Estruturas de mercado
Tese: Estruturas de mercado. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Andreypm • 9/4/2014 • Tese • 852 Palavras (4 Páginas) • 286 Visualizações
Estruturas de Mercado
Melhorar e ampliar tecnicas de gestão, administrativa e comercial, requer aplicação no estudo das peculiaridades do mercado: concentração de compradores (ofertantes), de consumidores (demandantes), de grupos/entidades que manipulam preços, produção primária, produtos acabados, serviços, etc.
Concorrência Perfeita
Concorrência perfeita corresponde à situação de um mercado em que há grande número de ofertantes/vendedores de um determinado bem ou serviço e um grande número de compradores/consumidores, onde se utilizam diferentes instrumentos de negociação, tais como: preços, qualidade dos produtos, serviços pós-venda, etc. Ex. Mercado do Café, açúcar, petróleo, etc.
Concorrência monopolística
É situação de mercado onde há grande número de demandantes e ofertantes, estes com produtos diferentes, porém com substitutos próximos, passíveis de sofrerem concorrência. Observe-se que, embora haja um grande número de empresas ofertantes, com potencial de concorrência de seus produtos entre si, há, porém, diferenciais nos preços e nos produtos que o deixam “únicos”. Isto ocorre em termos de preço, embalagem, formato, um “vale-brinde”, ou mesmo um serviço pós-venda mais refinado. Este tipo de concorrência, imperfeita, pode ser visto com mais frequência em lojas ou estabelecimentos com variedade de produtos com características próximas entre si. É o caso de supermercados, lojas de departamentos (roupas, calçados, bolsas), postos de combustíveis (lanchonete, lava-rápido, loja de conveniências, caixas-eletrônicos). Neste caso, o estabelecimento passa a deter a preferência do consumidor em função dos “serviços” agregados. Ex1.
Concorrência monopolística sob o aspecto de um produto:
Televisor de LCD de 48”, com wirelles, pen-drive, digital. Quando do lançamento pelo fabricante, esse produto passa a ser único, com uma opções tecnolólicas que os concorrentes não têm. Assim, por ser único no mercado, ele é uma espécie de “monopólio”. Os clientes adquirem esse produto pelas vantagens tecnológicas status social – “Bens de Veblen”. Logo, a concorrência monopolística perdurará até outro fabricante produzir um televisor similar. Ex2.
Concorrência monopolística de um estabelecimento:
Há uma propaganda na TV, onde um caminhoneiro, ao volante, pergunta a um senhor sentado numa cadeira de balanço “onde fica o posto de combustível mais próximo”. O senhor responde que é “ali, no posto Ipiranga”. Pergunta em seguida onde pode comprar pneu, e a resposta é a mesma. Ao final ele completa perguntando “vocês fazem tudo no posto Ipiranga”. Ao que o senhor responde, “não sei, pergunta lá no posto Ipiranga”. Note-se o viés monopolístico da propaganda. Todo o serviço local é feito no posto, quer seja combustível, supermercado, caixas eletrônicos . Essa é uma concorrência monopolística. Ex3.
Concorrência monopolística sobre o aspecto das Relações Trabalhistas (Humanas):
Com a progressiva divisão do trabalho (como preconizou Adam Smith em sua obra “A Riqueza das nações”), os trabalhadores, de todas as áreas, passaram a se especializar em suas funções. Medicina, química, eletrônica, robótica, construção civil, etc. Com essa especialização surgiu a figura do “profissional único” num determinado trabalho. Quando, por exemplo, fala-se em cirurgia cardíaca de alto nível, fala-se em Adib Jatene; quando fala-se em futebol, fala-se em Messi; quando fala-se em consertar a lataria de um carro amassado sem lixar ou pintar, fala-se no “martelinho de ouro”. Essa “especialização”, figura “única” na função, acaba por gerar uma demanda de clientes muito maior que a oferta de horas de trabalho que sua mão-de-obra pode propiciar. Como não há outro profissional com a mesma qualificação, tem-se, aí, uma concorrência
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