Conceituação da macroeconomia
Tese: Conceituação da macroeconomia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: deborabatista • 19/11/2013 • Tese • 1.539 Palavras (7 Páginas) • 603 Visualizações
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: MACROECONOMIA
PROFESSOR:
ATIVIDADE 1: capítulos 1 e 2
ALUNO:
Questões:
1) Conceitue MACROECONOMIA.
De acordo com Mankiw (2008), a Macroeconomia é o estudo da economia como um todo,
incluindo o crescimento em termos de renda, as variações nos preços e na taxa de desemprego.
Procura oferecer políticas para melhorar o desempenho econômico e explicar os eventos
econômicos. Blanchard (2007) define a Macroeconomia como o estudo de variáveis econômicas
agregadas. Já Krugman e Wells (2007), no glossário de seu livro, definem Macroeconomia
como o ramo da economia que trata da expansão e da retração da economia em geral.
Dornbusch e Fischer (1991) colocam que a Macroeconomia trata do comportamento global da
economia com períodos de recessão e recuperação. Os autores nacionais Simonsen e Cysne
(2007) não chegam a definir Macroeconomia, usando apenas a metáfora de que esta área se
preocuparia em estudar a floresta, enquanto que a Microeconomia estaria voltada para o estudo
das árvores. Carvalho et al (2008) colocam que a Macroeconomia é o ramo da economia que
estuda o comportamento humano em um contexto agregativo, ou seja, trata do impacto da ação
humana sobre os grandes agregados (como o mercado de trabalho ou o consumo de bens e
serviços).
2) De acordo com a apostila de Macroeconomia adotada para o nosso
curso, quais foram os principais avanços propostos por Keynes, na
macroeconomia?
Que há equilíbrio abaixo do pleno emprego se mantivermos recursos produtivos não
empregados (notadamente mão de obra). As teorias anteriores afirmavam que o
equilíbrio tenderia ao ponto de pleno emprego, à medida que os recursos produtivos
aceitassem remunerações mais baixas, fazendo com que nenhum deles ficasse
desempregado. Neste caso específico, a mão de obra aceitaria salários menores de
maneira que ninguém ficaria sem trabalhar em caso de uma depressão. Também de
acordo com as teorias anteriores a Keynes, as pessoas exigiriam e rapidamente obteriam
salários mais elevados em caso de expansão.
Que os recursos produtivos têm suas remunerações inflexíveis a curto prazo, visto que a
mão de obra, em particular, não aceitaria trabalhar por valores menores do que o
determinado pelo piso, mesmo que isto significasse que uma parcela da mão de obra
fosse ficar desempregada.
Que a ativação da demanda agregada é o principal instrumento econômico. No caso à
época, como a preocupação era com a recessão caberia aumentar a demanda agregada,
ou seja, a demanda total, a somatória da demanda de todos os mercados. Não é muito
importante que esta demanda cresça de maneira proporcional nos vários mercados, mas
sim que ela aumente. Isto faz com que a demanda possa ser aumentada mesmo para a
produção daqueles bens que não são considerados essenciais à economia: é o caso, por
exemplo, da conservação de vias públicas, do ajardinamento e construções públicas em
geral. O importante seria achar focos de ativação da demanda para que esta cresça.
Que a demanda gera a compra de produtos que terminam remunerando os fatores de
produção que participaram de sua produção. Estes fatores vão ao mercado para
consumir novos bens, o que gera novas demandas, novas remunerações e novos
consumos. Isto criaria uma cascata de impulsos de consumo que seria representada por
uma ampliação, por um multiplicador da demanda inicialmente provocada.
Que a demanda agregada é formada não só pelo consumo e sua multiplicação, mas
também pelos gastos de investimento. Estes poderiam ser modelados em paralelo ao
mercado de poupanças, ou seja, não haveria uma ligação instantânea entre a poupança
de uma economia e os investimentos realizados. É o caso dos investimentos realizados
pelo governo para ativar uma economia, que podem ser ativados no curto prazo a partir
de emissão de moeda ou de empréstimos externos.
Que pode haver entesouramento de recursos. As poupanças poderiam não ser
canalizadas para o setor bancário por haver preferência pela liquidez, ou seja, as
famílias poderiam desejar manter consigo os valores monetários.
Que as expectativas são muito importantes por afetarem o consumo e o investimento.
Keynes criou a expressão “instinto animal” para explicar as motivações de
consumidores e investidores para fazerem suas compras. Elas estariam ligadas à ânsia
de ganhar mais, de ficar em uma posição melhor no futuro. Isto, na sua concepção,
estava fortemente baseado na crença de que a economia em geral tende a crescer.
Que a ênfase
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