O Mito da Caverna
Por: Yasoliveira • 28/9/2020 • Trabalho acadêmico • 630 Palavras (3 Páginas) • 1.075 Visualizações
I - “O Mito da Caverna” está presente no livro VII da obra “A República” de Platão. A partir desse mito e dos conteúdos estudados, responda:
a) O que é a caverna? A caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso.
b) Que são as sombras projetadas no fundo? A projeção que o ser humano, preso na caverna, enxerga a realidade que o cerca. São apenas ideias da realidade.
c) Que são os grilhões e as correntes? As correntes e os grilhões são as coisas que prendem a busca pelo conhecimento verdadeiro como as convenções sociais, a ignorância ou a não utilização do pensamento racional.
d) Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? Os prisioneiros da caverna são os homens comuns, ou seja, somos nós, que vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas crenças costumeiras.
e) O que é a luz do Sol? A luz do sol é aquela que ofusca a visão do prisioneiro liberto e o coloca em uma situação de desconforto, é o conhecimento verdadeiro, a razão e a filosofia.
f) O que é o mundo iluminado pelo sol da verdade? É o infinito conhecimento que está a disposição da humanidade e que basta ser explorado.
g) Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? O instrumento que liberta o prisioneiro da caverna é busca pelo conhecimento e o que ele deseja libertar é com a socialização dessa sabedoria.
II – Faça uma interpretação do “Mito da Caverna”, elaborando um texto falando sobre a Filosofia, enquanto um saber:
- movido pela razão;
- que busca a verdade;
- que nos auxilia:
1) a abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum;
2) a não se deixar guiar pela submissão às ideias dominantes e aos poderes estabelecidos;
3) a obter os meios para sermos conscientes de nós e de nossas ações, numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos.
Ao escrever a Alegoria da Caverna, Platão faz referia de forma metafórica aos seus contemporâneos, fazendo uma genial crítica a crendices e superstições da época. Sendo; pois, o filósofo o ser libertado, capaz de fugir dos grilhões da ignorância indo a busca do saber.
A obra de Platão ilustra a necessidade do homem de encontrar a verdade e libertar-se da ignorância, não obstante, para tanto há a necessidade de que “os grilhões sejam quebrados”. Neste caso o único modo de fazê-lo é pela aquisição do conhecimento. Um exemplo desse, é através do ensino formal adquirido na escola. Entretanto, em um mundo dotado de grandes contrastes socioeconômicos, sobretudo na realidade brasileira, observamos a deferência educacional como grande obstáculo.
Por outro lado, podemos analisar o conceito da liberdade em detrimento do saber, como uma busca utópica. Numa comparação metafórica, a busca pela ciência seria como se tentássemos chegar no horizonte, onde o conhecimento total seria o horizonte, e eterna jornada seria
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