A ABORDAGEM CIENTÍFICA EM ECONOMIA
Por: Tabata Almeida • 3/12/2018 • Trabalho acadêmico • 506 Palavras (3 Páginas) • 2.103 Visualizações
"A ABORDAGEM CIENTÍFICA"
A Economia trata-se de uma ciência que tem como instrumento o MÉTODO CIENTÍFIO.
Este MÉTODO CIENTÍFICO tem como objetivo conseguir obter uma compreensão clara e profunda do fenómeno em estudo, tentando evitar erros, falácias e confusões.
Deste modo, este método divide-se em três partes:
A primeira parte, OBSERVAÇÃO, consiste na recolha de factos e dados para o estudo em causa. O seu objetivo é observar a realidade, pois a observação direta dos fenómenos é a grande fonte de informação para a Economia. Quando me refiro a observar a realidade não quero dizer a olha-la somente, mas sim observar o comportamento dos consumidores, empresas e governos, questionando-as para que tudo seja claro e não haja risco de incorrer ao erro.
Na segunda parte, ANÁLISE, é onde se formulam teorias ou hipóteses explicativas, cujo objetivo é compreender o processo económico em estudo. Estas teorias são meras invenções abstratas do analista que procuram explicar o fenómeno. Por se tratar de construções abstratas e metodológicas, isto é, a predominância da artificialidade, dá-se à teoria o nome de "modelo", visto que tenta construir um modelo que imite a realidade. Nesta segunda parte a Matemática é bastante utilizada pela Economia pois tem um valor incontroverso, claro e rigoroso.
A terceira e última parte, TESTES, consiste em testar a teoria, ou seja, de uma forma muito simples, comparar a realidade com a teoria e verificar se é válida ou não. Eles utilizam a Estatística como instrumento científico para conduzir os testes, pois, tal como a Matemática, é um método rigoroso e claro para descrever e comparar realidades.
Mesmo tentando ser rigorosos, podem existir erros graves de análise. E, por existirem erros é que, em Economia, César das Neves define as FONTES DE ERRO:
HIPÓTESE coeteris paibus - Em português significa «o resto fica igual», é considerada uma principal fonte de erro pois a realidade é muito diversificada e está sempre em mudança, tendo inúmeras influências e exceções.
Por exemplo, temos a seguinte teoria: uma subida de preços causa uma descida da quantidade procurada. Esta teoria não é válida pois não toma em consideração as condições do produto, o meio ambiente, a vontade do consumidor, etc...
FALÁCIA POST HOC - Corresponde à atribuição de um nexo causal entre dois factos. Isto é considerado uma falácia, visto que existem coincidências e nem estudo tem de estar obrigatoriamente interligado.
FALÁCIA DA COMPOSIÇÃO - Por exemplo, teoria: eu sou capaz de governar um grupo de cinco pessoas, logo sou capaz de governar um país inteiro. Não, esta teoria não é válida, pois por um indivíduo ter a capacidade de controlar e prever o comportamento de somente cinco pessoas não significa que o conseguirá fazer com um país.
SUBJETIVIDADE - Às vezes não se tem consciência da existência da subjetividade entre factos, e isso provoca erros.
INCERTEZA - Como todos nós sabemos, existe uma grande variedade na Natureza e, por isso, não somos todos iguais. Daí não poder haver leis universais e imutáveis pois existem exceções que não se enquadram nos
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