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A Diversificada de Sociologia

Por:   •  16/11/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.275 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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              2ª Diversificada de Sociologia- 2º Trimestre 2016

Alunos: Eric Costa, Gabriel Morais, Lucas Fontenelle, Lucas Salek, Rodrigo Valente e Victor Doné.

Turma: 201

Professora: Patrícia Corrêa

Tema: Movimento Sufragista Feminino.

Movimento Sufragista Feminino:

O que foi?-

O movimento pelo sufrágio feminino pode ser entendido como um movimento social, político e econômico de reforma, que, como o nome diz, buscava dar o direito ao voto as mulheres.

Com base nos ideais democráticos iluministas, como igualdade e liberdade, as primeiras feministas buscavam ser representadas de maneira mais direta pelo direito à participação na vida política e por leis que promovam uma justiça mais igualitária, uma vez que já estava impostos socialmente conceitos que excluíam a mulher de uma participação mais ativa na condução da sociedade.

Contextualização histórica-

É possível encontrar na historiografia dos séculos 15 e 18 o aparecimento de temas dedicados à denúncia da condição de opressão das mulheres, tendo como principais fatores a superioridade e a dominação imposta pelos homens. Porém, ainda não se pode atribuir aos mais variados escritos que surgiram nesse período o rótulo ou o conceito de "feminista". Por outro lado, os estudiosos do tema creditam ao contexto social e político da Revolução Francesa (1789) - e, portanto, do Iluminismo - o surgimento do feminismo moderno. Embora as primeiras feministas do movimento sufragista feminino encontraram nos ideais democráticos do iluminismo, o campo propício para suas reivindicações, a sociedade já estava impregnada de conceitos que excluíam a mulher de uma participação mais ativa na condução da sociedade. Um forte exemplo disso é o direito ao voto, que já na Grécia Antiga, em pleno nascedouro da democracia, era vetado para as mulheres. Até então, as mulheres só tinham direito de votar na Finlândia, Nova Zelândia, Austrália e em dois estados da América do Norte. Nos Estados Unidos, a emenda da Constituição de 1864 dava direito exclusivo para os homens. Os autores da Constituição e aqueles que seguiram durante mais de 100 anos afirmavam abertamente que a mulher era infantil e não tinha capacidade de pensar independentemente, por isso as excluíram. No Reino Unido, a partir da Revolução Industrial, o direito ao voto foi algo almejado pelo grupo que ficou conhecido como "suffragette" que lideraram o movimento de concessão ao voto feminino no Reino Unido. Iniciou em 1897 com a União Nacional pelo Sufrágio Feminino, pela educadora Millicent Fawcett. Questionava, principalmente, o fato de as mulheres mesmo capazes de assumir postos de grande importância na sociedade, mas serem vistas com desconfiança como possíveis eleitoras. A grande hipocrisia na afirmação é que, às mulheres estavam submetidas à leis e normas de um Estado onde não poderiam interferir politicamente, fazendo com que, em muitos casos, saíssem prejudicadas.

Objetivos e Ações Realizadas-

O movimento sufragista feminino, que contou também com a participação dos homens, tinha como grande objetivo o direito ao voto feminino, o que resultaria em uma maior participação na sociedade.

Devido ao limitado sucesso no início do movimento, onde a grande maioria dos parlamentares permaneceu com a ideia de que as mulheres eram incapazes de participar do processo eleitoral, o movimento feminino ganhou as ruas (e junto a isso o termo “suffragettes” ganhou o teor pejorativo), principalmente aquelas vinculadas à União Social e Política das Mulheres, que pretendiam revelar o sexismo institucional na sociedade britânica, fundado por Emmeline Pankhurst. Após ser detida repetidas vezes com base na lei "Cat and Mouse", por infrações triviais, inspirou membros do grupo a fazer greves de fome. Ao serem alimentadas à força e ficarem doentes, chamaram a atenção da opinião pública pela brutalidade do sistema legal na época e também divulgaram a sua causa. Ela foi uma militante que imprimiu um estilo mais enérgico ao movimento, o qual culminou com situações de confronto entre sufragistas e policiais, que acabou por resultar na morte de uma manifestante.

Repercussão-

Mesmo que tenha causado grande comoção em toda sociedade o movimento pelo voto feminino da década de 1910, as ações de protesto empreendidas pelas sufragistas, contudo, apenas vieram a obter um parcial sucesso com a aprovação do Representation of the People Act de 1918, onde foi estabelecido o voto feminino no Reino Unido. Afirma-se por muitos que tal medida foi motivado pela atuação do movimento das mulheres na Primeira Guerra Mundial, já que as sufragistas deixaram as ruas e assumiram importante papel nos esforços de guerra. Embora mais significativo por causa dos fortes movimentos, o direito ao voto feminino não foi algo pioneiro da Inglaterra, mas sim da Nova Zelandia.

A lei britânica deu forças a mulheres de diversos outros países para que buscassem seus direitos ao voto, que as primeiras feministas consideravam de importância maior que outras questões referentes à situação feminina justamente por acreditarem que, pelo voto, as mulheres seriam capazes de solucionar problemas causados por leis injustas que lhes vetavam o acesso ao trabalho e à propriedade, por exemplo. Habilitando-se ao sufrágio, as mulheres passariam a ser também elegíveis e assim, pensavam as feministas, poderiam concorrer de igual para igual com os homens por cargos eletivos.

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