Mito da Caverna
Por: mirandaju • 29/10/2015 • Trabalho acadêmico • 475 Palavras (2 Páginas) • 336 Visualizações
- Destacar em duas listas as imagens, termos, e expressões ligadas ao “sensível” e ao “inteligível”:
Sensível:
- Sol;
- Luz;
- Objetos de visão (cores);
- Olhos;
- Treva, cegueira;
- Privação de luz.
Inteligivel:
- Bem;
- Verdade;
- Objetos do conhecimento (ideias);
- A inteligência;
- Intuição, a execução da verdade;
- Ignorância, opinião;
- Privação de verdade.
- Levando em conta a lista que contem elemento “sensível”, o que cada elemento significa e como pode ser definido o termo “sensível”. Levando em conta a lista que contem elemento “inteligível” o que cada elemento significa e como pode ser definido o termo “inteligível”:
O sensível é tudo aquilo que está dentro da caverna, as suposições e ilusões que temos.
Ao falarmos do sol, da luz, dos olhos, temos que fazer a referência a imaginação. Os objetos da razão (cores e sombras) são a realidade que estamos habituados. Quando nos referimos as trevas, a cegueira, a privação de luz, estamos fazendo uma conexão com a ignorância vivenciada, pois temos como verdade e razão absoluta apenas o que vemos, o que não passa de uma ilusão.
Já o inteligível é a educação, a alma filosófica, ligado a questão do saber, da razão, que são apresentadas ao indivíduo liberto.
O bem tem papel fundamental na vida do homem, pois mostra a importância da filosofia através da luz do sol fora da caverna.
Quando o homem sai da caverna, passa a conhecer a verdade, conhecendo a razão, tendo suas próprias ideias iluminadas pelo sol (o Bem), esse é o conhecimento filosófico.
- Qual é a mensagem que Platão propõe transmitir-nos através do “Relato da Caverna”? Em que sentido pode se afirmar que por trás da narrativa alegórica está Sócrates? E por fim, a noção do bem supremo, como aparece no relato e como a definimos?
Platão nos mostra como o ser humano tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que, segundo nossas tradições, hábitos e culturas, estamos acostumados com as noções sem que delas reflitamos para fazer juízos corretos, mas apenas acreditamos e usamos como nos foi transmitido. A caverna é o mundo ao nosso redor, formando em nós opiniões por vezes errôneas e equivocadas. Quando começamos a descobrir a verdade, temos dificuldade para entender e apanhar o real, e para isso, precisamos nos esforçar, estudar, aprender, querer saber. O mundo fora da caverna representa o mundo real, que para Platão é o mundo inteligível por possuir formas ou ideias que guardam consigo uma identidade indestrutível e imóvel, garantindo o conhecimento dos seres sensíveis.
O “Relato da Caverna” mostra um diálogo entre Sócrates e Glauco. Isso pode ser percebido através da analogia feita pelo “sensível” e “inteligível”, onde Sócrates apresenta a Glauco, para fazê-lo compreender o sentido da “paideia”, isto é, da dialética e do conhecimento verdadeiro.
O Sol representa a Ideia suprema do Bem, ente supremo que governa o inteligível, permite ao homem conhecer e de onde deriva toda a realidade.
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