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Estruturas de mercado

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Por:   •  5/11/2014  •  Tese  •  1.439 Palavras (6 Páginas)  •  254 Visualizações

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Estruturas de mercado

As diferentes estruturas de mercado estão condicionadas por três variáveis principais: número de firmas produtoras no mercado, diferenciação do produto, existência de barreiras à entrada de novas empresas. Assim a microeconomia examina as ações dos agentes econômicos e empresas nas atividades produtivas. Seu foco é a interação destes agentes no mercado, assim, dentre seus estudos, se destacam a oferta, a demanda, o equilíbrio de mercado, as estruturas de mercado, teoria da firma e a teoria do consumidor. No mercado de bens e serviços, as formas e mercado, segundo essas três características, são as seguintes: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística (ou imperfeita) e oligopólio. No mercado de fatores de produção, é definido as formas de mercado em concorrência perfeita, concorrência imperfeita, monopólio e oligopólio no fornecimento de insumos. Com tudo macroeconomia se ocupa de estudar o funcionamento do sistema econômico como um todo, utiliza como meio de estudo os grandes agregados econômicos, tais como produto, investimento, renda, inflação e balanço de pagamentos.

Oligopólio

É um tipo de estrutura que pode ser definido em duas formas: Pequeno número de empresas no setor. Ex.: indústria automobilística: Pequeno número de empresas que dominam um setor com muitas empresas. Ex.: Nestlé, Parmalat no setor de alimentos; Brahma, Antártica e Coca-cola no setor de bebidas, Pão de Açúcar e Carrefour no setor de supermercados, etc. Devido à existência de empresas dominantes, elas tem o poder de fixar os preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alterações de preços. A ação do Oligopólio está presente na forma de atuação da empresas do setor supermercadista na Economia Nacional e Regional do Rio Grande do Sul. As organizações podem fazer parte do mercado oligopolista das seguintes formas: oligopólio concentrado (onde um pequeno número de empresas domina um determinado setor) e oligopólio competitivo (onde um pequeno número de organizações domina um setor com muitas empresas). Situação de um mercado em que não existe concorrência na oferta. O setor é constituído de uma única firma, porque existe um único produtor que realiza toda a produção, ou seja, situação em que uma empresa domina sozinha a produção ou o comercio de uma matéria-prima, produto ou serviço que, por isso, pode estabelecer o preço à vontade. Nessa estrutura de mercado existe concorrência entre os consumidores. A firma produz um produto para o qual não existe substituto próximo. Há presença de barreiras à entrada de novas firmas, ou seja, é necessário manter os concorrentes em potencial afastados. Estes obstáculos podem ser administrados pelo monopolista através de um controle sobre o fornecimento da matéria prima, barreiras legais como registro de patentes, licenças e concessões governamentais e outros. É importante ressaltar que, em muitas circunstâncias, é a estrutura mais apropriada para a produção de certos bens e serviços como nos monopólios governamentais. A legislação da maioria dos países proíbe o monopólio, com exceção dos exercícios pelo Estado, geralmente em produtos e serviços estratégicos. O monopólio “puro” é uma construção teórica, porque, na pratica, ele não existe. Uma categoria diferenciada de monopólio é o monopólio estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura. Embora apresente, como na concorrência perfeita, uma estrutura de mercado em que existe um número elevado de empresas, a concorrência imperfeita caracteriza-se pelo fato de que as empresas produzem produtos diferenciados, embora substitutos próximos. Por exemplo, diferentes marcas de sabonete, refrigerante, sabão em pó, etc. Trata-se, assim, de uma estrutura mais próxima da realidade que a concorrência perfeita. A diferenciação de produtos pode dar-se por características físicas, pela embalagem, ou pelo esquema de promoção de vendas. Nesta estrutura, cada empresa tem certo poder sobre a fixação de preços, no entanto a existência de substitutos próximos permite aos consumidores alternativos para fugirem de aumento de preços. Da mesma forma que na concorrência perfeita, prevalece a suposição de que não existem barreiras para a entrada de novas firmas no mercado.

Monopólio

A existência de concorrentes evita a fixação arbitrária de preços. Numa situação de concorrência perfeita, o preço se estabelece de acordo com as condições do mercado e tende a permanecer em patamares próximos ao custo de produção das mercadorias. Um produtor monopolista, ao contrário, pode aumentar seu lucro total mediante a simples elevação do preço, pois domina a oferta e não é ameaçado pela concorrência. Monopólio é uma condição do mercado caracterizada pelo controle, por um só vendedor, dos preços e das quantidades de bens ou serviços oferecidos aos usuários e consumidores. Embora os conceitos de monopólio e concorrência perfeita sejam úteis para ilustrar princípios econômicos, eles raramente ocorrem na prática e constituem, portanto, modelos teóricos que caracterizam situações ideais, das quais a realidade está mais ou menos próxima. A situação mais próxima do monopólio é o oligopólio, em que o mercado é controlado por um pequeno grupo de empresas. Os oligopolistas tendem a atuar em comum acordo ou, quando a lei permite, a estabelecer cartéis com pactos formais sobre preços e abastecimento, o que,

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