Aron Ralston
Por: Alécio Rodrigues • 27/3/2017 • Trabalho acadêmico • 477 Palavras (2 Páginas) • 161 Visualizações
1. Integridade do Advogado
Em uma determinado momento a conduta percebida pelos jurados, era que o jovem advogado não se dedicou com afinco ao trabalho a ele designado ou que tratou com desdém aquele caso (ou melhor o acusado).
Um Advogado ético é aquele que sabe manipular a lei, que age preocupado com as pessoas e as tratam com devido respeito, responsabilidade, além de garantir o direito previsto no Ordenamento Jurídico [Ética, Abordagens Acadêmicas – 2013]
Conforme disposto no Estatuto da OAB, em seu art 31, o Advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que contribua para o prestígio da classe e da advocacia.
2. Profissionalismo deve sobressair
Importante destacar, que todos já entram na sala com a ideia de que o jovem é culpado. Alguns deixam explícito a arrogância (nem fazem questão de discutir o assunto).
A atitude de jurado nº 8 é um exemplo claro de uma conduta ética e respeito. Mesmo com a maioria tendo uma ideia definida, utilizando diversos motivos pessoais, mostrou serenidade ao tratar do assunto.
Independente da realidade ou ficção, o objeto a ser utilizado no julgamento é os fatos (abordados durante os 3 dias de julgamento).
3. Julgando pessoas e não fatos
Temos a consciência de que nem tudo o que vemos é o correto, pois nosso senso de ética faz com que diferenciamos o certo do errado. E não controlando nossos impulsos ao invés de auxiliar na resolução dos conflitos... Mascarando fatos e utilizando de sensacionalismo, nós vamos instigar mais, quando nosso papel seria de intervir.
O Enunciado 531, VI Jornada de Direito Civil estabelece que a tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade inclui o direito ao esquecimento, ou seja, não atribui a ninguém o direito de apagar fatos ou reescrever a própria história, mas apenas assegura a possibilidade de discutir o uso que é dado aos fatos pretéritos, mais especificamente o modo e a finalidade com que são lembrados.
Em um julgamento, eles devem analisar o caso em si (as provas, os álibis) e não a pessoa do acusado.
Segundo a revista Superinteressante, um estudo recente chegou a uma conclusão polêmica: somos (quase) todos assassinos em potencial. Todos estamos programados para matar, por que só uma ínfima minoria toma a decisão de fazê-lo? Segundo Buss, o assassinato é apenas uma de várias estratégias num cardápio de soluções possíveis para problemas de adaptação. “Felizmente, na maioria das vezes as pessoas usam meios não letais para resolvê-los.” Ele destaca que, antes de tomar qualquer decisão, medimos as consequências, avaliamos o custo/benefício e pesamos as alternativas. E, como a seleção natural nos legou (além do instinto assassino) muitas ferramentas boas – altruísmo, amizade, auto sacrifício, cooperação e tantas outras –, optamos na maioria dos casos por respostas positivas.
Mas nesse caso, alguns dos jurados, deixam muito claro que a vida que o garoto levava e suas questões sociais já faziam dele culpado. Mas não é por aí…
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