O Mito da Caverna e o Direito
Por: DireitoFASC2017 • 31/3/2017 • Resenha • 263 Palavras (2 Páginas) • 504 Visualizações
A análise do texto de Platão nos leva a um exame sobre a ausência de conhecimento como forma de alienação, assim sendo, o acorrentar-se da alma; e uma reflexão e da “libertação” dessa condição.
O fato das pessoas reproduzirem uma falsa realidade que lhes são impostas sem que haja questionamento é próprio da natureza humana e precisa ser superado.
Os humanos nascem, crescem e continuam a reproduzir modelos que lhes são transmitidos por meio da cultura, da sociedade em que estão inseridos. Deste modo, fica claro no texto que essa é a condição de “caverna’ do ser humano moderno.
Chegamos ao entendimento de que a “libertação” ocorre quando da ignorância é uma condição da qual o ser humano seria um prisioneiro.
Mas para achegar-se ao conhecimento, à realidade que se mostra além da ignorância, se faz necessário o desejo, a atitude de libertar-se, o conhecer a realidade.
A ausência do conhecimento age como condutor da sociedade levando-a e mantendo-a na ignorância e a acorrenta em novas cavernas, ditas “cavernas modernas”.
Na tentativa de adaptar o “mito da caverna”, de Platão para o Direito, podemos dizer que essas “cavernas modernas” aprisionam a alma e levam os homens à um processo de estagnação, alienação, violação dos direitos fundamentais e confrontam a dignidade da pessoa humana, bem como, induzem e reforçam a exclusão e o esquecimento global.
Nesse sentido, cabe aos conhecedores do Direito compartilhar a sabedoria das leis, para que mais pessoas pessoas enxerguem a realidade do conhecimento (do mundo); libertando-as das cavernas da ignorância e da realidade reproduzida (as sombras), ao qual estão aprisionadas resultando numa sociedade mais justa e igualitária.
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