A Ética e Sustentabilidade
Por: maiteevc • 2/4/2021 • Trabalho acadêmico • 2.146 Palavras (9 Páginas) • 159 Visualizações
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ÉTICA E SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL
Proposta - VBN
Outubro/2020
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Elaborado por:
Disciplina: Ética e Sustentablidade
Turma: MBA Executivo em Direito: Gestão e Business Law
Tópicos desenvolvidos
O presente relatório apresentará seus objetivos, bem como abordará as ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade, obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos, efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade, soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos e ao final, uma proposta que atenda às necessidades da VBN.
Apresentação e objetivo
Atualmente é possível perceber que as organizções estão cada vez mais comprometidas com o meio em que estão inseridas, além de seus resultados financeiros. Observando o atual contexto de mercado é possível perceber que as organizações têm valorizado a responsabilidade social, tanto em alguns casos por isso estar realmente atrelado à sua missão, quanto para permanecer no mercado. A consciência de solidariedade e cidadania, além de realmente contribuir para um mundo mais humano, atrai credibilidade e visibilidade para a organização.
Isso acontece principalmente pelo fato de que os consumidores estão cada vez mais exigentes. Ao buscar um produto ou serviço, o consumidor observa diversos fatores e não mais somente seu preço. Hoje o consumidor busca também contribuir para uma sociedade mais humana através de marcas que propõem um compromisso com a sociedade.
Assim, o objetivo do presente relatório é propor ações que a VBN deverá adotar, alinhadas com seu planejamento estratégico, a fim de contribuir para a melhoria do meio onde está inserida de forma a renovar certos aspectos do relacionamento com os clientes e com a coletividade, bem como minimizar ou estancar abusos ao indivíduo e ao seu meio.
Desenvolvimento
Após revisão de seu planejamento estratégico, a empresa VBN constatou a necessidade de reavaliar seu relacionamento com seus colaboradores, stakeholders, clientes, fornecedorese o meio em que está inserida, de forma a promover melhorias, produtividade, harmonia, competitividade por meio de ações estratéticas que promoverão o respeito aos direitos individuais e coletivos.
Assim, o presente relatório trará práticas comuns adotadas por outras organizações para esse fim, possíveis obstáculos e ações sugeridas.
Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade;
Conforme já mencionado, a responsabilidade social de uma organização merece especial atenção por agregar valor e posicionamento no mercado, além de ser observada atentamente pelos consumidores, cada vez mais exigentes.
Diante disso, uma das práticas mais comuns das organizações bem sucedidas é o desenvolvimento de um programa efetivo e rigoroso de compliance. A implantação de um programa de compliance consiste em sistematização dos procedimentos para o cumprimento de regras, como uma “receita de bolo”, a fim de estrito atendimento a exigências legais, éticas, normativas, orientações sobre cada tipo de negócio, com a criação ou estruturação de área de controle interno e gestão de riscos.
Além do cumprimento das normas externas ou internas, um programa eficiente de compliance conta com a prevenção, ou seja, orientação para evitar, constatar e solucionar qualquer inconformidade observada ou que possa vir a ocorrer.
A implantação de um programa eficiente de compliance, demanda o conhecimento sobre todo o negócio e deve ser desenvolvido observando algumas características imprescindíveis para seu sucesso:
1. Mapeamento e avaliação dos riscos da empresa;
2. Comprometimento da alta gestão;
3. Estruturação de um código de conduta ética, políticas e procedimentos internos, com fluxos e conhecimento de todos os colaboradores da organização;
4. Comunicação clara, constante e eficiente;
5. Diligência nos relacionamentos;
6. Constante acompanhamento das atividades pelos controles internos;
7. Adequações e melhorias
Cada uma das características mencionadas desempenha importante papel na implantação de um programa de compliance. Mapear e avaliar os riscos permite uma visão holística da organização, identificação de possíveis impactos, formas de evitar, eliminar ou reduzir os riscos. O comprometimento dos administradores da organização é imprescindível, uma vez que é alta gestão a responsável pela disseminação da cultura organizacional e por incutir em cada colaborador a importância do programa, através de exemplos.
O Código de Conduta Ética direciona os colaboradores de uma organização quanto às regras para uma boa convivência, um bom ambiente organizacional e diretrizes para condução do negócio. Uma comunicação clara, concisa, constante faz a diferença dentro da organização, tendo em vista que a partir disso todos os colaboradores são cientificados de cada regra, cada mudança, do sentido da organização, dos objetivos pretendidos e assim, o programa terá sucesso.
O constante acompanhamento do programa pelos controles internos permite diligenciar sobre as pessoas que se relacionam com a organização já que imagem da empresa está intimamente ligada a seus clientes, fornecedores e colaboradores. Possibilita ajustes e ações a fim de se alcançar as boas práticas. Além disso, permite o aperfeiçoamento constante do programa.
Além do programa de compliance, as organizações vêm se preocupando com a implantação de programa de integridade e é importante diferenciá-los:
O programa de integridade nasceu a partir do Decreto 8.420/2015, que regulamentou a Lei Anticorrupção. Trata-se de um conjunto de mecanismos, processos, procedimentos, dentro de uma organização, relacionados à integridade, auditoria e incentivo à denúncias de irregularidades, bem como no efetivo cumprimento de um código de conduta ético estruturado, a fim de evitar, constatar e solucionar atividades, por vezes ilícitas, dentro da organização, que acabam por atingir o setor público, tais como: corrupção de agentes públicos, fraudes em processos licitatórios, obstrução a investigações ou fiscalizações.
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