A diferença entre a determinação do "valor" das vendas da indústria em comparação com o varejista
Tese: A diferença entre a determinação do "valor" das vendas da indústria em comparação com o varejista. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: recaua • 12/5/2014 • Tese • 2.368 Palavras (10 Páginas) • 417 Visualizações
DESENVOLVIMENTO
3-Diferença entre a apuração do “custo” de vendas de uma indústria quando comparada a uma empresa do comércio varejista.
3.1- A formação do preço de venda para uma indústria é a partir do momento em que se tem o custo do produto, ou seja, o custo da produção segue a mesma metodologia do calculo do preço de venda por uma empresa comercial. Para chegar ao custo do produto, deve se agregar todos os custos diretos e indiretos para fabricação.
Custo Direto: Mão de obra, matéria prima, material de mebalagem, material secundário, energia elétrica e depreciação.
Custos Indiretos: Mão de obra indireta (supervisores...) depreciação e manutenção de maquinas, aluguel da fabrica, energia elétrica e material secundário.
3.2- A formação de preço de vendas de uma empresa comércio varejista se deve calcular o preço de vendas de uma mercadoria precisa-se saber.
O valor do custo da mercadoria,
O regime tributário da empresa para cálculos das alíquotas de impostos,
Pagamento de comissões sobre venda,
A participação dos custos fixos (despesas operacionais) em relação às vendas.
A margem de lucro liquida esperado, este é o lucro esperado pelos empresários depois de pagos todos os custos cuja percentagem é conveniente e estabelecer-se para que a empresa saiba o que realmente está ganhando ou perdendo.
4- Métodos de custeio. Diferença entre custeio variável e custeio por absorção.
4.1-O Critério do Custeio Variável fundamenta-se na ideia de que os custos e as despesas que devem ser inventariáveis serão apenas aqueles diretamente identificados com a atividade produtiva e que sejam variáveis em relação a uma medida dessa atividade. É um instrumento de grande utilidade para a gerência em sua função de planejamento das operações. É um método muito empregado nos casos em que há grande variedade de produtos diferentes. Custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente à produção, por exemplo: matérias-primas. Se utilizarmos duas unidades de matéria-prima para produzir uma unidade de produto, utilizaremos quatro unidades de matéria-prima para produzir duas unidades de produto, é o tipo de custeio que considera como custo de produção do período apenas os custos incorridos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção, não são consideradas como custo de produção e sim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período. O sistema de custeio variável fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastos que se mantêm estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes dentro de certos limites. Ele determina os produtos que podem ter suas vendas incentivadas ou reduzidas e aqueles que podem ser excluídos da linha de produção, além de identificar os produtos que proporcionam maior rentabilidade quando existem fatores que limitam a produção (gargalos), permitindo o uso mais racional desses fatores e também definir o preço dos produtos em condições especiais, por exemplo, para ocupar eventual capacidade ociosa e ainda definir, em uma negociação com o cliente, o limite de desconto permitido. A maior parte das despesas e custos variáveis de fabricação são itens que passam imediatamente por caixa; esse aspecto permite maior correspondência entre as demonstrações econômicas e as demonstrações financeiras na área industrial. Assim como o custeamento por absorção, o custeamento variável também é facilmente acoplado aos demais sistemas de custeamento.
4.2- Custeio por absorção: Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos. As principais características do custeio por absorção englobam os custos totais fixos, variáveis, diretos e/ou indiretos, necessita de critério de rateios, no caso de apropriação dos custos indiretos (gastos gerais de produção) quando houver dois ou mais produtos ou serviços. É o critério legal exigido no Brasil. Entretanto, nem sempre é útil como ferramenta de gestão (análise) de custos, por possibilitar distorções ao distribuir custos entre diversos produtos e serviços, possibilitando mascarar desperdícios e outras ineficiências produtivas os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção.
5- Preço de venda e a geração do lucro.
5.1- A partir do conhecimento do preço de venda adequado, baseado nos custos, a organização pode definir suas metas, visando o retorno financeiro almejado. Utilizando os métodos de custeio, pode-se identificar qual o produto ou serviço que traz maior retorno e menor custo. Esses métodos servem como ferramenta auxiliar no processo de tomada de decisão, tanto de investimentos ou aumento de produtividade, buscando adequação e fortalecimento no mercado. Exemplo custo com matéria prima achando um fornecedor mais competitivo para melhorar o preço para o consumidor.
Com base nos lucros – também chamado de mark-up, representa a diferença percentual entre o preço de venda de determinado produto ou serviço em relação ao seu custo de produção ou consecução.
Com base no mercado – Para as empresas obterem vantagem competitiva, nem sempre formar preços com base na margem de lucro esperada e dos custos e despesas envolvidas no processo produtivo dos bens ou consecução dos serviços são suficientes.
Análise custo/volume/Lucro/ Margem de contribuição – Quem irá ditar o preço é o mercado de acordo com a lei de demanda, ou seja, oferta e procura e de acordo com o nicho em que se enquadra deste ramo de chocolates, por exemplo, temos vários nichos que ditam o preço do bombom ou de uma barra que com os mesmos ingredientes foram feitos, mas vendidos por empresas de portes diferentes.
“Martins (2001) define a margem de contribuição como a diferença (subtração) entre a receita e o custo variável da empresa em determinado período e quando foca a questão unitária afirma que é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobre entre sua receita e o custo que de fato provocou e lhe pode ser imputado sem erro”.
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