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RESENHA DO FILME: JUÍZO

Por:   •  14/6/2015  •  Resenha  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  277 Visualizações

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RESENHA DO FILME: JUÍZO

APRESENTADO:  21/05/2015                                                                 TURMA 7° PERIODO     2015.1

AULA: DIREITO CIVIL VI                                                                             PROFESSOR : CESAR ROLIM                    

ALUNA: ROSILENE SOUZA DE AZEVEDO ALBUQUERQUE.                            

Encontramos revelado no filme uma verdade nua e crua, do que realmente acontece com os menores infratores que já nascem no convívio do crime, onde desde cedo, ainda crianças são agredidas diariamente por pais e familiares, impondo-lhes tarefas, responsabilidades e medos. Vemos famílias desestruturadas, sem qualquer referencia  e princípios a seguir, sem ter padrões, onde não se importam se seus filhos se afastam das escolas, e pagam qualquer preço para a dita sobrevivência, sem sequer ter noção da gravidade  que isso pode causar.

Presenciamos pela tela e hoje até diariamente por onde passamos ou até mesmo pela tv, que esses menores são presas fáceis  para aliciadores, são explorados por sua inimputabilidade perante a justiça. São crianças, adolescentes e jovens que crescem sem perspectiva de futuro, onde os laços familiares que seriam como um “cordão de três dobras“ e que a bíblia diz que não se quebra facilmente, tais laços não tiveram nenhuma dobra e se romperam com facilidade, o que seria para dar estrutura, muitas vezes esses menores preferem a dita “liberdade das ruas“, ou ficar em uma instituição – que no presente caso, não tem estrutura alguma de ressocialização – do que ficar em casa, por que a casa é simplesmente um lugar para se chegar, um mero endereço, e não um LAR, um lugar de paz, descanso, alegria e comunhão.

Esses menores infratores não crescem vendo uma figura que venham se amoldar, alguém que tivesse como figura de proteção, alguém que pudesse aconselhar, alguém que pudesse ver ao mesmo tempo com autoridade e amor. Crescem sim tendo sempre agressividade, falta de condições financeiras, que muitas das vezes exploram seus filhos e os levam a um mundo superficial, sem troca de olhares, de carinho, de atenção, de compreensão.

Onde vamos parar? O que se esperar de uma sociedade que não se importa com o crescimento psíquico, intelectual, profissional desses menores? Onde nossa  Constituição nos revela que é dever do Estado, da família, da sociedade em geral, proteger, cuidar, e zelar pelo bem estar dos menores, sejam incapazes ou relativamente incapazes!

Diz o artigo 205 da Constituição Federal de 1988: " A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho".

 Do artigo, podemos chegar a alguns conceitos básicos da educação na Constituição:

  • A educação é um direito de todos;
  • A educação é dever do Estado
  • A educação é dever da família
  • A educação deve ser fomentada pela sociedade

Através da Educação se alcança novos horizontes, sonha-se até com o que parece impossível, e a educação, traz novos sentimentos, sentimentos de paz, de esperança, de alegria em poder sonhar, de conquista.  Essas crianças que crescem em meio a tristeza, discriminação, e só vão desenvolvendo sentimentos como raiva, incapacidade, que somatizando a um estado psicológico só podem desejar vingar – se de sua própria condição de vida.

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