TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Análise De Sistemas Da Informação

Projeto de pesquisa: Análise De Sistemas Da Informação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.725 Palavras (15 Páginas)  •  216 Visualizações

Página 1 de 15

2011

Faculdade de Motricidade Humana – Curso de Mestrado de Ciências da Educação 1º Semestre – Ano Lectivo 2010-2011 Disciplina: Análise de Sistemas de Formação

[FORMAÇÃO, EMPREGO E CIDADANIA – EXISTE LIGAÇÃO?]

Docente: Prof. António Mendes Rodrigues Discente: Cibele Polessi Cardeal - aluna nº 2010062

Formação, Emprego e Cidadania – existe ligação?

1

Índice

1.Introdução ............................................................................................................................................................................ 2 2. Desenvolvimento da Temática da Análise da Génese, Consolidação e Crise dos Sistemas Educativos ............................ 2 3. Evolução na União Europeia da formação educativa e profissional ................................................................................... 4 4.Conclusão ............................................................................................................................................................................ 8 5.Referências Bibliográficas: .................................................................................................................................................. 9

Formação, Emprego e Cidadania – existe ligação?

1.Introdução

2

Este trabalho de análise de algumas temáticas sobre a educação, enquadra-se no âmbito da disciplina Análise de Sistemas de Formação, do 1º semestre inserida no 1º ano do Curso de Mestrado de Ciências da Educação, ministrado pela Faculdade Técnica de Lisboa e Faculdade de Motricidade Humana. Começo por abordar

neste trabalho, como foi desenvolvido o conceito de formação

profissional/educação informal em Portugal no passado, em seguida, realizarei uma análise mais pormenorizada sobre os sistemas de formação educativo e profissional e sua evolução na União Europeia. Observaremos se ambos os sistemas respondem a uma estreita ligação ou não com a cidadania, sendo esta última praticada na actual sociedade, onde estamos a ser bombardeados constantemente com diferentes políticas económicas em diferentes dimensões e contextos inseridas no fenómeno da globalização. Me proponho a reflectir sob a luz de literaturas consultadas para o efeito, perguntas como por exemplo, como a educação tem sido considerada e definida no contexto comunitário europeu? Quais são as suas implicações para os sistemas de ensino dos estados-membros? Podemos praticar o mesmo conteúdo programático em todos os estados-membros, nos esquecendo da interacção entre actores culturalmente e socialmente diferentes que vivem quotidianos também diferentes? Será os recursos humanos valorizados no processo de aprendizagem/formação? E o que dizer da qualidade, como se insere no processo de formação? A formação enquanto processo potencia ganhos de cidadania organizacionais? Que implicações terão ao nível da gestão do emprego?

2. Desenvolvimento da Temática da Análise da Génese, Consolidação e Crise dos Sistemas Educativos

Lima, Pacheco, Esteves e Canário (2006), citam que Portugal durante o século XIX e também durante o século XX (de um modo menos formalizado), se manteve em funcionamento um modelo de aprendizagem profissional que

funcionou durante séculos em toda a Europa, ou seja, “a completa integração do aprendiz na vida familiar do mestre”. Hoje fala-se sobre o valor formativo dos contextos de trabalho, como se estivéssemos a proceder a alguma inovação nesse campo. Concordo quando Lima et al. (2006) diz, que o que estamos a fazer é, redescobrir algo que foi eclipsado mas que nunca desapareceu completamente, porque contratos, embora menos formalizados, já eram firmados com a finalidade de aprender os mais diversos ofícios há 40 anos atrás. Assim, segundo este mesmo autor, nos esclarece que na história da aprendizagem profissional/educação informal, há um curto período histórico em que a afirmação hegemónica do modelo escolar estabeleceu uma desvalorização dos saberes adquiridos por via experiencial e dissociou os espaços de aprendizagem do espaço de trabalho. A emergência e a afirmação da instituição escolar viriam a contribuir para desvalorizar esses processos de aprendizagem que era um processo de imersão na experiência profissional. Uma organização supranacional, chamada UNESCO começa nos anos 70, a polarizar a nível planetário, uma filosofia de práticas educativas de humanização do desenvolvimento, numa perspectiva de valorização e centralidade da pessoa humana no âmbito dos processos educativos. É neste movimento de educação

Formação, Emprego e Cidadania – existe ligação?

permanente de adultos que nasce dois tipos de processos: os processos formais (ensinado na escola) e os processos informais (sem preocupações de certificações, em carácter voluntário, com flexibilidade e pensado “à

medida” do público). Mais uma vez presenciamos aqui um confronto entre a experiência e a aprendizagem, ou seja, confrontam-se uma postura que associa a experiência a rotina e vê nela um obstáculo ao conhecimento, com uma outra postura que a encara como a primeira e necessária condição para aprender algo, segundo Lima et al. (2006). Esta segunda postura é apoiada por diversos autores como Piaget, Kolb, David Schon, onde podemos encontrar conceitos como, o prático reflexivo, educação experiencial, etc. Do ponto de vista educativo, concordo com os diversos autores citados anteriormente quando dizem que estamos perante um confronto e uma ruptura com as concepções da “pedagogia experimental”, colocando no centro da actividade educativa a pessoa que aprende, a sua experiência e acção sociais. Trata-se de um confronto directo com o modelo escolar que, nos fins do século XX se exprimiu e concretizou primeiro no movimento de educação permanente e, um pouco mais tarde, na afirmação da corrente das “histórias de vida”. Aquele movimento iniciado pela UNESCO, de educação permanente, o primado da pessoa e do aprender a ser, propondo uma concepção de aprendizagem global e contínua se afirmou. Mas entretanto a corrente de histórias de vida, formulou a questão fundadora “Como se formam os adultos?”, que operou uma revolução paradigmática na perspectiva de abordar os problemas da educação,

...

Baixar como (para membros premium)  txt (26 Kb)  
Continuar por mais 14 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com