Trabalho disciplinar

No Brasil não existe um conceito unívoco para as micro e pequena empresas. Segundo Campomar e Cezarino (2006) “Não há no mundo uma unanimidade no que se refere à conceituação e classificação das micro e pequenas empresas (MPE), pois cada país adota formas particulares e de acordo com suas realidades de mercado.

No Brasil existem algumas formas para essa classificação, conforme exposto no quadro 2 que podem ser pelo Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99) e pelo SIMPLES (Lei nº 9.317/96), que utilizam como forma de classificação, a receita bruta anual. Por conseguinte o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a RAIS/TEM (Relação Anual de Informações Sociais/ Ministério do Trabalho e Emprego do Governo Federal) evidenciam essa classificação mediante os números de funcionários que compõem a estrutura da entidade.

2.3.2 O Empreendedorismo

O empreendedorismo tem sido o centro das políticas públicas na maioria dos países. O crescimento desse estudo no mundo aumentou na década de 1990 e aumentou a proporção no ano 2000, o que pode ser observado nas ações desenvolvidas relacionadas ao tema. (DORNELAS 2008).

Empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor dedicando o tempo e o esforço necessário, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas das satisfações e independência econômica e pessoal. ( HISRICH E PETER, 2004, p.29)

Segundo Dornelas (2005, p. 29) o empreendedorismo pode ser creditado a Marco Polo, que tentou esclarecer uma rota comercial para o Oriente.

O empreendedorismo já era evidenciado desde a Idade Média.

Dornelas apud. Hisrish (2005, p.29) relata que: “ A palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa e quer dizer aquele que assume riscos e começa algo novo.

O empreendedor é motivado pela auto realização, ou seja, o desejo de assumir responsabilidade e independência. Embora o empreendedor busca ter a satisfação financeira, considera irresistível assumir novos desafios, estando sempre propondo novas ideias, que acompanhadas com atenção.

Os empreendedores são pessoas diferenciadas, que possuem motivação singular, apaixonadas pelo que fazem, não se contentam em ser mais um na multidão, querem ser reconhecidos e admirados, referenciadas e imitadas, querem deixar um legado. (DONELAS, 2005, p. 21)

2.4 EMPRESA FAMILIAR: CONCEITOS, FORMAÇÃO E CARACTERÍSTICAS

Papa (2007) afirma que os relacionamentos interpessoais são extremamente importantes nas empresas familiares, basta analisar a história de formação destas empresas, que se se identifica com a inter-relação que o fundador cria entre a sociedade-empresa-família e os indivíduos a ela ligados, sejam membros ou não da família, esta simbiose com a família, com esse negócio de família, ao mesmo tempo que se caracteriza como fonte de for ça e coesão, por outro lado torna-se elemento de limitação, de fonte de problemas e conflitos, devido à relação de proximidade e intimidade