AÇÃO DE COBRANÇA
Por: Nara Nunes • 26/10/2018 • Abstract • 881 Palavras (4 Páginas) • 215 Visualizações
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE XXXXXXXXXXXXXX
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, brasileiro, solteiro, advogado, portadora da Cédula de Identidade sob nº xxxxx, CPF xxxxxxxxx, , residente na xxxxxxxxxxxx–CEP:xxxxxxxxxx, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, atuando em causa própria nos termos do art.106 do CPC, propor a presente:
AÇÃO DE COBRANÇA
Em face de xxxxxxxxxxxxxx– Estadoxxxxx, CEP xxxxxx, pelos motivos de fato e de direito que se expõem:
I - JUSTIÇA GRATUITA
Preliminarmente informa-se, sob as penas da lei, que o Autor não possui condições financeiras de arcar com o pagamento das custas processuais sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, conforme art. 84 do Código de Processo Civil.
Traz aos autos declaração firmada acerca de sua hipossuficiência, REQUERENDO DESDE LOGO A GRATUIDADE DA JUSTIÇA nos termos assegurados pelo art. 54 da Lei n° 9.099/95.
II - DOS FATOS
Na data de 12 de Dezembro de 2017, na cidade de Bom Jesus Do Itabapoana, na propriedade denominada Fazenda Das Areias, onde se encontra arrendado ao Autor, o mesmo apresentou alguns animais denominados da raça muares ao Réu, onde o mesmo acabou adquirindo um desses animais, uma mula de pelagem branca, andamento de marcha batida, animal este sem ser domado e de idade aproximadamente três anos e seis meses, animal este, com grande potencial para competições de modalidade de marcha.
Definindo-se o valor de 2.000,00 (dois mil reais), pela compra do animal, a serem pagos ao Autor em uma única vez em 20/05/2018, o que se demonstra através de documento em anexo.
Ocorre que o Réu não efetuou o pagamento, ainda sendo procurado pelo Autor onde o mesmo tentou por diversas vezes o cumprimento da obrigação de forma que renegociou a divida parcelando em quatro prestações de R$500.00 (quinhentos reais), com a primeira quitação em 15 (quinze) do mês de setembro de 2018. E vem se escusando a efetuar o pactuado, inclusive antes mesmo de adimplir a obrigação o Réu vendeu o referido animal para terceiros, deixando claro a atitude de má-fé em não cumprir a obrigação, como se demonstra pelos documentos em anexo.
Assim, desejando receber o justo preço por sua atividade, obriga-se o Autor a presente ação, baseada nos direitos que passa a expor.
III - DO DIREITO
Pauta-se a presente ação no art. 786 do Código de Processo civil, que apregoa:
“A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo”.
Nos termos do Código Civil Brasileiro - CC art. 315:
“as dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal”,
Deste modo, como dispõe o art. 389 do mesmo instituto:
“não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado”.
Passa-se assim a se constituir em mora o devedor ao não efetuar o pagamento, ao inadimplir a obrigação, positiva e líquida, no seu termo.
Existindo em anexo documento que comprove e que torna a dívida liquida e certa é o pagamento a obrigação do Requerido.
Ainda por força do CC art. 402, este responde não apenas pelo valor original da dívida, mas também pelas perdas e danos geradas ao credor, que compreendem além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar, o que nos termos do art. 404 deverão ser pagas “com atualização monetária
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