Principais conceitos de Durkheim

Nome: Danielle Vieira Palermo

RA: 101170514

Turma: 1° semestre de Direito

Período: Matutino

Atividade preparatória Prévia II

Émile Durkheim

Emile Durkheim foi um grande sociólogo, francês, que baseou suas teorias sociológicas no conceito de ‘’Fato Social’’. Os ‘’fatos sociais’’ eram maneiras de pensar, agir e sentir exteriores aos indivíduos, que possuíam poder de coerção sobre o mesmo. Para ele, o homem cria falsos princípios do que o rodeia, mas não é desse modo que se chegaria à realidade. Deve-se, então, propor uma investigação dos fatos, como uma busca das verdadeiras leis que guiam o funcionamento e a existência destes, pois são externas as consciências de cada individuo em sociedade. Seguindo essa teoria, se um indivíduo tentar se opuser a uma dessas atividades (pensar, agir e sentir), os sentimentos de negação, irão se voltar contra ele no futuro.

As regras morais são fatos sociais, porém, agradáveis, como coisas que gostamos e que desejamos espontaneamente, e estamos ligados a ela com forças de nossa alma. Sendo assim, essa imposição, deixa de ser sentida, e é substituída por respeito pelos ideais coletivos. Porém, esses ideais devem ser revividos para não serem esquecidos. A sociedade esta em mudança contínua, mas tais mudanças que definem sua unidade e personalidade.

Segundo Durkheim, a divisão de trabalho representa um fato social e seu efeito principal seria o de produzir mais solidariedade, não apenas aumentando o rendimento de produção. A aproximação entre os indivíduos deve ser estimulada, com a intenção de se poder dinamizar a formação de mecanismos de coesão, e que possibilitem ainda, tornar distinto o rumo geral pretendido.

Pra que prevaleça um consenso nessa sociedade, à solidariedade deve ser favorecida entre os membros desta. A solidariedade vai de acordo com conceitos morais, e prevalecendo, tornaria esses conceitos morais como norma jurídica, definindo regras de cooperação e troca de serviços entre os membros que participam do trabalho coletivo.

Os laços que unem os membros de uma sociedade em um grupo constituem a solidariedade que pode ser reconhecida de duas maneiras: a orgânica e a mecânica. É chamada de mecânica quando faz uma ligação direta entre o indivíduo e a sociedade, sem intermediários entre os dois, constituindo um conjunto de crenças e sentimentos comuns a todos os membros do grupo. Esse é o chamado coletivo, onde não existem muitas desigualdades entre os indivíduos que participam quase nenhuma, e por isso a solidariedade entre eles deve ser compartilhada igualmente. Já a solidariedade orgânica, é a que diverge, quando se trata de ponto de vista social e individual, além de que, não compartilham os mesmos valores e crenças sociais. Os interesses individuais nesta, são distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada.

Pra Durkheim, a religião e suas cerimônias cumprem um papel social ao reunir varias pessoas em uma celebração. A religião seria então, um fenômeno coletivo, que não pode impor crenças sem um caráter sagrado para seus seguidores, os ajudando a diferenciar atitudes em rituais coletivos e atitudes individuais. A ideia de Durkheim, é que as pessoas possuem a necessidade de acreditar em algo para se sentirem completos, e esse seria o papel da religião na sociedade, resultando em sentimentos compartilhados pelos seguidores, juntamente com a simbologia e aprendizados que essa religião lhes concede.