Carácter dinâmico do conceito de desenvolvimento

Introdução

O nosso trabalho tem como tema “O carácter dinâmico do conceito de desenvovimento”. Neste trabalho o grupo pretende fazer uma abordagem generalizada sobre o Crescimento e Desenvolvimento que surgiu partir da IIª Guerra Mundial e tem se evoluindo durante décadas.

Podemos dizer que o crescimento na economia refere-se ao aumento da capacidade produtiva da economia e, portanto, da produção de bens e serviços de determinado país ou área económica.  O Desenvolvimento refere-se a melhoria da qualidade de vida da população e por alterações profundas na estrutura económica.

Não obstante os conceitos de desenvolvimento e crescimento terem vindo a ser debatidos por vários autores, esgrimindo teorias e diferentes perspetivas de analisar o fenómeno, muito associado à qualidade de vida, ao bem-estar e à capacidade de um país gerar riqueza, é por outro lado, um tema de grande importância nas ciências sociais e principalmente para quem pretende contribuir para o desenvolvimento da condição humana.

O Carácter Dinâmico do Conceito de Desenvolvimento

Os conceitos de crescimento e Desenvolvimento só entraram no vocabulário económico e politico a partir da II Guerra Mundial quando, com a independência das colónias, se começou a confrontar o nível de vida dos novos países (sobretudo da África e da Ásia) com os países da Europa e da América do Norte.

O que estava então em causa era o crescimento económico, ou seja, o crescimento do Produto Nacional Bruto (PNB), pois acreditava-se que este conduziria as sociedades ao Desenvolvimento.

Vejamos resumidamente como evoluiu o conceito de Desenvolvimento.

Nas décadas de 50 e 60 do século XX – após as descolonizações, as políticas orientaram-se para um crescimento elevado do PIB per capita. O objetivo fundamental era o aumento da acumulação através da industrialização, sendo a agricultura um mero suporte. Acreditava-se que o crescimento económico, apesar de gerar desigualdades no início, acabaria por se reflector em toda sociedade. Quanto mais depressa o PIB crescesse, mais depressa se atingiria o Desenvolvimento.

Ignorando a realidade histórica desses países, defendia-se que o Desenvolvimento dos PVD teria de ser de acordo com o modelo das economias desenvolvidas.

Face à precariedade dos resultados, chegou-se à conclusão de que não é o ritmo de crescimento que provoca efeitos positivos sobre a diminuição das desigualdades, mas o modelo em que o crescimento assento. Quando o crescimento ocorre de forma desarticulada entre os diversos sectores, favorece o agravamento ou a manuntenção das desigualdades.

Assim, no final dos anos 70 do século XX, defenderam-se estratégias centradas na articulação entre o económico e o social. As Novas Teorias do Desenvolvimento propugnam a satisfação das necessidades básicas da população, a adopção de tecnologias que favoreçam o emprego e políticas de redistribuição do rendimento. Os estudos realizados nessa altura marcam a distinção entre conceitos de crescimento e Desenvolvimento.

Mas a década de 80 do século XX, proclamada pela ONU como a “década do Desenvolvimento”, acabou por ser uma “década perdida”.

O agravamento da situação dos países do sul e o aparecimento de bolsas de pobreza nos países ricos do Norte provocam novos estudos e reflexões nos anos 90 do século XX. A globalização veio acentuar a interdependência dos problemas bem como o confronto entre os “ricos” e os “pobres e excluidos”, quer a nivel de países, quer dentro de cada país.

Desde 1990 é publicado anualmente o Relatório do Desenvolvimento Humano do PNUD e a qualidade das estatísticas de Desenvolvimento humano passa a ser considerada uma questão prioritária, envolvendo cada vez mais a preocupação com a qualidade de vida.

Ora, tal como o conceito de Desenvolvimento evoluiu ao longo do tempo, também a noção de qualidade de vida evoluiu. Inicialmento ligada ao consumo de bens materiais, abranje hoje, para além de aspectos materiais, áreas como: a defesa do ambiente e do património, a saúde, a cultura, a segurança, a Liberdade e a participação política.

Crescimento Económico

Crescimento é o acto e a consequência de crescer, um verbo que alude a alargar, incrementar, aumentar ou expandir. Económico, no que lhe diz respeito, diz-se daquilo que está relacionado com a economia (o ramo que estuda como administrar os bens escassos existentes para satisfazer as necessidades materiais do ser humano).

O crescimento económico alude ao incremento de diferentes indicadores da economia de um país. Se aumentarem os investimentos, a produção de serviços e bens, o gasto e o consumo energético, por exemplo, pode-se dizer que essa nação regista um crescimento económico. Este crescimento costuma ter como consequência uma melhoria na qualidade de vida da população, já que as pessoas têm mais dinheiro disponível.

Num sentido geral, o crescimento económico implica o aumento do valor dos serviços e dos bens finais que ocorrem num determinado território durante um período específico. A este valor dá-se-lhe o nome de Produto Bruto Interno (PBI).

O aumento do PBI, desta forma, reflecte um crescimento económico. De acordo com diversos economistas, esta medida não é suficiente para determinar se melhorou a qualidade de vida dos habitantes, uma vez que é necessário analisar o crescimento do PBI per cápita (por habitante).

Outros especialistas defendem que o crescimento económico não implica que todas as pessoas tenham emprego (e, por conseguinte, rendimentos) nem que os serviços públicos sejam eficientes, duas variáveis que devem cumprir-se para uma boa qualidade de vida. De qualquer forma, existe um consenso acerca dos benefícios que o crescimento económico proporciona a um país.

Crescimento Económico Moderno

O crescimento económico moderno, representa o aumento sustentado (a longo prazo) da produção, numa dada economia nacional. O crescimento da produção pode estar relacionado com o crescimento demográfico ou com o aumento da produtividade do trabalho.

Desta forma, quando falamos de crescimento económico modern temos de falar das fonts de crescimento económico, que são por exemplo:[pic 3]

O aumento da dimensão dos mercados (interno e externo) procura organizer a relação entre a capacidade de aquisição dos residents do país e dos residents dos resto do Mundo e o crescimento económico.