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COMO CONSTRUIR UMA EMPRESA QUE APRENDE E SE ADAPTA ÀS NECESSIDADES DO MERCADO

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Por:   •  7/5/2013  •  Tese  •  8.113 Palavras (33 Páginas)  •  853 Visualizações

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A EMPRESA MAIS INTELIGENTE:

COMO CONSTRUIR UMA EMPRESA QUE APRENDE E SE ADAPTA ÀS NECESSIDADES DO MERCADO

APRESENTAÇÃO

Ficou óbvio para nós que algumas empresas parecem ser mais inteligentes que outras. É claro que há sempre empresas que fazem isso ou aquilo melhor que suas concorrentes.

Ao longo do tempo e admitindo sucessos incidentais, parece-nos e, provavelmente a você também, que algumas empresas são simplesmente mais inteligentes que outras. Por quê?

Uma vez que o ritmo de mudanças no mundo dos negócios se acelerou, ficou claro que as realizações do passado e mesmo os sucessos do presente não garantem o sucesso de amanhã.

Organizações mais inteligentes aprendem a mudar e aprendem com as mudanças.

Organizações mais inteligentes são organizações que aprendem (learning organizations), capazes de processar suas experiências – com clientes, concorrentes, parceiros e fornecedores – de forma que lhes permita criar ambientes onde possam ter sucesso. O aprendizado é sua vantagem competitiva sustentável.

A organização que aprende – a learning organizations – é um novo paradigma. Ela representa uma atitude mental totalmente diferente nos negócios.

Usando o “Exercício de diagnóstico da organização que aprende” (LODE – Learning Organization Diagnostic Exercise), descobrimos que as empresas se enquadram em uma das seguintes categorias básicas:

1. Empresas Burocráticas (knowing companies) – melhor maneira de fazer negócios;

2. Empresas Personalistas (understanding companies) valores culturais orientam suas estratégias e ações;

3. Empresas racionais (thinking/problem solving companies) – vêem os negócios como uma série de problemas que precisam ser “consertados”;

4. Organizações que aprendem (learning organizations) – encaram cada experiência nos negócios como uma oportunidade para melhorar, para tornarem-se mais inteligentes.

Para que se tornem mais inteligentes, gerentes e organizações têm que descartar muitos processos e práticas que antes conheciam, acreditavam ou pensavam ser inteligentes.

Por essa razão, focalizamo-nos tanto no que se precisa desaprender quanto no que se necessita aprender para tornar as empresas mais inteligentes.

Acreditamos que gerentes mais inteligentes são hábeis em cinco comportamentos de aprendizagem, cada um dos quais exigindo diferentes padrões:

1o Os gerentes devem se sentir motivados pela oportunidade de aprender e de expandir o horizonte de suas empresas. Os gerentes necessitam adquirir um certo grau de humildade com relação as suas próprias experiências e desenvolver uma disposição para cessar a necessidade de controle.

2o Os gerentes precisam se transpor além do óbvio, desenvolvendo uma perspectiva sistêmica que lhes permita enxergar causas básicas, quando o conhecimento convencional só enxerga os problemas.

3o A flexibilidade pessoal e a aceitação de seus erros liberam a criatividade requerida dos gerentes nas organizações mais inteligentes.

4o Uma noção de eficácia pessoal proveniente do auto-conhecimento e de uma orientação proativa à solução de problemas funde os papéis dos gerentes com relação à ação e à aprendizagem nas organizações mais inteligentes. Os gerentes de organizações mais inteligentes sabem que empresas em diferentes seguimentos de negócios podem prover excelentes fontes de idéias e se constituir de elementos catalisadores para o pensamento criativo.

5o Os gerentes das empresas mais inteligentes sentem empatias. Seu compromisso com a aprendizagem se expressa em sua sensibilidade para com terceiros, sua preocupação com a humanidade e sua motivação e meios de reparar os relacionamento interpessoais.

Embora programas educacionais e de treinamento sejam ferramentas gerenciais poderosas para a transferência de conhecimento, os gerentes precisam estar dispostos a aprender e, de fato, aprender, para criar uma cultura onde o aprendizado seja recompensado.

Através deste livro, o que propomos acerca de organizações mais inteligentes, o desafiará a pensar sobre a busca da aprendizagem como evidente na estratégia, na estrutura, nos trabalhadores e no sistema de recompensa de sua empresa.

1 - MUDAR NÃO É APRENDER: Desenvolvendo uma Agenda de Aprendizagem

Acreditamos que organizações precisam aprender processos-chave que as capacitem a fazer uma diferença, e não apenas realizar mudanças. As organizações precisam se tornar mais inteligentes. As organizações têm que aprender.

O papel da alta gerência, agora, não é tomar as decisões finais, mais certificar-se de que as decisões que a equipe está tomando são decisões que se enquadram na visão da empresa.

Uma organização que aprende – a chamada organização de aprendizagem – é o novo tipo de organização.

O Que é Uma Organização Que Aprende?

De acordo com Peter Senge, autor de ‘A Quinta Disciplina’, organizações que aprendem são aquelas onde as pessoas continuamente expandem sua capacidade de criar novos padrões de pensamento e onde aprendem, continuamente, a trabalhar juntas, em equipe. Uma organização que aprende nunca é um produto final mais um processo contínuo.

Organizações que aprendem e organizações mais inteligentes são sinônimos.

Aprender não é treinar. Treinar envolve colocar as pessoas frente a uma informação e as encorajar a usá-la. A aprendizagem encoraja as pessoas a pensar e descobrir coisas por conta própria, de modo a melhorar a eficácia de sua organização. Inclui deixar que as pessoas tentem esses novos comportamentos e, ocasionalmente, que cometam erros.

A Honda foi forçada a aprender os caminhos para o novo negócio, devido ao fracasso de sua estratégia original de Marketing.

Muitas organizações demonstram a habilidade de aprender os processos necessários para se tornarem organizações que aprendem. Nessas organizações, a habilidade de aprender não é medida pelo

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