CARANDIRU: SOBREVIVENTES DO INFERNO
Por: Gilson Santos Souza • 29/1/2019 • Relatório de pesquisa • 539 Palavras (3 Páginas) • 218 Visualizações
FACULDADE DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS - FTC
CURSO: DIREITO
LUCAS BRITO SOUZA
CARANDIRU: SOBREVIVENTES DO INFERNO
SOB ORIENTAÇAO DO DOCENTE JOAO XAVIER
(Relatório sobre o projeto realizado pela turma de direito desta mesma instituição)
VITÓRIA DA CONQUISTA – BAHIA
2018
RELATORIO
CARANDIRU: SOBREVIVENTES DO INFERNO
Relatório sobre o projeto da turma A de direito da Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC, Campus Vitória da Conquista – BA.
Professor Orientador: João Xavier
VITÓRIA DA CONQUISTA – BAHIA
2018
No dia 29 de Novembro a turma do segundo semestre noturno do curso de Direito realizou a primeira mostra de projeto integrador com o Tema:Genocídio Carandiru: Sobreviventes do Inferno.Onde os discentes mostraram apresentaram um documentário produzido pela turma,que contou a historia sobre massacre do Carandiru.
O Carandiru foi uma casa de detenção localizada na Cidade de São Paulo e a nessa casa de detenção tinha 9 pavilhões que abrigavam mais de 9000 detentos e no dia 2 de outubro de 1992 ocorreu uma intervenção da Polícia Militar do Estado de São Paulo, para conter uma grande rebelião instalada no local.A rebelião teve início com uma briga de presos no Pavilhão 9 durante uma partida de futebol dos detentos,liderada pelo coronel Ubiratan Guimarães , tinha como justificativa acalmar a rebelião no local.A ação da Policia Militar não atingiu seu objetivo,ao invés de acalmar os ânimos,acabou acorrendo um massacre sem precedentes pois os policiais acabaram usando força desproporcional para cessar tumulto que se instalou no Carandiru. Quando se cessou a rebelião foram contabilizadas 111 mortes em números oficiais.
Logo depois da exibição do documentário aconteceu uma roda de conversar onde a mesa foi composta por :Fabio Ramos Barbosa professor de Direito constitucional da instituição, e a psicóloga Odilza Lines de Almeida que falaram sobre as alternativas de ressocializaçao e o modelo punitivo carcerarario tendo em vista que o atual sistema carcerarario brasileiro não se diferencia das masmorras da idade media, onde os presos mal tem as mínimas condições de se tornarem indivíduos que possam voltar ao seio da sociedade ressocializados e com a consciência que a vida delituosa não compensa.
palestraram também O diretor do Presídio Nilton Gonçalves, Alexandro Silva,Ronaldo Novais e Jorge Lopes que falaram das dificuldades que é dirigir um presídio,no atual cenário dos cárceres brasileiros e do que se pode fazer para mudar a situação caótica e falida desse sistema de cárcere que funciona mais como um ''galpão” onde amontoão-se os encarcerados sem as mínimas condições de dignidade .
No final do evento nós presentes podemos fazer uma profunda reflexão será que os cárceres brasileiros realmente dão às condições dos presos serem reintegrados a sociedade com a mentalidade que o crime não compensa e o que nós da sociedade podemos fazer para melhorar esse sistema prisional falido.
...