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Sociologia - Giddens

Por:   •  2/8/2017  •  Resenha  •  1.456 Palavras (6 Páginas)  •  705 Visualizações

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Giddens - Sociologia

Gênero e sexualidade

O que é ser homem e mulher? Não se responde essa pergunta observando apenas as características biológicas. Há uma diferença entre considerações fisiológicas humanas e gêneros sexuais. O papel do homem e da mulher na sociedade é uma construção social, e diz respeito a construção do gênero. Vamos abordar teorias a respeito disso.

Teoria Freudiana do desenvolvimento do Gênero:

Freud diz que o aprendizado dos bebês e crianças está centralizado na ausência ou não de possuir um pênis. Quando a criança está por volta dos 4 ou 5 cinco anos, o menino enxerga seu pai como um rival e por isso, pressupõe que seu pai deseja arrancar seu pênis. Passada essa fase o menino percebe que não será possível possuir a mãe ele controla seu desejo erótico por ela. Com as meninas, há um sentimento de inveja do pênis, já que visivelmente elas não possuem, assim elas desvalorizam a mãe por, também não possuir pênis.

Teoria de gênero de Chodorow

Segundo ele a personalidade está mais relacionada a mãe, já que a criança está mais ligada a mãe. As meninas tendem a imita-la. As meninas quando se tornam adultas a sua identidade tende a fundir-se com a de outras pessoas, então num primeiro momento, sua identidade é atrelada com a de sua mãe e mais tarde com outras pessoas, um homem.

Os meninos por outro lado tendem a romper com as características do feminino que a mãe demonstra, e por isso forjam uma compreensão do ser masculino sendo o contrario do feminino. Mais tarde resulta numa visão mais analítica de interpretar o mundo e reprimem sua habilidade de compreender seus próprios sentimentos. Sentem inconscientemente que sua identidade estará ameaçada quando se trata de ter relações mais íntimas.

A masculinidade neste caso é definida pela perda, pela incapacidade do homem não conseguir continuar sua relação íntima com a mãe.

Essa teoria recebeu várias críticas. Mas traz importantes relações.

Alguns autores dizem que até o sexo é uma construção social, pelo menos a forma como é interpretado e praticado. Não só as pessoas colocam algo como natural a cada gênero, mas a mídia tem um forte poder de falar o que cada sexo deve ou não fazer na sociedade. As diferenças de gênero não são neutras, elas, em diversas sociedade são determinantes de uma estratificação social.

Abordagem Funcionalista

Pretende mostrar que as diferenças de gênero contribuem para estabilidade e a integração social. Esse sociólogo Murdock, considerou prático e conveniente que as mulheres ficassem com o trabalho doméstico e os homens trabalhassem fora de casa. Teve como base uma pesquisa intercultural que mostrou que em mais de 200 sociedades havia essa divisão no trabalho. Não que esteja biologicamente definido assim, mas que é dita como uma organização mais lógica.

Feminismo

Esse movimento surge com o objetivo de explicar as diferenças de gênero e apresentar planos para superar aquelas desigualdades.

Feminismo liberal:

Procuram as explicações das desigualdades de gênero em atitudes sociais e culturais. Esta corrente está preocupada com o sexismo e a discriminação contra as mulheres no local de trabalho, nas instituições educacionais e na mídia. E lutam por estabelecer iguais oportunidades por meio da legislação.

Feminismo Radical:

Essa forma de pensamento sugere que, de modo geral, o principal causador da diferença de gênero é a família patriarcal, afirmam que o homem explora as mulheres pelo trabalho gratuito doméstico e limitam sua influência na sociedade (opressão também porque elas possuem o papel da reprodução). Como argumentam sobre isso, afirmam que os homens controlam os papéis das mulheres e que, por isso, para se desprender dessa dominação é necessário que haja a abolição da família, ou pelo menos, dessa forma de dominação masculina.

Seguindo o mesmo pensamento, há uma corrente que defende a violência do homem contra as mulheres como uma das causas da supremacia masculina. Todas as formas de violência é citado como exemplo dessa dominação. Os estereótipos de beleza são definidos pelos homens às mulheres a fim de produzir um certo tipo de feminilidade, a mídia trabalha com uma forma de fazer com que as mulheres se transformem em objetos sexuais para atrair um número maior de consumidores a determinado produto.

Há críticas com a conceituação do patriarcalismo e nem se pode evidenciar essa forma de família como sendo universal. Existem formas de dominação, por raças e etnias que diferem dessa.

Feminismo Negro:

De acordo com essas mulheres o feminismo defendido e teorizado tem como principal problematizador mulheres brancas, com predomínio na classe média social, em sociedades que são compostas por países industrializados. Além disso é a ideia que há uma forma de opressão de gênero universal é problemática.

Como a entidade masculina é criada, o que os influencia a serem como são

Connel da a sua teoria uma espécie de hierarquia, chamada hierarquia de gênero. O primeiro que é citado é o denominado hegemonia, está presente em quase todas as formas de manifestação social. Na mídia, na educação, na cultura... E por isso essa supremacia masculina é escorrida na sociedade externa e interna (nas casas). A masculinidade hegemônica é o topo de uma cadeia em que há outras formas de masculinidade e feminilidade. A primeira está atrelada ao casamento, a heterossexualidade, ao trabalho remunerada e a força física. Um típico hegemônico é o Sylvester Stallone, van-Damme... Homens que não dotam de tudo isso, mas que obtêm certas características (hétero, casado...) são conhecidos como cúmplices. No último patamar da masculinidade está os homossexuais, chamados de masculinidade subordinadas, esses representam o oposto daqueles homens ditos como hegemônico.

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