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AVA TRABALHO COMPLEMENTAR

Por:   •  6/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.189 Palavras (5 Páginas)  •  330 Visualizações

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 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 3]

Disciplina: Desenvolvimento Econômico

Nome

 

RA

 

Atividade Colaborativa


Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 4]

Disciplina: Desenvolvimento Econômico

Atividade Colaborativa

Trabalho desenvolvido para a disciplina Desenvolvimento Econômico apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do tutor (a) Patrícia de Andrade Silva.


[pic 5]

  1. Introdução:

O presente trabalho procura fazer uma análise coerente e resumida sobre questões político-econômicas que marcaram o Brasil no passado e que ainda hoje se fazem sentir algumas das suas consequências, que foram positivas e negativas. O desenvolvimento econômico do Brasil é datado de momentos na história que quando estudados nos ajudam a entender o panorama atual em que o país vive.

  1. Descrição das políticas económicas e suas consequências:
  1. – Era Getúlio Vargas

Em 1930, dá-se a quebra da Bolsa de Nova Iorque, levando a uma grave crise econômica que contaminou todas economias mundiais, consequentemente o produto que o Brasil mais exportava, o café, viu seu preço cair no mercado internacional de exportação, ocasionando à falência de muitos produtores brasileiros.

 Com o movimento chamado de Revolução de 30, Getúlio Vargas começou a desmembrar a estrutura dos barões e coronéis proprietários de terra. Entre 1930 à 1945 dá-se a contraposição à política cafeeira predominante no país com a criação do movimento Estado Novo pelo presidente Vargas.

Movimento esse que ficou conhecido pelos seus incentivos na produção de bens manufaturados que mais tarde culminou na industrialização tardia.

Outras características que marcaram o governo nacionalista e antiliberal foi o uso do Banco do Brasil como instrumento de empresários pré-selecionados, incentivos a empresários locais, consolidação das leis do trabalho, criação do piso salarial mínimo, criação da Companhia Siderúrgica Nacional, que ajudou o pais encontrar a rota do progresso.

No seu segundo mandato (1951-1954) criou a Petrobrás, empresa que seria alvo de embates entre nacionalistas e neoliberais, que discutiam quem deveria por direito explorar a mineradora de petróleo nacional.

  1. – Era JK

Durante a era Juscelino Kubistchek o pais conheceu o desenvolvimento autoritário e a modernização baseados naquilo que ficaria conhecido como Plano de Metas. Através de estímulos a empresários locais e o incentivo a chegada e fixação de empresas multinacionais, nomeadamente, do setor automobilístico que procuravam expandir os seus mercados de atuação naquele período. Em seguida Juscelino levou a cabo um projeto audacioso da nova capital Brasília que trouxeram uma rápida expansão económica e o aumento da dívida externa do país.

  1. – Regime Militar

Em 1964 o país adota uma postura de Ditadura Militar que propunha um modelo de desenvolvimento autoritário, onde a população brasileira não tinha voz ativa e decisória sobre o rumo do país.

Com esse regime veio um projeto audacioso de construção de infraestruturas gigantescas dos quais o Brasil carecia. Como exemplos vale citar a Transamazônica, a hidrelétrica de Itaipu e a ponte Rio-Niterói. Também foram criadas empresas estatais como a Telebras e a integração da nação por meio das comunicações por satélite, adoção de medidas que garantiram o crescimento médio do PIB de 10%, entre 1968 e 1980, chamado de Milagre Econômico.

No entanto as consequências desse efeito milagroso não tardaram a aparecer. Uma das primeiras consequências que se fez notar sem dúvida nenhuma foi o crescimento desordenado das cidades e acarretou ao aparecimento das periferias das cidades chamadas de favelas.

Outra consequência foi a crescimento progressivo da dívida externa contraída para financiar as grandes obras de infraestrutura. Na década de 1970, quando o choque do petróleo, causado pelas instabilidades políticas no Oriente Médio, jogou o preço do combustível para cima, o resultado foi uma inflação global que fez o banco central dos Estados Unidos aumentar os juros em 1979, o que automaticamente catapultou as dívidas externas de países como o Brasil para as alturas. Levando o país falência e entrou nos anos 1980 em grave recessão, com altas taxas de desemprego e crescente inflação, inaugurando o que ficou chamado   de a “década perdida”.

  1. – Itamar Franco

Com a crise econômica o regime militar perdeu a simpatia da sociedade que o apoiava e caiu em 1985. Nos anos seguintes, o Brasil passou por uma sucessão de planos econômicos fracassados até a implantação do Plano Real do governo Itamar Franco.

Essencialmente, o Plano Real, além de instituir uma nova moeda, buscava desindexar a economia, ou seja, os reajustes de preços só poderiam ser anualizados, sempre obedecendo a uma planilha de custos que os justificasse.  O câmbio foi artificialmente valorizado, estabelecendo uma paridade entre o real e o dólar de 1 para 1, o que só seria alterado em 1999. A taxa de juros do Banco Central (Selic) foi aumentada, restringindo o acesso ao crédito e, consequentemente, deprimindo o consumo.  

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