Resenha filme Menos que Nada

Menos que Nada

O filme menos que nada relata um drama psicológico, onde o passado de Dante Becker é desenterrado. Se encontra internado há vários anos em um hospício, padecendo de esquizofrenia. O drama de Dante começa logo na infância ao ser repreendido por sua mãe, por ter abraçado uma amiga no parque enquanto brincavam, isso o retraiu.

Já no hospital onde encontra-se meio que abandonado pelos médicos pois não tem nem prontuário médico e toma a mesma medicação há tempos, demonstra períodos de alucinações onde parece estar imitando homens pré-históricos, o que acaba chamando a atenção da Dra. Paula uma médica psiquiátrica residente, que decide estudar o caso dele para o seu trabalho de conclusão de curso. Paula decide procurar seus amigos e familiares que não o visitam a anos, entre eles estão Berenice e René que o envolveram em vários perigos que contribuíram para os surtos de Dante.

Paula revela um enorme interesse no caso, nos levando ao passado e ao presente deste doente do foro mental, em um cenário marcado por um vazio, onde a alegria parece poder não voltar a imperar. Ao ser confrontado com os vídeos, Dante começa a falar, mas não esconde o seu estado perturbado. O filme mostra a falta de cuidado que foi submetido no hospital, tendo Paula o tratado como ser humano que realmente é. A esquizofrenia é uma doença abordada pelo filme, bem como os seus efeitos naqueles que desta padecem. Dante possui um lado perigoso e também uma fragilidade emocional, confrontando de comportamentos entre o passado e o presente.