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CAFÉ, UMA HISTÓRIA REPLETA DE EMOÇÕES - A HISTORIA DO CAFÉ

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Por:   •  5/10/2013  •  Tese  •  791 Palavras (4 Páginas)  •  257 Visualizações

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A ideia de “Crescimento” é um conceito central na nossa vida. Ele é praticamente um dos paradigmas fundamentais da sociedade de acumulação de bens. Afinal todos sempre querem ter uma residência maior, mais roupas, mais economias, etc… Se olharmos em grande escala, observaremos que o crescimento também é o paradigma que fundamenta a economia de quase todas as nações; se o PIB não estiver crescendo, tem algo errado com o país.

Esse paradigma tem suas consequências ruins. Desejar ter sempre mais talvez não seja o melhor caminho para a felicidade. Economias que precisam sempre crescer em um ritmo acelerado acabam por esbarrar nos limites dos recursos naturais do planeta.

Talvez seja na questão dos centros urbanos que fiquem mais visíveis os limites do crescimento. Já falamos em outros posts que o crescimento das áreas impermeáveis, consequência da expansão urbana, faz com que mais água passe a escoar pela rede de drenagem e, com o tempo, torna essa rede ineficiente.

Outra forma na qual o crescimento da cidade afeta o sistema de drenagem das próprias cidades é quando uma região onde naturalmente os rios alagam é ocupada. Um caso interessante é observado nas margens junto a foz do rio Botas, na divisa do município de Belford Roxo com o município de Duque de Caxias.

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CAFÉ, UMA HISTÓRIA REPLETA DE EMOÇÕES - A HISTORIA DO CAFÉ

O café chegou ao Brasil graças aos encantos de um sedutor Paixão, aventura e suspense. Esses componentes típicos de roteiro de filme ou enredo de romance marcam a história da introdução do café no Brasil, produto que ao passar dos tempos se tornou o principal artigo da economia nacional e dominou o cenário político do país no início do século passado durante o período que se tornou conhecido como a política do café com leite.

Tudo começou em 1727, com a missão comandada pelo sargento-mor Francisco de Melo Palheta, natural de Vigia, no Pará, encarregado pelo governo local de obter sementes de café na vizinha Guiana Francesa.

Conhecido como desbravador da Amazônia e com fama de sedutor, Palheta conseguiu cumprir sua missão, segundo consta, ao seduzir a mulher do governador Claude d’Orvilliers, durante uma visita à Capital, Caiena. Madame d’Orvilliers, que tinha mais de 50 anos, deixou-se encantar pelo militar. Na despedida, ela presenteou-o com sementes e uma pequena muda de café escondidas em um vaso de flores.

O café encontrou no Brasil o terreno propício para o cultivo e graças a essa dávida proliferou-se do norte ao sul do país. O próprio Palheta chegou a ter uma plantação com mais de 1.000 pés em sua terra natal. Com isso, Portugal pôde quebrar o monopólio do cultivo e comercialização, controlado por Holanda e França.

De Belém, o cultivo de café se estendeu ao Maranhão. Em 1760, alcançou o Rio de Janeiro foi plantado em Chácaras na Tijuca, Gávea, Andaraí e Jacarepaguá. O café expandiu-se pela Serra do Mar até atingir, em 1825, o Vale do Paraíba, alcançando logo depois São Paulo, Minas Gerais e o norte do Paraná. Em 1860, o Brasil já é uma grande potência exportadora de café com 26 milhões de pés plantados.

O café induziu progresso. Em 1867, inaugurou-se a estrada Santos - Jundiaí, que

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