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ENTREVISTA COM SIDNEI – AGENTE PENITENCIÁRIO

Por:   •  10/12/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.927 Palavras (16 Páginas)  •  151 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO___________________________________________________________1

2 PESQUISA DE CAMPO___________________________________________________2

2.1 ENTREVISTAS PRESENCIAIS______________________________________2

2.1.1 ENTREVISTA COM SIDNEI – AGENTE PENITENCIÁRIO _______2

2.1.1.1 ANÁLISE____________________________________________3

2.1.2 ENTREVISTA COM EDSON – AGENTE PENITENCIÁRIO _______3

2.1.2.1 ANÁLISE____________________________________________4

2.2 ENTREVISTAS ONLINES___________________________________________4

2.2.1 QUESTIONÁRIO ____________________________________________4

2.2.1.1 ANÁLISE____________________________________________5

3 O QUE OS NÚMEROS NOS REVELAM SOBRE O SISTEMA PRISIONAL ______5

4 EM CONTRAPARTIDA...__________________________________________________5

5 O QUE O GOVERNO FEDERAL DIZ_______________________________________6-

6 APOSTAR NO ENCARCERAMENTO É INVESTIR NA VIOLÊNCIA____________7

7 NORUEGA COMO MODELO DE REABILITAÇÃO E BAIXO ÍNDICE DE

REINCIDÊNCIA___________________________________________________________7

8 PENITENCIÁRIAS HUMANIZADAS AO REDOR DO MUNDO_________________8

8.1 PRESÍDIO SUOMENLINNA, FINLÂNDIA__________________________________8

8.2 PRESÍDIO DE SEGURANÇA MÁXIMA DE AUCKLAND, NOVA ZELÂNDIA___9

8.3 PRESÍDIO DE ARANJUEZ, ESPANHA_____________________________________9

9 FOUCAULT E O SISTEMA PRISIONAL____________________________________9

10 CONCLUSÃO__________________________________________________________11

11 REFERÊNCIAS________________________________________________________11

1

1 INTRODUÇÃO

Em síntese, as penitenciárias brasileiras são um tumor no sistema.

A superlotação, falta de higiene, rebeliões constantes, são alguns dos diversos fatores que

contribuem negativamente para tal situação. De acordo com o Raio-X do Sistema Prisional

Brasileiro – elaborado pelo G1 -, em 2019, existem 415.960 vagas em presídios a nível nacional.

Em contrapartida a este número, a quantidade de presos registrados é quase o dobro do número

de vagas – 704.395. Ou seja, existem 69,3% de presos acima da capacidade realmente existente.

Os estudos – diretamente ligados a reintegração do preso na sociedade – também está diante de

situações precárias. De todos os presos registrados, apenas 92.545 têm acesso a este tipo de

atividade. Logo, concluíamos que 12,9% dos presidiários, estudam. No norte do país, esse

percentual é ainda mais grave, ficando entre 3% e 8%.

Outrossim, sabe-se que, historicamente e hodiernamente, as prisões no país possuem condições

precárias, onde os indivíduos vivem em celas superlotadas, com más condições sanitárias,

alimentação deteriorada, assistência médica, jurídica, educacional e profissional insatisfatórias

ou inexistentes e em condições em que muitas vezes os familiares são encarregados da

manutenção da pessoa presa, suprindo a ausência de bens fornecidos pelo Estado, através dos

jumbos levados em dias de visita, pressionando ainda mais o orçamento doméstico de famílias

em maioria absoluta já bastante empobrecidas.

Ademais, as prisões, de acordo com Camila Nunes Dias - pesquisadora do NEV-USP e

professora da UFABC - em momento algum demonstraram eficiência em reduzir o crime ou a

violência. Ao contrário, especialmente no Brasil e nas últimas três décadas, elas têm

demonstrado o seu papel fundamental como espaços onde o crime se articula e se organiza,

dentre outras coisas, através de um eficientíssimo sistema de recrutamento de novos integrantes

para compor as redes criminais que tem no Estado o seu aliado principal. Não fosse o Estado,

não teríamos facções – ao menos não da forma como tais grupos existem no Brasil.

Portanto, objetivamos entender as penitenciárias e o que as constituem como um todo. A partir

disso, buscamos analisar a situação, evidenciando todos os fatores que contribuem para tal visão

negativa do sistema penitenciário brasileiro, e de outros lugares do mundo, salvo exceções, que

também foram destacadas no artigo. Para esse feito, foram realizadas pesquisas de campo,

contendo tanto entrevistas presenciais como entrevistas online.

Por fim, destacamos pensadores, que visionaram o sistema prisional de diferentes pontos de

vista, fazendo com que tivéssemos uma visão necessariamente ampla, de todo o contexto e

referencial teórico que envolvem este conturbado tema diretamente ligado ao bem-estar da

sociedade histórica e contemporânea.

2

2 PESQUISA DE CAMPO

Foi estritamente necessário buscar entender através de uma pesquisa de campo, o que é pensado

sobre o sistema prisional. Em nossa visão, estas informações são importantes para entender

como

...

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