Desenvolvimento Econômico da China
Seminário: Desenvolvimento Econômico da China. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcelapantoja • 11/4/2014 • Seminário • 520 Palavras (3 Páginas) • 236 Visualizações
Aula-tema 03: Desenvolvimento Econômico da China
Esta aula trata da história econômica e do processo de desenvolvimento da China, país que se tornou a segunda economia do mundo, atrás dos Estados Unidos, mas que, em termos de PIB per capita, continua sendo uma economia bem distante das chamadas economias desenvolvidas e de outras economias emergentes. Vamos analisar os principais fatores que possibilitaram o crescimento econômico da China e suas perspectivas futuras em termos de desenvolvimento humano, competitividade e sustentabilidade ambiental.
A China é uma das civilizações mais antigas do mundo com existência contínua, existem documentos sobre a fundação de cidades-Estado independentes que foram unificadas por volta de 221 A.C. O país alternou períodos de unidade e fragmentação e recebeu influências culturais e políticas de diversas partes da Ásia, levadas por ondas sucessivas de imigrantes.
O Tratado de Nanquim foi firmado entre a China e a Grã-Bretanha em 1842, como condição para o encerramento da primeira das Guerras do Ópio, determinando, entre outros aspectos, a liberdade de moradia de cidadãos ingleses em Cantão, Fuzhou, Xiamen, Ningbo e Xangai. Cedia, também, a posse de Hong Kong por tempo indeterminado para Rainha Vitória da Inglaterra e seus sucessores. Recentemente esta cidade voltou a fazer parte da Republica Popular da China.
A República Popular da China foi fundada em 1949, pelo Partido Comunista Chinês (PCC) comandado por Mao Tsé-Tung. Entre 1957 e 1958, implantou um plano denominado "Grande Salto", buscando a industrialização do país e a reforma agrária, levando milhões de pessoas de volta ao campo. Do ponto de vista social, o governo implantou medidas de controle da natalidade, cotas de consumo e coletivização da propriedade privada. As casas passaram a ser divididas por várias famílias, as pessoas usavam roupas padronizadas de cor azul e recebiam vales para aquisição de uma cesta padrão de alimentos e bens de consumo não duráveis1, toda a população recebia treinamento militar.
Por outro lado, Mao Tse-Tung rompeu com a antiga União Soviética, que deixou de auxiliar financeiramente e com tecnologia a economia chinesa. Como resultado, o Grande Salto fracassou, pois as indústrias não eram competitivas e a agricultura era atrasada, levando à escassez e à fome em massa. A China era um país de baixo índice de desenvolvimento econômico e social.
Mao Tse-Tung também promoveu a Revolução Cultural (1966-1976), que mobilizou as massas contra as velhas lideranças do Partido Comunista Chinês e possibilitou a ele dirigir o país de forma ditatorial. Esta fase se encerrou em 1976 com a morte de Mao. Assume o poder Deng Xiaoping, que inicia um período de reformulação dos rumos econômicos e sociais da China, que alteraram substancialmente o desenvolvimento e o crescimento, levando o país a ter uma nova inserção na economia internacional.
A China manteve a estrutura política de partido único e não há uma oposição formal ao PCC, o que diferencia e distancia o regime político chinês daqueles praticados pela maioria das economias ocidentais.
A China hoje tem uma economia integrada com o mundo, tanto em termos de comércio externo, como em termos de fluxos de capitais para investimentos diretos (IDE), o que ajuda a explicar a sua taxa de crescimento do PIB durante
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