A ECONOMIA ELASTICIDADE
Por: Bruno Monteiro • 25/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.007 Palavras (5 Páginas) • 353 Visualizações
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MEMÓRIA DE AULA
Prof. Antonio Carlos Colangelo Luz
Ago/2014
Economia – Evolução do Pensamento Econômico
A Ciência Econômica é uma ciência social (humana) e sua evolução está relacionada com a evolução histórica da civilização. O entendimento da ciência econômica está intimamente ligado à evolução das necessidades humanas ocorridas ao longo da história.
1. Idade Média
- Poder da Igreja e dos Reinos
- Sistema Econômico: Feudalismo – economia de subsistência.
2. Mercantilismo – 1500 a 1750
- Fim do feudalismo
- 80 a 90% da população na agricultura
- Colonialismo: obtenção de matérias primas
- Metrópole com o monopólio do comércio com as Colônias
- Piratas com apoio dos estados
- Riqueza – ouro e prata fisicamente guardados e utilizados para os pagamentos internacionais.
- Busca do Superávit comercial
- Estado deveria estimular o comércio e a indústria e, assim, as exportações (bem estar da população).
- Os pensadores mercantilistas interpretavam a economia como sendo a ciência que se ocupava da busca da riqueza material dos Estados fortes que se forjavam no período.
- Crítica: a falha dos mercantilistas foi não perceber que uma troca deveria beneficiar as duas partes envolvidas no negócio.
- Consequências: revoltas populares em resposta ao acúmulo de riquezas pelos estados governados pela realeza. Movimentos de independência nas colônias.
3. Escola Fisiocrata
- Revolução Francesa
- Fisiocracia - governo da natureza - François Quesnay
- Humanismo: próprio do renascimento, defesa da livre iniciativa.
- Protesto contra o mercantilismo: supremacia do comércio e da indústria.
- Agricultura: única fonte de riqueza.
4. Escola Clássica
- Revolução Industrial: Indústria deixa de ser artesanal (baixa produção) para ser industrial (maior escala de produção).
- Os clássicos conceituavam a economia como a ciência encarregada da produção, distribuição e consumo dos bens produzidos.
a) Adam Smith – 1.776 – A Riqueza das Nações
- Divisão do Trabalho: enquanto um artesão produzia 1 ou 2 alfinetes por dia, uma linha de produção especializada em tarefas específicas obteria cerca de 48.000 alfinetes por dia.
- Sistema de concorrência pura – Sem interferência do Estado
- Laissez-faire: O mercado resolve os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para quem produzir), como guiados por uma mão invisível, sem a intervenção do governo.
- Mão invisível: mecanismo de preço que promove o equilíbrio dos mercados.
- Excesso de oferta → Estoque → Redução dos preços → Equilíbrio.
- Existirá concorrência entre as empresas para vender os bens aos escassos consumidores.
- Excesso de demanda → Formação de filas → Aumento dos preços → Equilíbrio
- Existirá concorrência entre consumidores para compra dos bens.
- Nascimento do sistema econômico liberal.
b) David Ricardo
- Preços Relativos: Ricardo deslocou o centro da análise econômica da produção para a distribuição. Incorporou uma quarta função ao estudo econômico: a de repartição da riqueza. O valor das mercadorias depende de sua escassez e da quantidade de trabalho necessário para obtê-las.
- Teoria dos custos: crescimento da população acompanhava a expansão econômica. Crescimento da necessidade de alimentos só poderia ser satisfeita a custos mais altos.
- A expansão econômica deve reduzir a taxa de lucro da economia, acarretando o estado estacionário, no qual não haveria acumulação líquida de capital nem crescimento.
- Thomas Robert Malthus
- Teoria da população: a população, quando não é controlada, aumenta geometricamente, enquanto as disponibilidades alimentícias só crescem, quando muito, aritmeticamente.
- Insuficiência de demanda: aumento da produção de bens não essenciais (supérfluos) sem compradores.
- Bens essenciais (alimentos): não haveria problema de saturação, pois a maior disponibilidade dos mesmos automaticamente criaria sua própria demanda, na forma de aumento da população.
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