MAS, AFINAL DE CONTAS, O QUE É GLOBALISMO?
Por: Alex Castilho • 29/4/2021 • Dissertação • 501 Palavras (3 Páginas) • 170 Visualizações
MAS, AFINAL DE CONTAS, O QUE É GLOBALISMO?
- EM POUCAS PALAVRAS
O termo Globalismo é o fenômeno do esvaziamento da soberania nacional e a limitação crescente do poder das autoridades eleitas pelo voto popular, em favor de organismos e agências internacionais formadas por burocratas e “técnicos” que tomam decisões e promovem agendas “supranacionais” para enfrentar “problemas globais”.
- O QUE PRETENDEM OS GLOBALISTAS?
Os globalistas querem que o mundo seja regido por um mesmo corpo burocrático e “científico” internacional. Esse corpo de técnicos estaria mais qualificado para tomar decisões no lugar de governos nacionais que são formados por políticos eleitos pelo povo.
- QUAIS EXEMPLOS DE CONCRETOS DE GLOBALISMO?
As agências da ONU (Organização das Nações Unidas) para diferentes temas – clima, desenvolvimento econômico, educação, saúde, etc – são exemplos concretos de globalismo.
A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) é uma das agências mais antigas (1946) e atuantes na educação. Vale também citar a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial do Comércio (OMC), cujas agendas são impostas de forma severa aos “países em desenvolvimento”.
- O GLOBALISMO AFETA A EDUCAÇÃO?
Ao longo das décadas a Unesco tem obtido grande sucesso em interferir nas políticas educacionais dos países. Com grande prestígio por supostamente promover um alto padrão de educação, a Unesco é vista como autoridade máxima em educação até por políticos eleitos.
Hoje a Unesco tem sido uma das grandes forças promotoras da ideologia de gênero e de dogmas ideológicos progressistas na educação. No Brasil a Unesco tem escritório desde 1964 e celebra diversos convénios com o Ministério da Educação (MEC).
- O GLOBALISMO É RECONHECIDO NO MEIO ACADÊMICO?
Os defensores da agenda globalista jamais utilizam esse termo, considerado depreciativo. Eles preferem falar em Governança Internacional ou Governança Global. O termo seria mais adequado para indicar uma “ordem internacional com funções compartilhadas” entre os países – claro, sempre por meio de agências formadas por burocratas não eleitos.
- QUAIS OS INTELECTUAIS DEFENDEM O GLOBALISMO?
Desde Julian Huxley (1887-1975) a ideia de que agências internacionais devem ter mais poder de decisão do que os governos nacionais é a ortodoxia nas Relações Internacionais.
O celebrado cientista político Alexander Wendt (1958) – nome de grife do construtivismo nas Relações Internacionais – é um ardoroso defensor da agenda globalista.
O historiador israelense Yuval Noah (1976), autor do best seller “Sapiens: uma breve História da Humanidade”, defende abertamente a relativização da soberania nacional em nome de um “projeto global” que não precise respeitar fronteiras.
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