CONTABILIDADE E SEUS DESAFIOS
Por: LEANDROCRISPIM • 3/6/2016 • Artigo • 7.238 Palavras (29 Páginas) • 475 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS DR. EDMUNDO ULSON.
ESPECIALIZAÇÃO DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
ALESSANDRO BERGAMINI
O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO
ARARAS – SP
2016
ALESSANDRO BERGAMINI
O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário de Araras Dr. Edmundo Ulson, como requisito parcial para obtenção de título de Especialista em Docência do Ensino Superior.
Orientador: Sebastião Donizeti Bazon
ARARAS – SP
2016
ALESSANDRO BERGAMINI
O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário de Araras Dr. Edmundo Ulson, como requisito parcial para obtenção de título de Especialista em Docência do Ensino Superior.
Aprovado em: __ / __ / _____
BANCA EXAMINADORA
__________________________________
Orientador - Sebastião Donizeti Bazon
Centro Universitário de Araras Dr. Edmundo Ulson.
__________________________________
Nome do Examinador
__________________________________
Nome do Examinador
agradecimentos
Agradeço à minha família.
RESUMO
O presente trabalho acadêmico trata-se de uma monografia, onde, o principal objetivo consiste em argumentar a importância do uso das tecnologias na educação. Através do estudo realizado percebe-se que os processos educativos necessitam está em consonância com as novas tecnologias, sendo assim professores necessitam de qualificação necessária para a utilização das inovações culturais que surgem. A metodologia para realização desse trabalho consiste numa revisão bibliográfica, onde a ferramenta embasadora é o levantamento e a análise de materiais que já foram publicados sobre a temática, em forma de livros, periódicos, artigos de revistas acadêmicas, monografias, obtidos por meio impresso e eletrônico, possibilitando a obtenção de informações primordiais e atualizadas para a discussão em foco. A fonte principal para a elaboração do mesmo foi a Scielo. Após a finalização filtram-se os acervos e inicia-se o estudo. E, por fim, busca-se identificar quais as principais tecnologias utilizadas na educação, destacando a mídia e internet enquanto fontes principais. Pode-se perceber que a Internet enquanto ferramenta está explodindo como a mídia mais promissora desde a implantação da televisão. A mesma serve enquanto ferramenta para diversas questões. Através dessas ideias pode-se perceber que a internet enquanto tecnologia avançada poderá ser uma rica fonte de recursos pedagógicos utilizados por professores em exercícios. Cada um pode dizer nela o que quer, conversar com quem desejar, oferecer os serviços que considerar convenientes. Nota-se como resultado, assistir a tentativas de controlá-la de forma clara ou sutil. Espera-se que esse trabalho sirva como fonte de estudo a todos aqueles que apreciam ao tema.
Palavras–chave: Tecnologias. Internet. Educação.
ABSTRACT
This scholarly work this is a monograph, where the main objective is to argue the importance of the use of technology in education. Through the study it is clear that educational processes need is in line with new technologies, so teachers need qualifications required for the use of cultural innovations that arise. The methodology for conducting this work consists of a literature review, where ambassadors tool is the survey and the analysis of materials that have been published on the subject in the form of books, journals, articles in academic journals, monographs, obtained through printed and electronic, making it possible to obtain critical information and updated for discussion in focus. The main source for the preparation of it was the Scielo. After finishing up the filter collections and begins the study. And finally, we seek to identify the key technologies used in education, highlighting the media and internet as main sources. One can realize that the Internet as a tool is exploding as the most promising media since the establishment of the television. It serves as a tool for various issues. Through these ideas can be seen that the internet as an advanced technology could be a rich source of teaching resources used by teachers in years. Each one can tell it what you want, talk to those who wish to offer services as it considers advisable. It is noted as a result, watch attempts to control it clearly or subtly. It is hoped that this work will serve as study source to all those who appreciate the subject.
Keywords: Technologies. Internet. Education.
SUMÁRIO
TOC \o "1-1" \h \z \t "Título 2;1;Título 3;1;Título 4;1;Título 5;1;Título 6;1;Titulo Apêndice e Anexo;1" HYPERLINK \l "_Toc444174334" 1 INTRODUÇÃO PAGEREF _Toc444174334 \h 7
HYPERLINK \l "_Toc444174335" 2 OS RECURSOS TECNOLÓGICOS NA EDUCAÇÃO PAGEREF _Toc444174335 \h 8
HYPERLINK \l "_Toc444174336" 2.1 AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO PAGEREF _Toc444174336 \h 8
HYPERLINK \l "_Toc444174337" 2.2 A IMPORTÂNCIA DA INTERNET PAGEREF _Toc444174337 \h 9
HYPERLINK \l "_Toc444174338" 2.3 EDUCAÇÃO TRADICIONAL PAGEREF _Toc444174338 \h 11
HYPERLINK \l "_Toc444174339" 3 UMA EDUCAÇÃO INTERNACIONALIZADA PAGEREF _Toc444174339 \h 13
HYPERLINK \l "_Toc444174340" 3.1 OS AVANÇOS NA EDUCAÇÃO PAGEREF _Toc444174340 \h 14
HYPERLINK \l "_Toc444174341" 3.2 OS PARADIGMAS HOLONÔMICOS PAGEREF _Toc444174341 \h 15
HYPERLINK \l "_Toc444174342" 3.3 A EDUCAÇÃO A DISTANCIA PAGEREF _Toc444174342 \h 16
HYPERLINK \l "_Toc444174343" 3.4 A INTERATIVIDADE PAGEREF _Toc444174343 \h 17
3.5 COMO DESENVOLVER A APRENDIZAGEM EM SALA DE AULA................18
3.5.1 AS INTELIGÊNCIAS MULTIPLAS. ..........................................................19
3.5.2. A INTELIGENCIA HUMANA E A APRENDIZAGEM ..............................23
3.5.3 OS SUJEITOS E A APRENDIZAGEM .....................................................23
3.5.4 A CAPACIDADE COGNITIVA DO ALUNO...............................................25
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................26
REFERENCIAS .........................................................................................................27
INTRODUÇÃO
O seguinte trabalho é uma pesquisa bibliográfica onde destacamos a importância do uso das tecnologias na educação. O foco do estudo é argumentar sobre a importância de tais recursos enquanto fontes didático pedagógicas promovendo assim, as benesses no ensino e na aprendizagem. Quando se pensa em tecnologia Moreira e Kramer (2007) dizem na nova ordem mundial, isso em função do processo de globalização, percebe-se que as novas configurações marcam a educação em geral, as políticas educacionais, a escola e o trabalho docente.
Pode-se perceber que é um tema importante visto que as tecnologias avançam constantemente e a educadores necessitam de habilidades especificas para utilizar os recursos tecnológicos nos espaços educativos. Ainda associa-se ao surgimento de novas tecnologias da informação e da comunicação que socializam saberes e, em certo grau, padronizam os significados atribuídos ao mundo, à vida, à sociedade, à natureza.
A Internet também está explodindo na educação. Esse como objetivo central desse estudo, pois se compreende que a internet é uma excelente ferramenta tecnológica. Nota-se que as Universidades e escolas correm para tornar-se visíveis, para não ficar para trás.
Relevância do tema dar-se por compreender que um professor deve está disposto a correr riscos e a investir em sua atualização. Pode-se compreender que esse, enquanto profissional necessita buscar conhecimento sobre as novas propostas de educação, atualizando-se às novas tecnologias.
O trabalho aborda temas como educação e sua importância para os alunos e em seguida destaca a importância o processo de inclusão digital, a interação e a educação a distancia como recurso pedagógico.
OS RECURSOS TECNOLÓGICOS NA EDUCAÇÃO
O seguinte estudo aborda as questões tecnológicas na educação e a globalização através dos avanços culturais.
AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO
Muitos pensadores ajudaram no processo de uma educação voltada para as novas tecnologias. Entretanto, compreende-se que a educação nova, que emerge de forma mais nítida a partir da obra de Rousseau, ampliou-se nesses últimos dois séculos e acarretou diversas conquistas, principalmente no campo das ciências da educação e em metodologias de ensino.
O conceito de "aprender fazendo" de John Dewey e as técnicas Freinet, por exemplo, são conquistas determinantes na história da pedagogia. Tanto o entendimento convencional de educação quanto a nova, largamente solidificadas, terão um lugar seguro na futura educação. (GADOTTI, 2000)
Entretanto, em decorrência do progresso das novas tecnologias, localizadas na comunicação de massa, na transmissão do conhecimento, ainda não se fizeram distinguir inteiramente no ensino ¾ como antevira McLuhan já em 1969 ¾, ao menos na maioria das nações, mas a aprendizagem a distância, especialmente a baseada na Internet, parece ser a principal novidade educacional neste início do novo milênio. (GADOTTI, 2000)
Através desses pressupostos podemos compreender que a educação sempre passou mudanças constantes, dentre elas pode-se entender que diversas reformas curriculares atinam à escola por intermédio de paradigmas, desenhos e políticas centralmente determinados, com isso se pode conjecturar que é provável mudar à força o real, com decretos, projetos, referenciais ou parâmetros, sem alterar condições e técnicas e sem abarcar os entes do processo. (MOREIRA; KRAMER, 2007)
A base educacional também se encontra alicerçada a diversos fatores. Contudo, observa-se que designa igualmente o resultado de processos econômicos, entre os quais se inserem processos de produção, consumo, comércio, fluxo de capitais e interdependência econômica. Percebe-se que a expressão aludi-se à maciça presença, atualmente no mundo, de instituições transnacionais, cujas disposições intervêm nas opções políticas que se fazem na esfera de qualquer Estado-nação. (MOREIRA; KRAMER, 2007)
Em outros momentos, a palavra corresponde à difusão do discurso neoliberal, crescentemente hegemônico e visto como inevitável. Quando grupos e nações subordinadas se organizam transnacionalmente, beneficiando-se das capacidades do sistema de comunicação mundial, para defender interesses comuns; e (b) a herança comum da humanidade, quando se ressalta a necessidade de sustentar a vida humana na Terra. Os conflitos envolvidos, em ambos os casos, evidenciam que o fenômeno se desdobra em uma arena de lutas que ultrapassam fronteiras. (MOREIRA; KRAMER, 2007, p. 13)
A IMPORTÂNCIA DA INTERNET
Percebe-se que o número de pessoas ou grupos que criam na Internet suas próprias revistas, emissoras de rádio ou de televisão, porém sem pedir permissão ao Estado ou ter conexão com setores econômicos clássicos. Nota-se que essa mídia mais aberta, descentralizada, e, por isso mesmo, mais assustadora para os grupos políticos e econômicos hegemônicos. (MORAN, 1997)
Muitos colocam páginas padronizadas, previsíveis, em que mostram a sua filosofia, entretanto as atividades administrativas e pedagógicas. Outros criam páginas atraentes, com projetos inovadores e múltiplas conexões. (MORAN, 1997)
No novo modo de desenvolvimento, a fonte de produtividade encontra-se na tecnologia da informação, ou seja, na geração de conhecimentos, de processamento de informação e de comunicação de símbolos. A rigor, conhecimentos e informação são fundamentais em todos os modos de desenvolvimento. No entanto, no novo modo de desenvolvimento, o diferencial é o fato de a principal fonte de produtividade ser a ação de conhecimentos sobre os próprios conhecimentos. (OLIVEIRA, 2001)
Mas, pode-se reconsiderar que em segundo lugar, o modelo neoliberal da globalização, conforme se propaga em organizações internacionais, bilaterais e multilaterais, refletem-se na pauta educacional que favorece políticas de avaliação, financiamento, formação de professores, currículo, docência e tecnologias educacionais. (MOREIRA; KRAMER, 2007) A valorização da internet enquanto instrumento didático pedagógico seria uma evolução tecnológica que aprimora os processos de ensino.
“A escola é concebida como um negócio, a inteligência é reduzida a instrumento para o alcance de um dado fim e o currículo é restrito aos conhecimentos e às habilidades empregáveis no setor corporativo”. (MOREIRA; KRAMER, 2007, p. 13)
Em terceiro lugar, pode-se verificar a procura da homogeneização cultural, em diversos países, com o recurso a afirmação do conhecimento vigente. Apesar disso, em algum nível governamental, encontram-se os incumbidos de instituir uma “tradição seletiva” no país e de cultivar “a própria consciência da sociedade”. (MOREIRA; KRAMER, 2007)
Na Internet, encontramos vários tipos de aplicações educacionais: de divulgação, de pesquisa, de apoio ao ensino e de comunicação. A divulgação pode ser institucional - a escola mostra o que faz - ou particular - grupos, professores ou alunos criam suas home pages pessoais, com o que produzem de mais significativo. A pesquisa pode ser feita individualmente ou em grupo, ao vivo - durante a aula - ou fora da aula, pode ser uma atividade obrigatória ou livre. Nas atividades de apoio ao ensino, podemos conseguir textos, imagens, sons do tema específico do programa, utilizando-os como um elemento a mais, junto com livros, revistas e vídeos. (MORAN, 1997, p. 20)
No entanto foi a tecnologia e a capacitação de professores no mundo moderno que destacou a necessidade de rever e reverter práticas em que os professores se tornam submissos a diversos métodos, discursos oficiais, receituários pedagógicos ou equipamentos tecnológicos. Adverte-se a seriedade de que a profissionalização docente se materialize, de um lado, com ganhos efetivos em termos de planos de carreira e salários e, de outro, com uma formação intelectual. (MOREIRA; KRAMER, 2007)
Pode-se compreender nesse cenário, a relevância da inclusão das tecnologias no espaço pedagógico, pois o mesmo garante os benefícios de uma aprendizagem suficiente e irrestrita.
“Trata-se de assumir responsabilidade social perante gerações de crianças, jovens e adultos de seus direitos destinação de recursos públicos, ética, vontade política e respeito à liberdade continuam fundamentais”. (MOREIRA; KRAMER, 2007, p.30)
A formação científica e cultural, direito de professores e gestores, concretiza-se em diferentes espaços e tempos como: (a) formação prévia no ensino médio ou superior, que assegure conhecimentos básicos relativos à língua portuguesa, matemática, ciências, história e geografia; conhecimentos científicos relativos à escola, à infância e à adolescência; valores, costumes, práticas sociais; (b) formação continuada, promovida por secretarias de educação e universidades, em conjunto com sujeitos e grupos interessados; (c) formação nas escolas e creches, que possibilite o estudo, a leitura e o debate de temas pertinentes; (d) formação cultural, que subsidie a atuação com a arte, a literatura, a música, o cinema, o teatro, a pintura, os museus, as bibliotecas etc.; (e) formação política, consolidada em movimentos sociais, fóruns, associações, partidos, sindicatos. Numa conjuntura econômica e política, em que a transformação no mundo do trabalho e o desemprego agravam a estrutura social, marcada por desigualdade e injustiça social, processos de formação alternativos podem desencadear mudanças voltadas para a emancipação. (MOREIRA; KRAMER, 2007, p. 18)
EDUCAÇÃO TRADICIONAL
A educação tradicional podendo ser entendida enquanto aquela que perpassa de geração a geração em disparate a nova educação, ambas tem em comum a percepção da educação como método de desenvolvimento individual. No entanto, o traço indelével da educação desse século é a mudança da abordagem do individual para o social, para o político e para o ideológico. Portanto, pode-se compreender que a educação tende formar os sujeitos em sua totalidade. A pedagogia institucional é um arquétipo disso. A experiência de mais de meio século de educação nos países socialistas também o corrobora. A educação, no século XX, converteu-se permanente e socialmente. (GADOTTI, 2000)
Todavia, implícito a todos esses princípios e comportamentos, que visam reelaborar a escola, pode-se compreender que tendo por princípio modelos globalmente determinados, está a precaução com o sucesso, com a eficiência, com a eficácia, com a produtividade, com a competitividade, com a qualidade na educação (entendida segundo os parâmetros atuais). (MOREIRA; KRAMER, 2007)
Enraizada na sociedade de classes escravista da Idade Antiga, destinada a uma pequena minoria, a educação tradicional iniciou seu declínio já no movimento renascentista, mas ela sobrevive até hoje, apesar da extensão média da escolaridade trazida pela educação burguesa. (GADOTTI, 2000, p. 5)
No entanto, existem ainda muitos desníveis entre regiões e países, entre o Norte e o Sul, entre países periféricos e hegemônicos, entre países globalizadores e globalizados. Entretanto, pode-se perceber que há ideias universalmente difundidas, entre elas a de que não há idade para se educar, de que a educação se estende pela vida e que ela não é neutra. (GADOTTI, 2000)
UMA EDUCAÇÃO INTERNACIONALIZADA
Pode-se compreender que no começo da segunda metade deste século, educadores e políticos arquitetaram uma educação internacionalizada, acreditada a uma grande organização, a Unesco. Entretanto, os países altamente desenvolvidos já haviam universalizado o ensino fundamental e extinguido o analfabetismo. Nota-se que os sistemas nacionais de educação apresentaram um grande avanço, desde o século passado, permitindo numerosos planos de educação, que atenuaramcustos e elevaram as benesses. Pode-se entender que a tese de uma educação internacional já durava deste 1899, quando foi estabelecido, em Bruxelas, o Bureau Internacional de Novas Escolas, por empreendimento do educador Adolphe Ferrière. (GADOTTI, 2000)
Através dos pressupostos de uma educação internacionalizada pode-se perceber que os pós-modernos enfatizam a fragmentação, o pluralismo, a multiplicidade e a ausência de força centralizadora ou totalizadora. Não negam a sociedade como tal, mas negam seu poder como coletividade corporificada.
Todavia, diversos teóricos pós-modernos tendem a um individualismo severo. Ao mesmo tempo, compreende-se que há teóricos pós-modernos que redefinem conceitos. A Democracia, por exemplo, em vez de repousar em um conceito essencialista de um agente lógico, unitário e universal, passa a agrupar perspectivas diversas e identidades individuais distintas, o que a torna um conceito encantador para políticas da diferença e da identidade. (MOREIRA; KRAMER, 2007)
Com efeito, nota-se que temos hoje uma ampla uniformidade nos sistemas de ensino. Pode-se dizer que atualmente todos os sistemas educacionais compõem com uma estrutura básica muito semelhante. Entretanto, é no final do século XX, o fenômeno da globalização deu novo encorajamento à ideia de uma educação igualitária, agora não como princípio de justiça social, mas apenas como parâmetro curricular comum. (GADOTTI, 2000) Observa-se, também que essa educação é um direito de todos e dever do Estado.
OS AVANÇOS NA EDUCAÇÃO
Entende-se que são várias as teorias sobre o mundo contemporâneo que adotam posições mais ou menos severas alusivas à tecnologia. Considerando-se que o modernismo exerceu papel crítico em relação à modernidade, o que tornou possível diferenciar sociedade moderna de cultura moderna é complicado desassociar sociedade pós-moderna de cultura pós-moderna. (MOREIRA; KRAMER, 2007)
Com isso, percebe-se que a educação opera com a linguagem escrita e a nossa cultura atual dominante vive impregnada por uma nova linguagem, a da televisão e a da informática, particularmente a linguagem da Internet. Percebendo que cultura perpassa por diversas modificações, podemos compreender que a utilização desses meios enquanto recursos pedagógicos seria de grande importância para a educação.
Pode-se observar que a cultura do papel representa talvez o maior obstáculo ao uso intensivo da Internet, em particular da educação a distância com base na Internet. “Por isso, os jovens que ainda não internalizaram inteiramente essa cultura adaptam-se com mais facilidade do que os adultos ao uso do computador. Eles já estão nascendo com essa nova cultura, a cultura digital”. (GADOTTI, 2000, p. 12)
Pelo meio desses pressupostos indicativos, pode-se compreender que há propostas curriculares em que se abraça uma interpretação radicalizada da tecnologia, ora vista como apropriada à agravar os problemas da escola, assim como é capaz de decidir os males educacionais. Contudo, como na formação de professores e gestores, há opções para o delineamento e a efetuação de políticas curriculares. (MOREIRA; KRAMER, 2007)
Gadotti (200) afirma que os sistemas educacionais ainda não conseguiram avaliar suficientemente o impacto da comunicação audiovisual e da informática, seja para informar, seja para bitolar ou controlar as mentes.
Infelizmente, a educação ainda utiliza muito com recursos tradicionais que não têm apelo para as crianças e jovens. Os que defendem a informatização da educação sustentam que é preciso mudar profundamente os métodos de ensino para reservar ao cérebro humano o que lhe é peculiar, a capacidade de pensar, em vez de desenvolver a memória. Compreende-se que muitos destacam que a função da escola será, cada vez mais, a de ensinar a pensar criticamente. Contudo, é preciso dominar mais metodologias e linguagens, inclusive a linguagem eletrônica. (GADOTTI, 2000)
OS PARADIGMAS HOLONÔMICOS
Continuando o estudo pode-se estacar nesse tópico os paradigmas holonômicos que entre as novas teorias oriundas nesses últimos anos, despertaram atenção dos educadores os denominados paradigmas holonômicos, ainda pouco sólidos.
A complexidade e holismo são palavras cada vez mais escutadas nos debates educacionais. Neste âmbito, pode-se inserir as divagações de Edgar Morin, cujo mesmo critica a razão produtivista e a racionalização modernas, recomendandouma lógica do vivente. Porém, esses paradigmas amparam um princípio unificador do saber, do conhecimento, em volta do ser humano, estimando assim o seu cotidiano, o seu vivido, o pessoal, a individualidade, o entorno, o acaso e outras categorias como: a decisão, o projeto, o ruído, a ambiguidade, a finitude, a opção, a síntese, o ligamento e o conjunto. (GADOTTI, 2000)
Essas seriam algumas das categorias dos paradigmas chamados holonômicos. Etimologicamente, holos, em grego, significa todo e os novos paradigmas procuram centrar-se na totalidade. Mais do que a ideologia, seria a utopia que teria essa força para resgatar a totalidade do real, totalidade perdida. Para os defensores desses novos paradigmas, os paradigmas clássicos ¾ identificados no positivismo e no marxismo ¾ seriam marcados pela ideologia e lidariam com categorias redutoras da totalidade. Ao contrário, os paradigmas holonômicos pretendem restaurar a totalidade do sujeito, valorizando a sua iniciativa e a sua criatividade, valorizando o micro, a complementaridade, a convergência e a complexidade. (GADOTTI, 2000, p. 23)
Contudo, os paradigmas convencionais baseiam-se no sonho milenarista de uma sociedade global, sem arestas, em que coisa nenhuma perturbaria a conformidade sem fricções. Nota-se que ao acolher como base da educação uma antropologia que idealiza o homem como um ser fundamentalmente contraditorial, os paradigmas holonômicos almejam manter, sem desejar superar, todos os dados da complexidade da vida. (GADOTTI, 2000)
Nota-se que os holistas sustentam que o imaginário e a utopia são os grandes fatores instituintes da sociedade e os mesmos recusam uma ordem que aniquila o desejo, a paixão, o olhar e a escuta. Contudo, os enfoques clássicos, segundo eles, banalizam essas dimensões da vida porque sobrevalorizam o macro-estrutural, o sistema que em que tudo é função ou efeito das superestruturas socioeconômicas ou epistêmicas, lingüísticas e psíquicas. (GADOTTI, 2000)
Observa-se que para os novos paradigmas, a história é essencialmente a possibilidade, em que o que vale é o imaginário (Gilbert Durand, Cornelius Castoriadis), o projeto. No entanto, existem tantos mundos quanto nossa capacidade de imaginar. Para eles, "a imaginação está no poder", como queriam os estudantes em maio de 1968. (GADOTTI, 2000)
A EDUCAÇÃO A DISTANCIA
Pode-se observar que são diversos os avanços tecnológicos de acordo com o estudo realizado nesse trabalho. Graças a internet e seus avanços, têm-se como avanço também a educação a distancia. Uma das expressões marcantes de democratização digital revelar-se na possibilidade de promoção ao acesso à Internet e em conhecer o instrumental teórico para cultivar todas as suas faculdades. (MORAN, 1997)
A educação presencial pode modificar-se significativamente com as redes eletrônicas. Contudo, as paredes das escolas e das universidades se abrem, as pessoas se intercomunicam, trocam informações, dados, pesquisas. Essa interação é de extrema importância para o conhecimento de diversas culturas, adquirindo assim conhecimentos diversos.
Além disso, “a educação continuada é otimizada pela possibilidade de integração de várias mídias, acessando-as tanto em tempo real como assincronicamente, e também pela facilidade de pôr em contato educadores e educandos”. (MORAN, 1997, p. 22)
O diálogo ocorre entre professores e alunos, entre professores e professores, entre alunos e outros companheiros da mesma ou de outras cidades e nações. A comunicação se dá com pessoas conhecidas e desconhecidas, próximas e afastadas, interatuando raramente ou sistematicamente. (MORAN, 1997)
Na educação, o comportamento flexível é tanto demandado dos professores quando difundido, como habilidade a ser adquirida, aos estudantes, futuros trabalhadores. Estimula-se o professor, por diferentes meios, a adaptar-se a circunstâncias variáveis, a produzir em situações mutáveis, a substituir procedimentos costumeiros (às vezes repetitivos, às vezes bem-sucedidos) por “novas” e sempre “fecundas” formas de promover o trabalho docente. (MOREIRA; KRAMER, 2007)
A INTERATIVIDADE
Compreende-se que dentro do exposto, as novas tecnologias da informação, no designado capitalismo informacional, estão integrando o mundo em redes globais de instrumentalidade, gerando as comunidades virtuais, no espaço de fluxos. Observa-se, no entanto, que em um mundo de fluxos globais de riqueza, poder e imagens, há a tendência da construção da ação social e de políticas em torno de identidades primárias, enraizadas no tempo e no espaço de lugares. (OLIVEIRA, 2001)
Pode-se observar que a integração entre a tecnologia digital com os recursos da telecomunicação, que acarretou na internet, comprovou inúmeras possibilidades de alargar o acesso à educação, isso conquanto esse uso por si não sugira práticas mais inovadoras e não represente alterações nos entendimentos da ciência, o ensino e a aprendizagem ou nos papéis do aluno e do professor. No entanto, o evento de mudar o meio em que a educação e a comunicação entre alunos e professores se realizam e trazem modificações ao ensino e à aprendizagem que necessitam ser compreendidas ao tempo em que se aferem as potencialidades e limitações das tecnologias e também das linguagens utilizadas para a intercessão pedagógica e a aprendizagem dos discentes. (ALMEIDA, 2003)
Os conceitos atribuídos à EaD (Educação a Distancia) por autores que estudam essa modalidade educacional sob ângulos diversos, evidenciando que alguns se embasam em características comunicacionais e, outros na organização dos cursos, e ainda há aqueles que analisam a separação física entre alunos e professores ou o tipo de suporte que é utilizado. (ALMEIDA, 2003)
Uma tecnologia pode ser utilizada tanto na tentativa de simular a educação presencial com o uso de uma nova mídia como para criar novas possibilidades de aprendizagem por meio da exploração das características inerentes às tecnologias empregadas. (ALMEIDA, 2003)
Com isso a interação entre as pessoas de diversos lugares do mundo poderá acontecer por meio da internet. Assim a educação a distancia acontece de forma cômoda e em tempo real, onde o aluno é capaz de estudar no seu tempo oportuno, buscando sempre uma aprendizagem satisfatória.
Entretanto, a relação dos meios de comunicação de massa tradicionais – rádio e televisão – integrada à distribuição de materiais impressos pelo correio acarretou na expansão da educação a distância a partir de centros de ensino e produção de cursos, por meio desses pressupostos, entende-se que professores podem está em permanente capacitação e adequando-se aos atuais conhecimentos tecnológicos entre os quais dão as informações de maneira constante para todos os alunos, nota-se que recebem os materiais impressos com conteúdos e tarefas sugeridas, analisam os conceitos recebidos, realizam os exercícios e os enviam aos órgãos responsáveis pelo curso para avaliação e emissão de novos módulos de conteúdo. (ALMEIDA, 2003)
3.5 COMO DESENVOLVER A APRENDIZAGEM EM SALA DE AULA.
Atualmente, os métodos de ensino diferem pouco dos adotados há alguns anos, eis que, nos tempos mais modernos, a liberdade de expressão é o que faz com que as crianças possam aprender com os exemplos observados em seus orientadores/professores.
O fato de haver uma abertura maior para que possam se expressar, faz com que os educandos se tornem mais capacitados a reconhecer suas próprias emoções, identificar sua natureza e expressões emocionais, seus aspectos sociais, cognitivos e afetivos.
Através de conversas informais com alunos, professores e familiares, fazendo uma análise sobre o que lhes interessa, deve proceder uma contínua avaliação do ensino-aprendizagem. O docente deve demonstrar interesse em relação às necessidades expressadas pelos alunos, para assim contribuir de forma positiva no cotidiano escolar e também para o desenvolvimento do trabalho em equipe.
Para reforçar essa atividade, deve criar espaços para que os alunos possam debater acontecimentos de sua própria vida e falar sobre conflitos. Desses assuntos abordados, poderão surgir dificuldades emocionais, e a necessidade da criança de se abrir, neste ponto, deve o professor observar o fato para levar a criança a um caminho de superação e contínua evolução.
Segundo Wallon (apud, Dantas, 1992, p. 89), a afetividade e a inteligência são fatores sincreticamente semelhantes pois, para ele "a educação da emoção deve ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica". No entendimento do autor, a sala de aula é um templo onde as inteligências se revelam com mais intensidade, é o local propício para que os docentes estejam preparados para lidar com suas emoções e as de seus alunos.
Pioneiro no estudo das competências emocionais, Henri Wallon buscou levar o corpo e a mente da criança para a sala de aula. Mas antes trabalhou suas próprias emoções, ideias e experiências, tudo baseado em quatro elementos básicos que se interagem todo o tempo: a inteligência, a afetividade, o movimento, e a formação do eu como pessoa.
A influência de sua teoria sobre a educação é muito positiva, pois chama a atenção para o fato de as escolas não devem se preocupar apenas com a inteligência de cada aluno, mas sim com o desenvolver das habilidades, levando em conta os fatores sociais e econômicos que forçaram novas necessidades e responsabilidades sociais que antes não cabiam à escola, mas, que lhe foram repassados como base da educação de hoje.
Assim, os professores não fogem dessa responsabilidade, levando em conta a grande contribuição para si e para toda a humanidade, claro que não se pode deixar de falar nas outras competências de alfabetização como inteligências múltiplas, pois se tratando de educação, quanto mais capacitado o professor estiver melhor será o resultado final junto a seus alunos.
3.5.1 AS INTELIGÊNCIAS MULTIPLAS.
A teoria das inteligências múltiplas foi desenvolvida pelo psicólogo norte americano Howard Gardner, iniciando-se nos anos oitenta, na Universidade de Harvard, Estados Unidos. Durante anos de pesquisas com a inteligência humana, Gardner concluiu que o cérebro do homem possui nove tipos de inteligência, porém, a maioria das pessoas possui uma ou duas inteligências desenvolvidas.
O cérebro de todos os seres humanos é constituído de nove inteligências emocionais e essa descoberta tem ajudado escolas, professores, pais e os próprios alunos a compreenderem o processo de aprendizagem.
Os professores do modo conjunto com a escola devem buscar a atualização constante, submeter-se a processos contínuos de reciclagem, visando buscar novos métodos de trabalho em sala, e inovação avaliativas, levando em conta a sensatez e a sensibilidade, a proporcionar ao seus discentes um estudo rico em detalhes, com o estimulo constante da capacidade intelectual, seja pela aplicação de trabalhos individuais, em grupos, pesquisas ou participação nas aulas.
Antes da descoberta das múltiplas inteligências, a principal teoria que tratava da inteligência era a de Alfred Binet. O estudioso criou um teste de inteligência que media o QI (quociente de inteligência), no entanto, sua área de atuação se limitava apenas à matemática e à linguagem. Por esse estudo é que se soube o motivo de o indivíduo ser muito bom com cálculos matemáticos, porém não expressar muita habilidade com artes, por exemplo.
De acordo com Gardner são raros os casos em que uma pessoa possui diversas inteligências desenvolvidas. Em que pese o parco numero de pessoas com a totalidade das inteligências desenvolvidas, sendo Leonardo da Vinci um bom exemplo de genialidade, eis que excelente pintor, botânico, matemático, anatomista e inventor, também, segundo o psicólogo, são raros os casos onde a pessoa não possui nenhuma inteligência.
Gardner ainda afirma que estas inteligências podem se apresentar de duas formas: algumas pessoas já nascem com determinadas inteligências que a genética contribui; e outras pessoas já são influenciadas pelas experiências vividas, que também contribuem para o seu desenvolvimento.
Conforme visto no titulo anterior, e ainda segundo Mahoney, Freire e Gardner que estudaram com afinco as teorias relativas aos tipos de inteligencia, pode-se dizer que o ser humano é dotado de nove inteligências, as quais são descritas como lógica, linguística, corporal, naturalista, intra-pessoal, interpessoal, espacial, musical e pictórica chamadas popularmente de dom.
Iniciando pela “Lógica” pode-se dizer que é voltada para conclusões baseadas em dados numéricos e na razão. As pessoas com esta inteligência têm facilidade para solucionar problemas matemáticos, da área da informática, química ou física. Costumam fazer contas de cabeça rapidamente.
A criança que se recusa a estudar matemática provavelmente não possui essa inteligência desenvolvida, já a “Linguística”, aparece por volta dos dois anos, porém esta vai definindo-se ao longo da vida. As pessoas que possuem essa inteligência desenvolvida, mesmo sem ter frequentado a escola, conseguem organizar suas frases de forma clara e objetiva, são ótimos oradores e comunicadores. Normalmente são pessoas que gostam de ler e escrever, tem boa memória, ótima verbalização, sabem debater, além de possuírem grande capacidade de aprendizado de idiomas.
Aparecem mais em escritores, poetas e profissionais da área de letras, publicidade e jornalismo. Nota-se que se essa inteligência não é bem desenvolvida durante a infância, o indivíduo apresenta dificuldades na fala ou não se interessa por aulas de outros idiomas. Já a inteligência “Corporal”, tem a grande capacidade de utilizar o corpo para se expressar ou em atividades artísticas e esportivas, tem grande capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos utilizando o corpo inteiro ou parte do mesmo. Nota-se que esta inteligência é muito aguçada em bailarinos, jogadores de futebol e outros atletas, cirurgiões, artistas de circo e mecânicos. A mesma precisa ser trabalhada quando a criança não consegue fazer atividades que exigem controle motor refinado, como amarrar cadarços, fazer o número quatro com seu corpo, e demais atividades.
Um campeão de ginástica olímpica ou um dançarino famoso, com certeza, possuem esta inteligência bem desenvolvida, a “Naturalista” é a inteligência que tem em seu maior objetivo análisar e compreender os fenômenos da natureza, seja eles físicos, climáticos, astronômicos, químicos, as pessoas que se dispõe dessa abilidade descobrem que são partes integrantes do mundo animal e vegetal. Costuma não aparecer em crianças com pouca criatividade.
“Intrapessoal” é a inteligência da autoestima, do auto-respeito e da auto aceitação, ou seja, mesma é a maneira como a pessoa se vê. Pessoas com esta inteligência, possuem a capacidade de se autoconhecerem como conviver com suas limitações e potencialidades. Aparece em pessoas otimistas, que respeita seus valores morais e princípios. Aparecem em psicólogos, filósofos, romancistas, gurus e místicos.
Crianças exageradamente egoístas não conseguiram desenvolvê-la, já a “Interpessoal” é a inteligência tem como fator principal a facilidade em estabelecer relacionamentos com outras pessoas. Indivíduos com esta inteligência conseguem identificar facilmente a personalidade das outras pessoas. Esses costumam ser ótimos líderes e atuam com facilidade em trabalhos em equipe. Pode-se caracterizar em pessoas com sociabilidade, cooperação, capacidade de fazer amigos, comunicabilidade.
Aparecem em políticos, professores, líderes religiosos, conselheiros, vendedores, gerentes e relações públicas. Quando a criança não a tem essa inteligência desenvolvida, torna-se que esta é muito tímida e se isola das outras.
A Inteligencia “Espacial” aparece em pessoas com bom sentido de localização, habilidade na interpretação e reconhecimento de fenômenos que envolvem movimentos e posicionamento de objetos, facilidade com mapas, gráficos e diagramas. As crianças que possuem essa inteligência costumam brincar com amigos imaginários. Normalmente não aparece em crianças que apresentam dificuldades em se localizar ou em descrever pequenos trajetos e evita matérias como geografia.
A Inteligência “musical” está voltada para a interpretação e produção de sons, bem como a utilização de instrumentos musicais. Observa-se que as crianças se movimentam ao som de uma música como que obedecendo a ordens, geralmente são pessoas que tem boa entonação de voz, ritmo, timbre e sensibilidade emocional à música. Aparecem em compositores, músicos, maestros e cantores.
Contudo, as crianças que não a possui, não distinguem sons altos de baixos e não conseguem fazer boa entonação da voz, e por último a “Pictórica” que esta ligada a pessoas com facilidade em se expressar através dos desenhos, pinturas e esculturas, cria imagens mentais. Os pintores, escultores e artistas plásticos possuem essa inteligência intensamente desenvolvida. Normalmente não aparece em crianças que dizem que não conseguem e não sabem desenhar.
3.5.2. A INTELIGENCIA HUMANA E A APRENDIZAGEM
De acordo com Freire (2001) não se tem verdades absolutas, nem tampouco se ensina através de erros cometidos pelo aprendiz, mas deve-se verificar a forma em que o mediador se ache permanentemente disponível a repensar certos conceitos em que procura envolver-se, com a curiosidade dos alunos e dos diferentes caminhos que ela os faz percorrer. Alguns desses caminhos, que a curiosidade esses recorre aos professores cheios de duvidas.
O mesmo autor também aborda que ao ensinar, não como um burocrata da mente, mas reconstruindo os caminhos de sua curiosidade e razão por que seu corpo consciente, sensível, emocionado, se abre às adivinhações dos alunos, à sua ingenuidade e à sua criatividade — o professor que assim atua tem, no seu ensinar, um momento rico de seu aprender. Nota-se que o ensinante aprende primeiro a ensinar mas aprende a ensinar ao ensinar algo que é reaprendido por estar sendo ensinado. (FREIRE, 2001).
Na linguagem comum, a palavra inteligência esta fazendo referencia a uma qualidade dos indivíduos. Já na linguagem científica, a mesma refere-se a uma qualidade do comportamento. As raízes do estudo científico da inteligência humana podem ser datadas pelo interesse pelas manifestações extremas dessa qualidade do comportamento: a genialidade e a deficiência funcional. (MIRANDA, 2002).
Os ensinamentos da psicologia sobre a inteligência humana, são amplos em vários domínios da própria Psicologia, é extremamente diversificada: quanto aos pontos de partida, aos objetivos, às metodologias, ao enquadramento.
3.5.3 OS SUJEITOS E A APRENDIZAGEM
Compreendendo a realidade dos processos de aprendizagem, Freire (2001) diz que é preciso que se abandonem os métodos pedagógicos instrucionais os quais não permitem dar a devida atenção à individualidade, com isso podemos lidar com certas características pessoais de nossos alunos. Esse constituirá o primeiro passo para o professor ser um participante ativo no processo de aprendizagem do aluno, pois orientará ao docente na identificação e utilização de métodos e recursos variados.
Freire (2001) diz que enquanto preparação do sujeito para aprender estudar é em primeiro lugar um saber crítico, criador, recriador, não importa que nele engaje através da leitura de um texto que trata ou discute certo conteúdo que me foi proposto pela escola ou se o realizo partindo de uma reflexão crítica sobre certo acontecimento social ou natural e que, como necessidade da própria reflexão, conduz à leitura de textos que por curiosidade e ou experiência intelectual sugerem ou são sugeridos por outros.
O fato é que ensinar um certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o professor deve se aventurar a ensinar algo que não tenha competência para fazê-lo, não se pode ensinar o que não sabe. A responsabilidade ética, política e profissional do docente é ter a obrigação e o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar e informar antes mesmo de iniciar suas atividades. Essa pratica requer que sua preparação, capacitação, sua formação se tornem processos permanentes. Sua experiência docente, se bem percebida e bem vivida, vai deixando claro que ela requer uma formação permanente do docente. Formação que se funda na análise crítica de sua prática (FREIRE, 2001).
A teoria de desenvolvimento descreve características especificas através de estágios que oferecem elementos para uma reflexão tornando o processo ensino-aprendizagem mais produtivo, propiciando ao professor pontos de referência para orientar e testar atividades adequadas aos alunos que sejam concretos e que estejam em sala de aula. (MAHONEY; ALMEIDA, 2005).
Percebe-se aí a importância de o professor encarar a teoria como um conjunto sistematizado de proposições hipotéticas a serem constantemente testadas, Assim, ao lado dos conhecimentos teóricos, assumem relevância a sensibilidade, a curiosidade, a atenção, o questionamento e a habilidade de observação do professor sobre o que se passa no processo ensino-aprendizagem (MAHONEY; ALMEIDA, 2005).
3.5.4 A CAPACIDADE COGNITIVA DO ALUNO.
Na lógica instrucional de organizar o ensino, o aluno tem um papel cognitivo passivo, sendo encarado como um mero receptáculo de informações que, mais tarde, serão úteis para a vida. Para além de o professor usar técnicas que salientem novas informações e soluções mais corretas, deverá recorrer também ao reforço, preferencialmente a reforços diretos e imediatos, tendo em vista produzir mudanças comportamentais dos alunos e a sua estabilidade (VASCONCELOS; PRAIA; ALMEIDA, 2003). As informações científicas são essenciais para a melhor compreensão da aprendizagem como fenômeno complexo (CARVALHO, 2010).
O papel tutelar do professor, que exerce autoridade junto aos seus conhecimentos científicos, sobrepõe-se ao papel do aluno. Este, ao invés de aprender, apenas acumula informações que deverá ser capaz de repetir fielmente. O processo ensino-aprendizagem são faces de uma mesma moeda, assim, a relação interpessoal professor-aluno é um fator determinante para uma bagagem que o meio lhes ofereceu até então, pois esse desenvolvimento é um processo aberto e permanente e ainda um recurso fundamental do professor pra sua compreensão, visto que o papel da afetividade nesse processo, é de suma importância para aumentar a sua eficácia, bem como para a elaboração de programas de formação de professores (MAHONEY; ALMEIDA, 2005).
Podemos aceitar facilmente que, para aprender, o aluno precisa entender a, organizar, armazenar e evocar a informação. São processos cognitivos básicos a qualquer aprendizagem e realização cognitiva. Nota-se que é apresentada e na sua apreensão, assumindo uma aprendizagem pobre se tratando de registros de informações, tais como construção de conhecimento, certo que sem esse registo não se avança no aprendizado (MAHONEY; ALMEIDA, 2005).
Uma deficiente recepção da informação conduz a um entendimento deficiente e a dificuldades acrescidas na sua compreensão e organização, com implicações na sua retenção e evocação posterior (ALMEIDA, 2002).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o estudo apresentado pode-se concluir que o uso das tecnologias é essencial na educação. Acredita-se que existem muitos pensadores que contribuem e contribuíram no processo de uma educação voltada para as novas tecnologias. Um novo perfil de educação surge de forma mais clara a partir da obra de Rousseau, cujo mesmo desenvolveu nesses últimos dois séculos e trouxe consigo abundantes conquistas, sobretudo no campo das ciências da educação edos métodos de ensino.
Quando se lembra de tecnologia em função do processo de globalização, pode-se perceber que as novas configurações marcam a educação em geral, as políticas educacionais, a escola e o trabalho docente. Pode-se perceber que a Internet enquanto ferramenta está explodindo como a mídia mais promissora desde a implantação da televisão. A mesma serve enquanto ferramenta para diversas questões.
Notar-se que a educação consecutivamente passou por várias mudanças e dentre elas pode-se abranger que muitas alterações curriculares aludem à escola por intermédio de modelos, desenhos e políticas centralmente determinados, com isso pressupõe-se que é admissível mudar à força o real, com decretos, projetos, referenciais ou parâmetros, sem alterar condições e práticas e sem submergir os atores do processo. Pelo meio desses conceitos pode-se apreender que a internet enquanto tecnologia avançada poderá ser uma importante fonte de recursos pedagógicos empregados por professores em exercícios.
Cada um pode articular o que quer dialogar com quem desejar apresentar os serviços que considerar convenientes. Observa-se como resultado, testemunhar à tentativas de controlá-la de forma objetiva ou sutil.
Todavia foi a tecnologia e a formação de professores no mundo atual que realçou a necessidade de reexaminar e reverter métodos em que os professores se tornam dependentes a diversos métodos, discursos oficiais, receituários pedagógicos ou equipamentos tecnológicos. Espera-se que hajam professores disposto a correr riscos e a investir em sua atualização utilizando os recursos tecnológicos enquanto instrumentos didáticos pedagógicos para aperfeiçoar o conhecimento de seus alunos, ampliar a suas práticas cotidianas e a tornar o conhecimento ilimitado.
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