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Corrupção

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Por:   •  7/3/2014  •  Tese  •  1.691 Palavras (7 Páginas)  •  178 Visualizações

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Corrupção

Corromper - Induzir a realizar ato contrário ao dever ou à ética;

Impunidade - Escapar a punição;

Violência - Ato em que se faz uso se força bruta. Contrário ao direito ou à justiça.

Essas palavras são tão usadas no dia-a-dia que ninguém precisa de dicionário para conceituá-las. Mas é sempre bom reforçar os seus significados. Assim é mais fácil interligá-las.

Corrupção e impunidade estão juntas quando se descobre o escândalo e os autores, mas não se pode (ou não se quer) reaver o bem corrompido e nem punir os culpados.

Impunidade é violência na certa

Pessoas que são capazes de praticar a corrupção, em qualquer sentido da palavra, são capazes de qualquer atrocidade (quando ficam impunes!). A maioria das pessoas que entra no mundo do crime não começa com um assassinato ou coisa parecida. Os maiores bandidos começam com pequenos atos. Mas num país em que reina a impunidade, esses pequenos atos nunca são barrados e acabam crescendo cada vez mais. Assim não demora para que uma criança que roubou um biscoito no supermercado, cresça e roube numa residência, e depois se junte com uns “amigos” e assalte um banco. E depois, comande o tráfico de drogas na cidade. Uma cidade, por sinal, que não dá o devido valor às suas criança. Talvez porque o governante “desvia” o dinheiro da educação para a sua conta bancária! Uma cidade que tem também, um poder judiciário e uma polícia muito fraca. Talvez porque os seus policiais fazem parte da gang que assaltou o banco!

E o que será que aconteceria se a gang de jovens invadisse a casa do prefeito? Talvez este ficaria furioso e pediria para que alguns policiais (que conhecem muito bem os criminosos, apesar de nunca os terem punido) dessem um “sumiço” nesse grupo de jovenzinhos arrogantes. De um jeito que a justiça nunca descobrisse (ou admitisse) quem estava por trás de tudo. E assim acaba um capítulo da história corrupção, impunidade e violência. Exagerada? Não. É a mais pura realidade do Brasil. Onde tudo é movido pelo orgulho e pela ambição.

Agora, vamos imaginar que essa cidade de que estamos falando fosse bem organizada. As crianças todas estivessem na escola. Uma escola bem estruturada, com professores profissionalizados, com pagamentos em dia... Órgãos governamentais cuidariam da fiscalização das crianças que não fossem à aula. O prefeito fosse um “cara” super honesto e humilde. Exigisse competência e agilidade a polícia, que por sua vez seria muito bem paga. A legislação bem organizada e a lei a palavra de ordem. Os habitantes se respeitassem. Fossem solidários uns com os outros. Ninguém teria arma ilegal em casa. A família seria a instituição mais valorizada por todos. Enfim, a cidade dos sonhos. Parece até um conto de fada! Isso seria o ideal para que todos vivessem bem, mas os próprios brasileiros desacreditam que isso possa acontecer.

Temos de dar os parabéns para o Espírito Santo pelo trabalho que tem sido feito pela Polícia Federal, promotores, procuradores... em combate ao narcotráfico, uma das maiores causas do crime no Brasil. Porém muito ainda tem que ser feito. Tanto pelo governo, quanto por nós que moramos aqui e buscamos um lugar mais pacífico.

A corrupção, a impunidade e a violência, principalmente, são fatores que caracterizam a cultura brasileira desde 1500. Ao menos é isso que pensa a maior parte da sociedade. Mas pensando bem, esses males não atingem somente o nosso estado ou o nosso país. Desconhecemos a realidade social de muitos outros países. É claro que o Brasil está entre os dez países mais corruptos do mundo, porém é bom sabermos que ele não é o único com empresas fraudulentas, políticos corruptos... A diferença mais visível é a que diz respeito à impunidade, que no nosso país é a causa do acelerado crescimento do número de criminosos. Às vezes, o problema se encontra na própria lei. A maioria dos que fiscalizam e/ou fazem as leis estão envolvidos nos esquemas de corrupção. Chegamos a um ponto onde quem é honesto é que se dá mal na vida. Recentemente 2 juízes, famosos pelo combate ao crime organizado, foram brutalmente assassinados.Por quê? Porque, a lei agora é ser do crime. Este já é maioria e tem poder suficiente para aniquilar os vestígios de caráter que ainda restam no país.

O problema é que o crime organizado (literalmente, quem está no comando normalmente são pessoas super inteligentes, cultas, estudadas, mas que não souberam aplicar tal sabedoria!) lesam o nome do país e a nossa dignidade quando “levantam, sacodem a poeira e dão a volta por cima”. Ou seja, concluem suas falcatruas sem nenhuma “puniçãozinha”. Bom, até o nosso Código Penal (de 07/12/1940!) favorece a isso. Além de que, as instituições democráticas são fracas, a gestão dos bens públicos é feita por debaixo do panos e fiscalizada por órgãos incompetentes...

Toda essa impunidade favorece ao esquecimento e banalização dos fatos pelos próprios lesados. Assim a indignação, força motriz, “fica para lá”. E povo não protesta, não age. Só reclama...

Esses fatos são bons para questionarmos a democracia. Será que essa forma social tão exaltada por nós é realmente democrática? Ultimamente o que se vê é o abuso de poder de uns poucos, na maioria das vezes corruptos, prejudicando a liberdade e estabilização de muitos. Muitos esses, que ao serem lesados, em vez de se indignarem, acabam passando para o outro lado, pois crêem que lá a vida é melhor e mais “fácil”.

As soluções para acabar com essas falcatruas no nosso país têm de começar com a mudança da legislação, ou melhor, com a reforma total no nosso poder judiciário. E sem medo, punir, de forma radical, os corruptos (até mesmo se forem grandes autoridades).

Os nossos bens públicos deviam ser administrados com mais clareza. O povo tem de ficar sabendo o que acontece com os seus pertences. Para isso, deveria haver mais informação. Incentivar a população a denunciar quando sabe de algum crime, sem medo.A televisão e o rádio deveriam enfatizar sobre esse assusto. Mas não de forma enjoativa, com um político falando duas horas sem parar. Talvez através de propagandas criativas, novelas, sites na internet... Uma

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