Caso concreto (exercício de sala, para servir de modelo)
Ensaio: Caso concreto (exercício de sala, para servir de modelo). Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 21/9/2013 • Ensaio • 853 Palavras (4 Páginas) • 592 Visualizações
Caso concreto (exercício de sala, para servir de modelo)
O motorista que atropelou a estudante universitária Daniele Silva, de 24 anos, moradora da Rua da Saudade, 25, casa 3, Santa Teresa, CPF 453992292-67, na pista do Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, na noite de segunda-feira, 08 de março de 2010, às 23h 30 min, confessou ter fugido sem prestar socorro à vitima, que morreu no local. Formado em Relações Internacionais, Marcelo Cotrim, de 25 anos, mora na Rua Senador Patrício, 80, apartamento 403, Flamengo, CPF 435 874 985-20, RG 2323874044-9, e se apresentou ontem ao 10º DP (Botafogo), onde alegou não ter parado para prestar socorro, por ter ficado com medo de ser linchado.
Marcelo é liberado após prestar esclarecimentos, autuado por homicídio culposo e omissão de socorro.
Em seu depoimento, Marcelo disse: "logo após o acidente, liguei para o meu pai, o médico Reinaldo Cotrim, que mora a 500 metros do lugar do atropelamento. Não bebi antes do acidente. Tinha acabado de sair de casa, no Flamengo, para buscar a minha namorada, em Copacabana. Um casal passou correndo na frente do carro".
Reinaldo, por telefone, quando Marcelo liga logo depois do acidente, fala para o filho ir para a casa. O médico vai até o local do acidente, constata que a menina já está morta, sai sem se identificar à polícia e aos bombeiros.
Nos próximos dias, será ouvido o rapaz que estava com Daniele no momento do atropelamento, identificado como Alexandro, que também foi atingido.
O advogado de Marcelo, Pedro Lavigne, ficou na delegacia com ele durante toda a tarde. Indagado por que seu cliente ligara para o pai em vez de chamar os bombeiros, Lavigne ainda tentou justificar:
– O pai dele é médico e estava a poucos metros dali. Ele foi até lá para tentar salvar a menina, mas ela já estava morta. Ele está muito abalado e, por isso, não se apresentou antes.
Opinião do delegado do 10º DP, Laurindo Lobo, ele está jogando a culpa em cima da vítima. O advogado de defesa disse acreditar que ele sequer responderá a processo.
Modelo de resposta:
Caso concreto
O motorista que atropelou a estudante universitária Daniele Silva, de 24 anos, moradora da Rua da Saudade, 25, casa 3, Santa Teresa, CPF 453992292-67, na pista do Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, na noite de segunda-feira, 08 de março de 2010, às 23h 30 min, confessou ter fugido sem prestar socorro à vítima, que morreu no local. Formado em Relações Internacionais, Marcelo Cotrim, de 25 anos, mora na Rua Senador Patrício, 80, apartamento 403, Flamengo, CPF 435 874 985-20, RG 2323874044-9, e se apresentou ontem ao 10º DP (Botafogo), onde alegou não ter parado para prestar socorro, por ter ficado com medo de ser linchado.
Marcelo é liberado após prestar esclarecimentos, autuado por homicídio culposo e omissão de socorro.
Em seu depoimento, Marcelo disse: "logo após o acidente, liguei para o meu pai, o médico Reinaldo Cotrim, que mora a 500 metros do lugar do atropelamento. Não bebi antes do acidente. Tinha acabado de sair de casa, no Flamengo, para buscar a minha namorada, em Copacabana. Um casal passou correndo na frente do carro".
Reinaldo, por telefone, quando Marcelo liga logo depois do acidente, fala para o filho ir para a casa. O médico vai até o local do acidente, constata que a menina já está morta, sai sem se identificar à polícia e aos bombeiros.
Nos próximos dias, será ouvido o rapaz que estava com Daniele no momento do atropelamento, identificado como Alexandro, que também foi atingido.
O advogado de Marcelo, Pedro Lavigne, ficou na delegacia com ele durante toda a tarde. Indagado por que seu cliente ligara para o pai em vez de chamar os bombeiros, Lavigne ainda tentou justificar:
– O pai dele é médico e estava a poucos metros dali. Ele foi até lá para tentar salvar a menina, mas ela já estava morta. Ele está muito abalado e, por isso, não se apresentou antes.
Opinião do delegado do 10º DP, Laurindo Lobo, ele está jogando a culpa em cima da vítima. O advogado de defesa disse acreditar que ele sequer responderá a processo.
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A estudante universitária Daniele Silva foi atropelada na pista do Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, na noite de segunda-feira, 08 de março de 2010, às 23h 30min.
O motorista que atropelou Daniele confessou ter fugido sem prestar socorro à vítima, que morreu no local.
Marcelo Cotrim, o motorista, de 25 anos, se apresentou ao 10º DP (Botafogo), alegando não ter parado para prestar socorro por ter ficado com medo de ser linchado.
Marcelo Cotrim foi liberado após prestar esclarecimentos, autuado por homicídio culposo e omissão de socorro.
O acusado afirmou não ter bebido e que, enquanto dirigia, um casal passou à frente do carro.
O pai de Marcelo, o médico Reinaldo Cotrim, vai ao local e constata que a moça está morta. Sai sem nada revelar à polícia e aos bombeiros.
Um rapaz, identificado apenas como Alexandro, estava com Daniele na hora do atropelamento e também foi atingido.
O advogado Pedro Lavigne afirmou que Marcelo ligou para o pai, e não para os bombeiros, pelo fato de Reinaldo Cotrim ser médico e que Marcelo não se apresentou antes por estar muito abalado.
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