Questoes sobre o mito da caverna

Faculdade Universo

Nome: Luciano Serafim Pimentel

Questões sobre o Mito da Caverna

1. Explique a metáfora da sombra e da luz no Mito da caverna de Platão.

       Na alegoria do Mito da Caverna de Platão, há uma narrativa de prisioneiros que vivam presos por grilhões e correntes (opiniões, crenças e preconceitos) em uma caverna (mundo de aparências), e abaixo do muro, do lado de dentro da caverna havia um fogo que projetava sombras (coisas que percebemos ou julgamos conhecer) nas paredes do fundo da caverna. Contudo, há um prisioneiro inconformado com sua condição, que através de seu esforço, consegue se livrar do que lhe prendia (opiniões, crenças e preconceitos) e consegue sair da caverna e ao sair fica totalmente cego pela luz do sol (a verdade), mas com o decorrer do tempo acostuma-se com a luz.

        A sombra nesta parábola significa o modo como percebemos nosso cotidiano e julgamos conhecer as coisas ao nosso redor (como por exemplo: politica, religião e economia) que seria o mundo sensível onde aquilo que os prisioneiros olhavam e escutavam julgavam ser a verdade. Mas quando um prisioneiro consegue se libertar e sair da caverna, ele consegue ver a luz, que seria a verdade sobre tudo aquilo que ele julgava conhecer, onde aqui nos deparamos com o mundo inteligível que seria a compreensão através da utilização da inteligência em detrimento dos sentidos. Pode-se concluir que nesta parábola há uma oposição entre o mundo inteligível (a luz) e o mundo sensível (a sombra).

1. A partir do Mito da caverna faça uma leitura da política no Brasil.

       A política no Brasil vem se definhando há anos. Com vários escândalos de corrupção sendo descobertos a cada dia, a população brasileira vê com descredito os seus governantes. Como no Mito da Caverna, há muitas pessoas que se prendem ao mundo sensível, recitando um velho adágio popular que “política não se discute pois nunca se chegará a um consenso”.

       Pode-se afirmar que um dos principais motivos pelo qual o Brasil se encontra passa pelo nível de conhecimento intelectual da sua população. Seja pela mídia (sendo ela tendenciosa ou não) ora pela falta de interesse, parte da população não tem empenho em saber ou não se tem curiosidade pelo que se passa em seus país no que se diz ao aspecto político. Se tomarmos como exemplo o nosso Estado Governamental que tem por finalidade o bem público, mas na verdade só visa os interesses de quem está no poder ou das instituições financeiras que ali o colocaram.

       A nação brasileira necessita, urgentemente, de educação para que possa sair do mundo sensível para um mundo inteligível, ou seja, que os brasileiros venham a ter o conhecimento do que lhe é direito e dever, para que também possam pesquisar e fiscalizar seus candidatos para cobrar dos mesmos, por exemplo, por saúde e segurança pública que parecem inexistir neste momento no país.

       O verdadeiro conhecimento é necessário para que o país passe por este momento, porém, assim como o prisioneiro que não conseguiu enxergar a luz de imediato ao sair da caverna, a população precisa passar por um processo de educação política e social para que consiga sair do fundo da caverna que se encontra e que venha a conhecer a realidade que existe fora dela.

       

1. Transcreva o Mito da caverna através de imagens.

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1. Escolha uma música popular brasileira que retrate as ideias contidas no Mito da Caverna.

 Música: Apesar de você

Cantor: Chico Buarque

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal

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