A análise de balanços
Tese: A análise de balanços. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pedra • 21/6/2013 • Tese • 1.525 Palavras (7 Páginas) • 726 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A análise das demonstrações contábeis faz com que a contabilidade venha a ter um teor mais analítico, tendo como se obter conclusões econômicas e financeiras de uma empresa, através dessa análise.
Segundo Matarazzo (2003, p. 39), “a análise das demonstrações visa extrair informações para a tomada de decisão. O perfeito conhecimento do significado de cada conta facilita a busca de informações precisas”. Dessa forma, o conteúdo e a forma de apresentação das demonstrações atendem às necessidades da análise das demonstrações contábeis, que são apuradas nas empresas.
São sinônimas as expressões: análise de balanços, análise das demonstrações/demonstrativos contábeis, relatórios financeiros. Segundo Assaf Neto (2002, p. 48): A análise de balanços visa relatar, com base nas informações contábeis fornecidas pelas empresas, as posições econômico-financeiras atuais, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras. Em outras palavras, pela análise de balanços extraem-se informações sobre a posição passada, presente e futura (projetada) de uma empresa.
Assim sendo, tem-se que a análise é um elemento de utilidade nas transações que a empresa for fazer como: as operações a prazo de compra e venda de mercadorias; quando for avaliar a eficiência administrativa, por exemplo, a comparação com concorrentes e, por fim, avaliar a situação econômico-financeira. Todas as demonstrações podem ser analisadas, entre as principais destacam-se: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (ou mutações do Patrimônio Líquido), Demonstração do Fluxo de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado.
O Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício são as principais demonstrações e são elas que serão destacadas nessa pesquisa pela forma que as mesmas são evidenciadas Financeiramente.
Segundo Marion (2002, p. 22): Para ser feita a análise, deve averiguar se tem a posse de todas as Demonstrações Contábeis (inclusive Notas Explicativas). Também seria desejável ter em mão as Demonstrações Contábeis de três períodos. Com as publicações em colunas comparativas, tem se de posse de uma única publicação, dois períodos: exercício atual e exercício anterior.
A primeira demonstração é observada em um aspecto mais econômico, diferentemente da segunda que transparece a situação por fim, o problema dessa pesquisa será analisar uma empresa de capital aberto, tendo como base três períodos, analista contábil.
1 DESENVOLVIMENTO
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
O objetivo desta análise é demonstrar a situação da empresa Corporativa Ltda. no seu contexto operacional. A avaliação é constituída de análises específicas, demonstrando a situação financeira, econômica e administrativa da empresa, tendo como referência comparativa entre os exercícios de 2010 a 2012 (anexo um). Na Análise Financeira é observada a capacidade de liquidez da empresa do período. São analisadas as condições da empresa em saldar seus compromissos financeiros.
Na Análise Econômica são realizados estudos de parâmetros financeiros em função de sua lucratividade. Esta demonstra o empenho operacional da empresa durante o período, correspondente aos lucros auferidos.
Na Análise Administrativa é observado o desempenho operacional da empresa durante sua gestão no período. São analisados parâmetros que envolvem a circulação do Estoque, Pagamentos e Recebimentos.
FUDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A análise de balanços é de suma importância para uma empresa que pretende se evoluir, pois através dela pode-se obter informações importantes sobre sua posição econômica e financeira. São os analistas que tiram conclusões através de dados relevantes como se a empresa analisada em um determinado momento merece crédito ou não, se a mesma tem capacidade de pagar suas obrigações, se vem sendo bem administrada, se sua atividade operacional oferece uma rentabilidade que satisfaz as expectativas dos proprietários de capital e se irá falir ou se continuará operando, entre outros fatores.
Segundo Assaf Neto (2002, p. 48) Em verdade, a preocupação do analista centra-se nas demonstrações contábeis da sociedade, das quais extrai suas conclusões a respeito de sua situação econômico-financeira, e toma (ou influencia) decisões com relação a conceder ou não crédito, investir em seu capital acionário, alterar determinada política financeira, avaliar se a empresa está sendo bem administrada, identificar sua capacidade de solvência (estimar se irá falir ou não), avaliar se é uma empresa lucrativa e se tem condições de saldar suas dívidas com recursos gerados internamente etc.
Assim sendo, dois fatores são importantes à análise de balanços: a qualidade das informações e o volume de informações disponibilizadas a quem for analisar. Os relatórios contábeis, segundo Assaf Neto (2002, p. 49) distingue-se em obrigatórios e não obrigatórios: a) os relatórios obrigatórios são aqueles definidos pela legislação societária, sendo mais conhecidos por demonstrações contábeis ou financeiras, como o Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
Os relatórios não obrigatórios não fazem parte da estrutura básica das demonstrações contábeis que devem ser elaboradas para efeitos de divulgação, sendo normalmente destinados ao uso gerencial interno, como fluxos de caixa e projeções de vendas.
A linguagem utilizada pela análise de balanços deve ser a corrente, sem fatores que compliquem os usuários dos relatórios contábeis. Quando for possível, pode-se usar de tabelas ou gráficos para auxiliar na interpretação, facilitando, assim, o entendimento de quem dela faça uso. Segundo Matarazzo (2003, p. 17): Ao contrario das demonstrações financeiras, os relatórios de análise devem ser elaborados como se fossem dirigidos a leigos, ainda que não o sejam, isto é, sua linguagem deve ser inteligível por qualquer mediano dirigente de empresa, gerente de banco ou gerente de crédito.
É claro que isto não acontece com as demonstrações
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