Desvalorização da profissão
Resenha: Desvalorização da profissão. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: vanessaOGV • 15/9/2014 • Resenha • 1.235 Palavras (5 Páginas) • 276 Visualizações
A desvalorização de uma profissão.
No texto lido, consta relatos de pessoas que vivenciaram a desigualdade social e suas implicações psicológicas.Onde foi colocado em discussão conteúdos como crenças e valores.
O autor relata episodios sofridos por um pedreiro que passa por humilhações devido sua profissão e forma de vestir; Algo que lhe deixa muitas vezes constrangido e até mesmo acostumado a ser humilhado, tornando assim uma atitude a qual ele engole e mesmo se sentindo mal se conforma.
Muitas vezes a atitude de somente um olhar de desprezo pode apagar o brilho de um trabalhador digno e honesto, e tão somente devido sua condição social é menosprezado podendo acarretar a várias consequências como: sentimentos de solidão, baixa autoestima, caracterizando um quadro onde o trabalhador se sente humilhado, inferiorizado perante a sociedade.
Apos várias entrevistas foram apontados diversos aspectos que merecem análise a reflexão a luz de conceitos utilizados em psicologia social: a ideologia, a reificação, o desenraizamento e a humilhação social.
A ideologia por sua vez tem sua origem na divisão social do trabalho e iniciou-se no momento em que houve dicotomia entre o trabalho braçal e o intelectual. Essa divisão gerou a falsa idéia de que o trabalho intelectual seria independente e mais importante que o braçal.
A reificação por sua vez é a coisificação do homem, isto é, a redução dos homens à qualidade de objeto, sem características pessoais. Em um mercado capitalista, o homem é transformado em número, o valor de troca necessário para fabricação de uma
mercadoria. Não interessa ao capitalismo o caráter ou as qualidades pessoais do trabalhador, mas apenas sua capacidade de produzir. E segundo o autor impede a visão das qualidades humanas, tornando invisível a especialidade do ser.
O desenraizamento por sua vez é resultado da desigualdade social, conceito bem explicado por Gonçalves Filho (1998), que afirma ser raiz a herança da participação que tem o homem em sua sociedade, conservando suas memórias e informações, tendo-as como referência que vincula o passado com o futuro.
A humilhação social as vezes tão somente motivada pela aparência física do indivíduo discriminado e é produto da história da desigualdade de classes que resulta do capitalismo burocrático que separa homem e trabalho.
Por fim observamos que tudo gira em torno do de interesses econômicos,onde aparentemente o que vale é aquilo que possuímos e não o que somos, o valor monetário corrompe as relações humanas, anulando conceitos como o amor, caráter e respeito.
O conceito de invisibilidade social tem sido aplicado, em geral, quando se refere a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença, seja pelo preconceito, o que nos leva a compreender que tal fenômeno atinge tão somente aqueles que estão à marge da sociedade várias formas de invisibilidade social: econômica, racial, sexual, etária, entre outras.
É o que acontece, por exemplo, quando um mendigo é ignorado de tal forma que passa a ser apenas mais um objeto na paisagem urbana.
A invisibilidade social e um tema que esta relacionado a pessoas que exercem profissões desprovidas de status, glamour, reconhecimento social e adequada remuneração. Geralmente não são nem percebidos como seres humanos, e sim apenas como elementos que realizam trabalhos onde outros com classes superiores jamais se submeteria.
Em conseqüência, quem não é visto não é lembrado.
Algumas profissões cujos elementos traz Invisibilidade Social, tais como lixeiros, garis, faxineiras, e outras de caráter operacional.
Estes são vistos como inferiores pela sociedade em geral, apesar de sua importância econômica. Um dos indicadores é o uso do uniforme o qual o rotula como não pertencente a classe dominante.
Foi utilizado como ponto de pesquisa a tese de doutorado do psicólogo Fernando Braga da Costa, que como parte de um estagio solicitado por uma das disciplinas que cursava, ele resolveu acompanhar a rotina dos garis da Cidade Universitária (USP).
Em sua experiência
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