtos, incluir gastos que teve para produzi-lo, inclusive o gasto com seguro, perfazendo assim, uma análise de risco completa. A análise de risco existe para subsidiar a empresa em quais áreas e setores há maior probabilidade de ocorrência de risco, sendo que nessas áreas a atenção deve ser maior, mais focada para mitigar ou reduzir o risco.
Eis uma excelente forma de garantir o respeito à dignidade da pessoa humana, promover a diversidade dentro da empresa, a inclusão social, atender as necessidade da comunidade ao entorno da empresa e ainda, tomar decisões, ter processos de produção, e proceder com negociações pautados na ética fazendo com que a empresa deixe de ser um mero CNPJ para uma empresa cidadã, uma empresa pessoa jurídica com alma. Claramente que a sustentabilidade e responsabilidade social ajudam a na imagem positiva da empresa, garantindo assim uma reputação de empresa cidadã, uma empresa exemplo a ser seguida, a luz do que a Natura, Boticário e Unilever são. Contudo, conforme já exposto, essa vontade de fazer a diferença, tem que partir da alta administração, dos gestores da empresa que com seus exemplos, atitudes e a real vontade de querer mudar a sociedade para a melhor, e garantir que a empresa tenha no seu modo operandis, visão, valores, missão, metas e objetivos com base total em valores éticos, para assim ser capaz da empresa mudar a sociedade e o contrário também se mostra verdadeiro, a sociedade igualmente busca retidão, honestidade, práticas ambientais limpas de fato, práticas sociais que realmente ajudem a mudar a comunidade, capazes de mudar uma empresa (não só greenwashing ou esporádicas ações filantrópicas) Já não se aceita mais valores morais pré-convencionais que são aqueles que a empresa somente busca o lucro, o ainda os convencionais, que se distinguem por serem aqueles que a empresa age com ética, sim, mas por que é forçada por meio de contratos, leis, decretos e até um código de conduta ética, pagam seus imposto e basta. A real necessidade dos stakeholders são as empresas pós convencionais, aqueles que agem com ética porquê querem, mudam a sua visão, missão, valores e modo de trabalhar pois entendem que as necessidades da sociedade são mais importantes e insere essas necessidades na sua cadeia produtiva. A VBN tem total capacidade e maturidade de passar de uma empresa convencional que até tem seus problemas jurídicos, ambientais devido à ausência de cumprimento do código de conduta ética, para uma empresa nos moldes da moralidade pós-convencional. A frente, será defino alguns conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social e uma melhor abordagem dos temas, contudo, a VBN tem que ter em consideração, que a os problemas que enfrenta como desrespeito a dignidade da pessoa humana, falta de diversidade, ausência de inclusão social, e alguns problemas ambientais, passam não só pela solução de uma governança corporativa, a adoção de um código de conduta ética, análises de risco e demais ferramentas, uma das soluções mais importantes é a empresas ser sustentável e socialmente responsável, como se analisa a seguir.
Durante a inspeção dessa consultoria, ficou evidenciado a total falta de ações ou projetos da empresa têxtil VBN no que concerne a responsabilidade social, isto é, ações voluntárias da empresa, por meio de seus gestores, que objetivam promover o bem-estar social, econômico e ambiental da comunidade ou região na qual a empresa está inserida. A perspectiva da empresa é ética, pois de fato, a VBN não tem obrigação legal de realizar ações em prol da sociedade e comunidade em seu entorno, contudo, por entender que suas ações podem impactar de forma benéfica a sociedade na qual está inserida, a VBN passa então a iniciar, fazer parte ou gerir ações e projetos sociais, econômicos ou ambientais com o escopo de resolver problemas e desenvolver a sociedade e comunidade, seja local, regional e até nacional, na qual participa. E VBN precisa, por meio da responsabilidade social, valorizar os seres humanos e preservar o meio ambiente, contribuindo para reduzir desigualdades. Obviamente que o crescimento econômico da empresa não pode ser deixado de lado, pois esse é um dos objetivos da empresa e até porquê, garante a empregabilidade e o sustento de inúmeras famílias, mas deve, a VBN articular seu crescimento econômico com a responsabilidade social e ambiental. Para fins de orientação a VBN, esse relatório, adota o conceito de responsabilidade social dos autores Eduardo Soto Pineda e José Antonio Cárdenas Marroquiín na obra Ética nas Empresas: “O princípio que sustenta a responsabilidade social corporativa (RSC) refere-se ao compromisso que a organização tem com a sociedade em que desenvolve suas atividades, seja como instituição social, organização econômica particular ou como o conjunto de indivíduos que a integram. Em virtude deste compromisso, a empresa tem de assumir em cada momento os valores da sociedade e utilizá-los como critérios para orientar suas operações. Na atualidade, esses valores orientam a finalidade da empresa para o bem-estar social e obrigam que seu desempenho deva ser julgado não só em termos de rentabilidade econômica, mas também em função do efeito que suas atividades provocam nos âmbitos econômico, social e ambiental.”[4] Pois bem, da análise das atividades da empresa VBN, constatou-se que algumas ações, social e ambiental, podem contribuir para o desenvolvimento da sociedade e ambiental no ambiente no qual a empresa se localiza.
AÇÃO SOCIAL: Por meio de ação social, a empresa pode garantir a inclusividade social. Como já visto no presente relatório, a VBN vem sofrendo com acontecimentos de assédio moral, devido a algumas falhas no controle de condutas éticas da empresa, mas que, foram apresentas ferramentas para solucionar esse problema. Fora analisado também a questão da ausência de diversidade na empresa, e apresentada algumas soluções. Contudo, constatou-se a ausência de inclusividade social quanto a população local da comunidade a qual a empresa está situada. A empresa está localizada no Vale do Paraíba, cidade de São José dos Campos, porém, mais de 80% de seus funcionários, diretores, conselheiros, administradores, coordenadores são oriundos da cidade de São Paulo e Guarulhos, isto porquê, quando a empresa vai realizar uma contratação, ela não busca na comunidade local, futuros novos funcionários, ela primeiro ouve dos funcionários já existentes indicações de pessoas e currículos para trabalharem na empresa. Ora, se a empresa está localizada em São José dos Campos, Vale do Paraíba, riquíssima região do centro-interior do Estado de São Paulo, a empresa tem o dever de promover o desenvolvimento econômico e social local. Como já explanado, não basta mais a empresa pagar impostos para a cidade de São José dos Campos, cumprir normas legais e esquecer do seu compromisso social. Obviamente que a ação deve ser voluntária, por isso, o presente relatório, para indicar um caminho para a VBN. Portanto, o que se indica a VBN é que pare de contratar por indicação, apenas porquê um funcionário ou diretor indicou alguém para trabalhar na empresa, cabe a VBN, até mesmo por uma questão de Due Diligence, abrir processo seletivo voltado única e exclusivamente para as pessoas que vivem na comunidade local da Cidade de São José dos Campos ou até a Cidade de Jacareí, cidade essa muito próxima de São José dos Campos. Com um processo voltado para a comunidade local, a VBN não só estará oportunizando empregos para as pessoas que lá vivem, mas também, estará provendo o crescimento econômico da região, já que os funcionários oriundos da própria cidade, gastarão a maior parte de seus salários na própria cidade, seja em mercados, escolas particulares para filhos, universidades, compra de eletrônicos, móveis, abastecimento de veículos, uma infinidade de possibilidades. Com isso, ainda, a VBN estará assegurando o sustento de muitas famílias da comunidade local e promovendo inclusive o desenvolvimento educacional. Com as pessoas empregadas, muitas delas poderão iniciar cursos superiores, pós-graduação e cursos técnicos e profissionalizantes. Com esses cursos essas pessoas usarão os novos conhecimentos adquiridos dentro da própria VBN, ajudando no crescimento da empresa e dentro da comunidade local. Haverá um crescimento educacional que poderá ser aproveitado por outras empresas, já que pessoas poderão trocar de emprego, instituições do terceiro setor como ONG’s e Fundações, poderão se valer do conhecimento acadêmico das pessoas da comunidade local, pois agora, a comunidade já apresenta condições de contribuir para a realização de outras ações sociais. Essas pessoas, agora formadas poderão inclusive fazer parte de órgão do governo local, promovendo assim, uma melhora da prestação do serviço público. Portanto, a contribuição que a VBN pode ofertar empregando pessoas da comunidade local é tão imensa, tão complexa, tão positiva a ponto de atender e suprir a inúmeros déficits sociais da cidade. A ação da VBN se chama inclusividade social, pois ela não está atraindo pessoas apenas para fazer parte da empresa, não só, ela está incluindo pessoas na sociedade, pessoas que automaticamente contribuirão para o desenvolvimento social da cidade, do bairro, da pequena comunidade, de uma região inteira, a VBN está garantindo, provendo o desenvolvimento da dignidade da pessoa humana, tirando pessoa de situações difíceis, de desemprego, de miséria e atpé marginalizadas e alocando-as dentro da sociedade, fazendo delas pessoas essenciais para o desenvolvimento econômico e social de toda uma cidade. Assim, a ação da VBN extrapola a sua própria atividade como empresa, mas garante que lá no futuro haverá uma sociedade e futuras gerações que consumirão seus produtos, que trabalharão para ela, que continuarão o desenvolvimento socioeconômico da Cidade de São José dos Campos e região do Vale do Paraíba. AÇÃO AMBIENTAL: Por ser uma empresa do setor têxtil, a VBN acaba precisando de muitos corantes naturais para o tingimento de suas roupas, além claro de corantes sintéticos. Contudo, quando da realização da consultoria, verificou-se que a VBN não tem o costume de promover o reflorestamento ou replantio de árvores e plantas que lhe fornecem a coloração para o tingimento de seus tecidos. A VBN costuma compra de fornecedores que trazem os corantes de fora da cidade de São José dos Campos ou ainda do Estado de São Paulo, investindo considerável capital para tanto. Ainda, quando adquire as plantas e árvores que lhe fornecem os corantes de dentro da cidade, a VBN não se importa com o reflorestamento e replantio das áreas desmatadas pelos produtores locais, contribuindo a empresa com significativa parcela do desmatamento predatório, porém legalizado de áreas verdes. Como o escopo de orientar a VBN a ser ambientalmente responsável, foi elaborado algumas diretrizes para que a empresa possa continuar explorando áreas verdes dos produtores locais, contudo de forma consciente, e ajudando as áreas verdes a sempre estarem presente e em desenvolvimento. A VBN não precisará fazer aquisição de terras para si para garantir o replantio de arvores e plantas que lhe fornece os corantes. Contudo, a VBN deverá investir em sementes e mudas de plantas e árvores daquelas as quais lhe fornece os corantes naturais, entregando-as aos produtores locais, para que eles plantem nas terras que são deles. A VBN ainda, instruirá os produtores locais, ensinando-os como manejar, cuidar do replantio, para que não haja desperdício de mudas ou sementes. Com esse produtores locais, a VBN pode formalizar contrato de exclusividade ou até uma cooperativa ou associação, para que os referidos produtores não vendam as plantas e árvores a outras empresas, mas a razão se dá por um motivo maior, quando a VBN impede a venda dessas árvores e plantas a outras empresa, ela estará controlando o desmatamento, pois só ela é a compradora. Assim, a VBN não precisa compra tudo de uma vez, mas compra aos poucos, claro, dentro de suas estratégias de comércio e produção, mas quando a VBN passa compra aos poucos, haverá tempo para aquela área que foi desmatada volte a lhe fornecedor o insumo, volte a ter replantio. Ademais, a VBN não precisa compra só de um produtor local, ela, para garantir o desenvolvimento econômico de todos os produtores, pode adquirir um pouco de árvores e plantas de cada produtores, assim, ela sempre terá um grande estoque, ajudando economicamente cada produtor e mantendo sempre as áreas verdes e com tempo de replantio. Tal inicativa se coaduna com o fair trade. Tal ação ambiental denomina-se economia regenerativa, muito adotada pela Natura[5] no processo de produção de seus produtos, quando fornece a população local da Amazônia as sementes para replantio e os ensina a lida com a semente e as árvores. Essa ação pode até confundir-se um pouco com sustentabilidade, contudo, necessário entender que uma ação está intrinsecamente ligada a outra, uma influência a outra. Enquanto a sustentabilidade está ligada o desenvolvimento de negócios, processos, procedimentos e ações sustentáveis dentro da operação de uma empresa, a responsabilidade social corporativa se volta ao público externo, ou seja a ação sai de dentro da empresa e assume contorno externos para atingir e beneficiar a sociedade, e o contrário também se aplica, já que a sociedade, os stakeholders, passam a exigir da empresa atitudes mais éticas, mais sustentáveis e socialmente benéficas, a ponto da empresa trazer as ações de responsabilidade social para dentro do seu próprio negócio, mudando sua forma de agir, pensar, visão, valores e missão. Com base no plano de ação, tanto para a responsabilidade corporativa social como para a responsabilidade corporativa ambiental, acima descritos, a VBN poderá se adequar ao mercado de negócios e as tendências exigidas para futuramente de acordo com suas condutas éticas, receber certificados conferindo a ela certificações socioambientais.
A VBN buscou a consultoria, com intuito de entender como poderia ser uma empresa sustentável, haja vista o setor empresarial que atua, o da indústria têxtil estar atrelado a cuidados com a natureza e ecossistemas. Para entender sobre a sustentabilidade, importante, descrevê-la conceitualmente para o entendimento da VBN, gestores e alta administração. Sustentabilidade no entendimento do professor Leandro Chivitarese – Vídeo Aula na FGV[6], significa um conjunto de ações e transformações de valores éticos, dentro dos processos e procedimentos e negócios das empresas, no intuito de promover mudanças socioambientais. Ainda, nas palavras dos autores José Carlos Barbieri e Jorge Emanuel Reis Cajazeira na obra – Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: “Uma organização sustentável é a que procura incorporar os conceitos e objetivos relacionados com o desenvolvimento sustentável nas suas políticas e práticas de modo consistente. É a que, simultaneamente, procura ser eficiente em termos econômicos, respeitar a capacidade de suporte do meio ambiente e ser instrumento de justiça social, promovendo a inclusão social, a proteção às minorias e grupos vulneráveis, o equilíbrio entre os gêneros etc.”[7] Uma empresa nos dias atuais deve ter a consciência que os recursos naturais já não apresentam a abundância de outrora, já há regiões que a água está acabando e é escassa, a desertificação vem aumentando, desmatamento dobram de tamanhos em regiões onde deveria estar sob controle. Portanto, os recursos naturais tidos como críticos devem ser preservados, ter um controle maior, já os recursos naturais tidos como renováveis devem ser utilizados de acordo com a capacidade que possui de renovação. laramente que alguns recursos naturais são tidos como críticos em algumas regiões e em outras não, contudo, são recursos naturais e a mentalidade é pela preservação, seja um recurso natural vivo (flora e fauna) ou não (água, terra, ar), seja um ecossistema (tempo, temperatura, rios, mares). No relatório da ONU de 1987, o Relatório Brundtland, restou definido um conceito que perdura até os dias atuais, em linhas gerais o conceito expõe a idéia de que o desenvolvimento de uma empresa somente será um desenvolvimento sustentável caso consiga satisfazer as necessidades da geração presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atenderem as próprias necessidades.[8] Com as ponderações e conceitos acima exposto, a VBN tem que entender que as suas ações internas, processos, procedimentos, negócios, atitudes, tomada de decisões e produção devem ser orientada a ética empresarial, ou seja, tudo que a empresa fizer se baseia na ética e portanto, deve extrapolar apenas cumprir leis e contratos e pagar impostos, a VBN passa aderir na sua missão, visão e valores, conceitos éticos com o escopo de também mudar a sociedade no que concerne ao socioambiental. Pois bem, da análise das práticas empresarias da VBN constatou-se que apesar de seu potencial, a empresa deixou de tomar atitudes sustentáveis. Assim, indica-se ao menos 2 (duas) ações sustentáveis, como projetos, para que a VBN as possa adotar com o fito de se tornar sustentável. Lembrando que, tais atitudes devem partir de forma voluntária da alta administração e gestão da empresa.
FAIR TRADE (COMERCIO JUSTO) Fair trade ou comercio justo, é um modelo de negócio com viés de sustentabilidade e de resposnabilidade corporativa social, ambiental e econômica. Em que pese no presente realtório destinado a VBN o modelo estar inserido na sustentabilidade, o referido modelo pode inclusive ser usado pela empresa como uma ação de responsabilidade corporativa. O fair trade nada mais é que um comércio onde empresa que no caso é a VBN pagará aos seus fornecedores e produtores locais um preço realmente justo, adequado, referente ao produto que está comprando, além de uma bonificação, para que tal benesse sirva de incentivo para a qualificação dos produtores e em benefício da comunidade local quanto ao seu desenvolvimento. Ainda, o fair trade é baseado no diálogo, transparência e respeito, e tem o foco o comercio e comerciantes, produtores e até fornecedores marginalizados. Assim, a VBN passa a adotar um modelo de negócio interno que promova acordos justos com seus fornecedores e produtores de insumos, tornará a empresa sustentável. Como já analisado anteriormente a sustentabilidade é intrínseca e afeta diretamente a responsabilidade corporativa, assim, o fair trade proporciona com que a empresa assuma responsabilidade sociais. Em uma situação hipotética em que os recuros naturais se esgotem o cheguem a um estado tão crítico de escassez em que não haverá mais o que produzir, se não há o que produzir, não haverá consumidores e sem produção e consumidores o declínio e extinção da economia e da vida na Terra é o único caminho. Como base no Relatório de Brundtland – ONU 1987, a preservção do meio ambiente é a preservação das gerações futuras, por isso, na sustentabilidade, uma empresa como agente social, passa a ter que gerir os recuros naturais e o ecossistema de forma sustentável a ponto de garantir sua preservação e desenvolvimento. Com o fair trade, a VBN está garantindo a continuidade dela como empresa, produtora de riquezas, lucro aos acionistas, mas também garantindo a coisa mais importante para a sua perenidade e continuidade, a existência de insumos e fornecedores. Se um fornecedor ou produtor, que receba valor vil pelos seus insumos e produtos não consiga mais se sustentar a ponto de ter que parar de produzir, a empresa já não tem de quem comprar ou se tem, o produto/insumo se torna escasso ou concorrido levando a competições predatórias entre empresa o que pode contaminar ambientes de negócio. Assim, o fair trade como modelo de negócio sustentável, garante a continuidade da empresa no caso a VBN como transformadora do insumo comprado de um produtor ou fornecedor que, com o preço recebido pelo produto, consegue se sustentar, se aperfeiçoar e desenolver a comunidade local. Inclusive empresas que praticam o fair trade podem conseguir a certificação da Fairtrade Labelling Organizations International, e ostentar assim, tal certificado em seu marketing. Como informado anteriormente, o fair trade tem o viés de responsabilidade corporativa, influenciando a gestão da empresa para ações socio-economica-amabiental responsável. A razão se dá devido ao fato de que o fair trade aborda alguns princípios que visam combater situações sociais reprováveis, portanto, é um mecanismo, uma ação que busca garantir direitos sociais e principalmente, a igualdade, diversidade, equidade, respeito a vida e dignidade humana, posto iso, o fair trade é uma ação orientada pela ética katiana, ou seja, deve ser feito a priori. O Site do SEBRAE, importante auxiliador em orientações a pequenas, médias e até grandes empresas, lista algumas ações ou princípios que o fair trade deve perseguir e respeitar, fazendo dele um modelo de negócio voltado para o bem estar individual e coletivo, abaixo em linhas gerais, as ações, extraidas do site do SEBRAE[9]. “1 – Gestão comercial e produtiva transparente; 2 – Apoio aos produtores, por meio de relações de longo prazo, onde haja oferta de treinamentos e acesso às informações do mercado; 3 – Justo pagamento do preço quando da recepção do produto, bem como o pagamento de um bônus para beneficiar toda a comunidade, além do financiamento da produção ou do plantio e até o pagamento antecipado da safra, se necessário; 4 – Produtores devem ser democratcamente organizados em cooperativas e associações; 5 - Respeito as leis, normas, decretos, legislação, seja nacional ou internacional; 6 – Crianças devem frentar a escola, assim, é proibida aexploração do trabalho infantil; 7 – Deve-se garantir um ambiente de trabalho digno e Seguro; 8 – Proibição do trabalho forçado; 9 – O comprometimento da equidade de gênero, bem como, deve ser respeitado a participação das mulheres em cargos de gestão e o meio ambiente.” Diante do exposto, percebe-se que o fair trade é um importante modelo de negócio que deve ser incorporado pela VBN como uma ação ou projeto buscando a sustentabilidade nos moldes do explanado e igualmente como ação e projeto buscando a resposnabilidade socio-econômica-ambiental, já que o fair trade busca atender a todas á áreas da responsabilidade corporativa provendo e assegurando a dignidade da pessoa humana sempre pautada na ética, bem como o fair trade objetiva conferir a empresa que o adote. PROJETO REUSO DA ÁGUA NO PROCESSO DE TINGIMENTO O presente projeto é uma ação voltada diretamente ao setor da indústria que a VBN se encontra, a têxtil. Sabendo que a água é uma importante riqueza natural, crítica em alguns países e também em algumas regiões do Brasil e sendo um elemento de importante manufatura para a industria textil, saber usar, administrar e reaproveitar a água, após o processo de tingimento dos tecidos, é de suma importância para a sobrevivência da empresa. A VBN tendo inúmeros problemas ligados ao meio ambiente, deve entender que trabalhar adequadamente com insumos não é questão apenas de se adequar a regimentos legais e obtenção de alvará ambiental ou de instalação da fábrica, mas sim, a perpetuação do recurso hídrico, por meio do adequado e responsável uso e reuso, é inclusive uma vantagem competitiva, pois, os benefícios oriundos do reuso da agúa realmente são incalculáveis, seja para a empresa seja para a natureza, para o planeta, para o seres humanos. O projeto consiste em reaproveitar a água após a produção dos tecidos, ou seja, após a aguá ser contaminada com os corantes que irão conferir cor aos tecidos, a água tingida será objeto de reuso. Em alguns estados da federação, como o Piauí (LEI Nº 7.776, DE 08 DE ABRIL DE 2022) Mato Grosso (Lei Ordinária 10748 2018), Pernambuco (Lei nº 15.241, de 19 de março de 2014), Distrito Federal (Lei 5619 de 03/03/2016), proibem o lançamento de efluentes com corantes em lagos, rios córregos etc. No Estado de São Paulo havia o projeto de Lei 333/2012, que objetivava a mesma situação, vedação de efluentes em rios, lagos, córregos, mas que fora arquivado e atualmente o Estado não tem uma Lei Ambiental que proiba o lançamento de água com corante de volta na natureza. Mas importante frisar que, até mesmo as Lei Estaduais atuais que proibem o lançamento de água com corante de volta a natureza, são leis recentes de 2014, ou seja, com menos de 10 anos de existência, se for contar o vacation legis, o tempo que uma lei demora para entrar em vigor, o tempo pode ser menor. Percebe-se portanto, a falta de zelo, cuidado e moralidade de alguns estados como São Paulo, no tratamento de um recurso natural tão crítico e essencial para a vida, a água. Portanto, o presente projeto objetiva uma aplicação ética, com base na teoria Kantiana em respeito a vida, dignidade da pessoa humana que necessitam da água. A priori, a VBN tem o dever ético de aplicar em suas águas resultantes do produto final, qual seja, o tingimento de roupas e tecidos, um tratamento adequado para que tais águas não sejam lançadas na natureza e contaminâ-la, para então, essas águas resultante do processo de tingimento serem reutilizadas. Igualmente as leis estaduais que visam a preservação ambiental e das águas, há estudos acadêmicos recentes quanto a processos qúimicos que permitem reutilizar a água contaminada com corantes. A água passa por um processo qúimico que retira o corrante, mas que permite a sua utilização novamente com a mesma capacidade de fixação da primeira água utilizada, e com menos adição de cloreto de sódio. Assim, a água com corante ao invés de ser lançada na natureza ela passa por um processo que permite sua reutilização, e sua potência de fixação da cor não fica prejudicada, havendo ecônomia ainda, no processo, pois se reduz o acréscimo no cloreto de sódio, que importa em econômia para a empresa. O referido estudo é um dos poucos existente no Brasil realizado por KÁTIA CRYSTINA HIPÓLITO BEZERRA, no ESTUDO DE REMOÇÃO DE COR DE EFLUENTES TÊXTEIS POR MEIO DO PROCESSO OXIDATIVO AVANÇADO: UV/H2O2[10], para a Universidade de São Paulo, Escola De Artes, Ciências E Humanidades. Outro estudo acadêmico de igual importância, realizado por Rolf Guenter Twardokus, para a Universidade Federal de Santa Catarina, no curso de Engenharia Qímica de 2004, denominado REUSO DE ÁGUA NO PROCESSO DE TINGIMENTO DA INDÚSTRIA TÊXTIL[11], também prevê a possibilidade do reuso da água contaminada com o tingimento de corantes. Os estudos indicados acima, objetivam a preservação de um dos maiores bens da vida, a água, os rios, lagos, riachos, córregos, mares, oceanos. Pois quando se faz o reuso de água tingidas por corantes ao invés de despejá-las de volta a natureza, mesmo que haja omissão de leis quanto essa possibilidade ou lei que permita um mínimo possível, a conduta ética, quanto a preservação ambiental, por meio da responsabilidade corporativa ambiental, promove não só a preservação da natureza, mas a preservação de todo um ecossistema e principalmente da vida. Frisa-se que, com base da teroia da inovação triple helix e do ecossistema da inovação, há uma importante interação e surgimento da inovação nas empresas, universidades e governo, sendo que a inovação flui entre e por esses agentes, por isso a importância dos estudos apontados. Diante do exposto, cabe a VBN inciar uma ação, por meio de um projeto, buscando a aplicação de meios de preservação do meio ambiente, com fulcro em estudos e processos de reuso de água tingidas de corantes. Saba-se que empresas iguais a VBN possuem unidades de tratamento própria para ás águas, mas nem sempre os corantes saem totalmente das águas que, posteriormente são despejadas de volta na natureza, por isso a importância do reuso, pois além de ofertar uma econômia na captação de água, e adição de cloreto de sódio na água de reuso, a empresa passa a entender a importância para a natureza da água que está sendo reutilizada. Importante deixar claro que há uma Lei Federal em vigor no Brasil, a lei nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997, que trata sobre os recursos hídricos, contudo a referida Lei oborda mais diretrizes e gestão de água do que propriamente proibições, vedações do que se fazer com a água, sendo omissa em alguns aspectos importantes para os dias atuais. Diente do análisado dos processos de tratamento da VBN quanto a água oriunda de tingimentos, se indica uma ação como meio de projeto pautado na ética, para que a empresa passe a adotar tão logo, novos sistemas de tratamento de suas águas com o escopo de preservar á água, ecossistemas e a vida na comunidade em que está situada. |
CONCLUSÃO: O presente relatório tem como objetivo a análise da VBN quanto a sua governança corporativa, compliance, sustentabilidade e responsabilidade, a maturidade da empresa lhe proporciona a possibilidade de se alcançar o status de empresa cidadã. Contudo do relatório se extrai algumas falha de conduta ética da empresa, com a ocorrência de conflitos desnecessários, assédio moral, falta de diversidade, falta de resposnabilidades corporativas como inclusão social na dimensão socioeconômica, a falta de projetos e ações de replantio e reflorestamentos quanto a plantas e ávores que lhe fornece corantes, impactando na ausência de foco na dimensão socioambiental. Há ainda falhas quanto a importância que a empresa confere a sua sustentabilidade, por isso, fora indicado projetos e ações sustentáveis como o fair trade, que detêm um viés sustentável e de responsabilidade corporativa, além do projeto para o adequado reuso de águas oriundas do processo de tingimento. O relatório também tem como objetivo apontar um norte para a empresa se adequar as tendência macros do mundo corporativo, por meio de adoção de condutas éticas, se valendo de ferramentas de controle de conduta e resolução de conflitos de seus steakholdres, bem como, adotando posturas de sustentabilidade e responsabilidade corporativa em seus negócios e na sociedade, para futuramente poder ostentar certificados que lhe garantam o título ou staus de empresa cidadã. |
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO: BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável. 2ª Edição. Editora Saraiva. 2012. CARDENÁS, José Antonio; PINEDA, Soto Eduardo. Ética nas empresas. Editora Mc.Graw-Hill. São Paulo, 2008; MACÊDO, Ivanildo Izaias.; RODRIGUES, Denize Ferreira.; CHEVITARESE, Leandro Perreira.; FREICHAS, Suzana Arcangela Quacchia.: Ética e Sustentabilidade. Série Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015. REFERENCIAL MIDIÁTICO: [pic 3] CHEVITARESE, Leandro. Gaspar, MORAIS, Natalia. ÉTICA E SUSTENTABILIDADE. Editora FGV. Disponível em https://ls.cursos.fgv.br/d2l/lor/viewer/viewFile.d2lfile/414619/600334/assets/etica_e_sustentabilidade.pdf. Acessado em 22/08/2022; FGV. Vídeo Aula. Módulo 3 – Unidade 1 - Minuto 08:53 . Disponível em https://ls.cursos.fgv.br/d2l/le/content/414619/viewContent/3124347/View. Acessado em 04/09/2022; [pic 4] [pic 5] MIGALHAS. Estudo revela posicionamento de empresas brasileiras sobre compliance em decisões estratégicas. Disponível em: //www.migalhas.com.br/quentes/294816/estudo-revela-posicionamento-de-empresas-brasileiras-sobre-compliance-em-decisoes-estrategicas. Acessado em 03/09/2022; SANTOS, Milton de Castro Junior. COELHO. Claudio Carneiro de Bezerra Pinto. Compliance. FGV. Disponível em: https://ls.cursos.fgv.br/d2l/lor/viewer/viewFile.d2lfile/414655/628732/assets/compliance.pdf. Acessado em 22/08/2022; SEBRAE. O que é fair trade (comércio justo). Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-que-e-fair-trade-comercio-justo,82d8d1eb00ad2410VgnVCM100000b272010aRCRD. Acessado em 05/09/2022; [pic 6] UNESCO. Cultura de Paz no Brasil. Disponível em: https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/expertise/culture-peace. Acessado em 03/09/2022; WIKIPEDIA. Relatório Brundtland. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Brundtland. Acessado em 04/09/2022. |
...