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Por: João Otávio • 29/4/2015 • Projeto de pesquisa • 566 Palavras (3 Páginas) • 335 Visualizações
História da alfabetização
Na história da escrita, registram-se apenas dois casos de povos que empregavam um sistema de escrita: os gregos e os indianos. A escrita cretense minoica (linear b) foi usada pela cultura grega micênica até 1250 a.C. quando micenos foram destruídos os gregos somente voltaram a escrever 500 anos depois, usando o alfabeto semítico.
A falsa ideia de que na antiguidade somente os sacerdotes, os reis ou pessoas de grande poder dominassem a escrita e usassem como um segredo de estado.
Quando um faraó enche todas as paredes e até colunas com escrita e exibe publicamente, o texto tem como interlocutor o próprio povo e súditos do monarca.
Na época da escrita primitiva, ser alfabetizado significa saber ler o que aqueles símbolos significavam e ser capaz de escrevê-los, repetindo uns modelos mais ou menos padronizados, mesmo por que o que se escrevia era apenas um tipo de documento ou texto.
Na antiguidade os alunos alfabetizavam-se aprendendo a ler algo já escrito e depois copiando. Começavam com palavras e depois passavam a textos famosos. O trabalho de leitura e cópia era o segredo da alfabetização.
Essa atividade está diretamente ligada ao trabalho futuro que esse alunos irão desempenhar escrevendo para a sociedade e cultura da época.
Ao formar o sistema de escrita, os semitas escolheram um conjunto de palavras cujo primeiro som fosse diferente dos demais. Como nenhuma palavra naquela língua começava por vogal, a lista iniciava apenas com consoantes.
Quando os gregos passavam a escrever o alfabeto, aprender a ler e a escrever tornou-se uma tarefa de grande alcance popular.
Os romanos assimilaram tudo que aprenderam da cultura grega, inclusive o alfabeto.
Os semitas, os gregos e os romanos nos deixaram alguns alfabetos (pequenas pedras ou chapas de metal onde se encontravam todas as letras na ordem tradicional dos alfabetos). Serviram de guia para as pessoas aprenderem a ler e escrever ou mesmo quando fossem escrever.
Sabemos através da ortografia quais letras deviam compor aquela palavra, acabamos nos convencendo de que determinada forma gráfica está representando uma letra e não outra. Na escrita cursiva, este princípio é posto em prática a todo instante.
Com o renascimento e com o uso da imprensa na Europa, a preocupação com os leitores aumentou. As primeiras gramáticas das línguas neolatinas foi o motivo que levou a se dedicarem também a alfabetização. Era preciso estabelecer uma ortografia e ensinar o povo a escrever nas línguas vernáculas, deixando de lado cada vez mais o latim. Para ensinar ortografia o professor mandava os alunos copiarem cartas-modelo e documentos comerciais. No Brasil, até o início deste século, a escolarização da maioria das pessoas que iam a escola pública não passava do segundo ou terceiro ano.
Alguns documentos do final do império mostram que as escolas normais não tinham alunos e o governo era obrigado a dar vantagens extras a aquelas pessoas que trabalhavam com alfabetização.
Muitos dos professores queixavam-se dos baixos salários, razão que muitas das escolas públicas lutavam para conseguir quem desse aulas.
Apesar das interferências a prática escolar mais comum em nossas escolas ainda se apoia na cartilha tradicional. Um número cada vez maior de professores que estão conduzindo o processo de alfabetização utilizando um método diferente de ensino está procurando equilibrar o processo de ensino com o de aprendizagem apostando na capacidade de todos os alunos para aprender a ler e a escrever no primeiro ano escolar.
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