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Aps dom casmurro

Por:   •  25/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.691 Palavras (7 Páginas)  •  286 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO: DIREITO

APS – ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA – PPDS -

PROJETO “DIREITO NA LITERATURA”

OBRA A SER ANALISADA

 DOM CASMURRO (CAPÍTULOS XIX A XXXVI)

R.A – C68745-6

JOÃO PEDRO SILVA DE LIMA

2º SEMESTRE

ARAÇATUBA

APS – ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA – PPDS -

PROJETO “DIREITO NA LITERATURA”

OBRA A SER ANALISADA

 DOM CASMURRO (CAPÍTULOS XIX A XXXVI)

Atividade pratica supervisionada – Trabalho apresentado

Como exigência para a avaliação do segundo bimestre, em

Disciplinas do 2º semestre, do curso de direito da Universidade

Paulista, sob coordenação de Nazil Canarim Junior.

INTRODUÇÃO

O objetivo da APS é possibilitar uma vivência prática das teorias aprendidas no decorrer de diversas disciplinas do curso, integrando as disciplinas de cada semestre. Dessa forma, o estudante terá uma visão Inter e multidisciplinar da realidade que será enfrentada na vida profissional. Isso permitirá, desde o início do curso, que você desenvolva habilidades e construa o conhecimento em etapas.

SUMÁRIO

  • Relevância do estudo do direito na literatura.............................................................. 5
  • Machado de Assis – Vida e Obra.................................................................................7
  • Situações de cunho jurídico presentes nos capítulos da obra acima referida...............9
  • Comparação entre a lei vigente à época da publicação do livro e nos dias atuais........10

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Relevância do estudo do direito na literatura:

A literatura por sua forma, geralmente incorpora uma situação de época, situação essa que robusta a forma de julgamento e o conjunto de opiniões, que de tempos em tempos se alteram, buscando novos conceitos e ideologias. O direito tem tal relevância na literatura, pela transparência que se altera, obras de época englobam situações que no dia de hoje poderiam ter enredos completamente diferentes, e tal comparação faz com que se criem inúmeras possibilidades.

Um exemplo a se usar é a criação de Machado De Assis, obra denominada Dom Casmurro. Uma das mais renomadas literaturas de época e ainda muito interpretada nos dias de hoje, pois seu corpo trás diversas descobertas, inclusive no âmbito do direito, diversos capítulos tem em comum a maneira que utilizam um tipo de ordenamento jurídico, se comparado com o atual se percebe total escassez de normas uteis.

Trechos desta obra nos faz compreender como a religião era umas das formas mais utilizadas talvez para resolver problemas ou conflitos, percebesse isso, quando um personagem ao passar por apuros, busca ajuda em superstições.

 “E então disse de mim para mim: “Prometo rezar mil padre-nossos e mil ave-marias, se José Dias arranjar que eu não vá para o seminário”“.

Costumes estes que se perduram até os dias de hoje, talvez enfraquecido poucamente, mas existentes. Outro trecho que esclarece explicitamente, como a igreja sobressaia sobre as leis é o seguinte:

—Não blasfeme. Deus é dono de tudo; ele é, só por si, a terra e o céu, o passado, o presente e o futuro. Peça-lhe a sua felicidade que eu não faço outra cousa... Uma vez que você não pode ser padre, e prefere as leis... As leis são belas, sem desfazer na teologia que é melhor que tudo, como a vida eclesiástica é a mais santa...

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È visível como o direito tem certa relevância em vários aspectos literais, não sendo deixado de lado, mas tão pouco utilizado. Talvez as diversas possibilidades de estruturar esta obra por épocas faz com que o direito tenha vários pesos em cada uma

delas, ocorrendo nos dias de hoje poderia ser visto uma conclusão talvez completamente controversa a original que se passa no sec. XIX.

Conclusões inúmeras, isso é o direito, nada de monótono, sempre variando de momento para momento, e essa é a relevância na literatura, fazer com que uma obra nunca tenha um olhar fixo, e sim diversas conclusões.

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Machado de Assis – Vida e Obra:

Vida – Linha do Tempo.

Nasceu dia 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro, nomeado Joaquim Maria Machado de Assis. Garoto pobre, com o apelido de Machadinho, ainda na infância não se encaminhava para se tornar um marco da literatura brasileira.

Na adolescência dividia o tempo entre os estudos e o trabalho de vendedor de doces, pois a falta de recursos financeiros o obrigava de tal modo. No tempo em que morou em São Cristóvão – aprendeu a falar francês com a dona de uma padaria da região. Aos 16 anos conseguiu publicar sua primeira obra literária na revista “Marmota Fluminense”, com o poema “Ela”. Aos 17 conseguiu emprego na imprensa nacional.

A primeira obra impressa de Machado de Assis foi o livro “Queda que as mulheres têm para os tolos”, pouco tempo depois, enfim se casou, com uma moça que também tinha empatia com a literatura, o sucesso da carreira literária teve sequência com a publicação do romance “Ressurreição”, de 1872. Machado de Assis também escreveu contos, tais como: Missa do Galo, O Espelho e O Alienista. Escreveu diversos poemas, crônicas sobre o cotidiano, peças de teatro, críticas literárias e teatrais.

Sua união foi feliz, mas sem filhos. A morte de sua esposa, em 1904, é uma sentida perda, tendo o marido dedicado à falecida o soneto Carolina, que a celebrizou.

Machado de Assis, ao analisar psicologicamente as personagens, entra na alma de cada um deles, trazendo todos os defeitos da conduta humana (egoísmo, luxúria, vaidade, etc). As atitudes boas e honestas, no fundo, nada mais são do que uma máscara que esconde as verdadeiras intenções das personagens (orgulho, cobiça, etc), revelando toda a hipocrisia que existe nos seres humanos.

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