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Fundamentos de Economia

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Por:   •  8/9/2014  •  Tese  •  1.494 Palavras (6 Páginas)  •  416 Visualizações

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Fundamentos da Economia

Cap.2 – Introdução

Existe razoável consenso de que a teoria econômica iniciou-se na França com o trabalho de fisiocratas. Em períodos, a atividade econômica do homem era tratada e estudada como parte integrante da Filosofia social, da Moral e da Ética. Nesse sentido, a atividade econômica deveria orientar-se de acordo com alguns princípios gerais de ética, justiça e igualdade.

Durante o século XIX, a ciência econômica era conhecida como Economia Política, designação que tendeu a desaparecer a partir do inicio do século XX, com a influencia da teoria margilista.

2.2 Precursores da teoria econômica

2.2.1 Antiguidade

As primeiras referencias conhecidas à Economia aparecem no trabalho de Aristóteles, em seus estudos sobre aspectos de administração privada e sobre finanças publicas. Também encontramos algumas considerações de ordem econômica nos escritos de Platão e Xenofonte, sendo que o ultimo cunhou o termo economia (oikonomia), no sentido de gestão de bens privados.

2.2.2 Mercantilismo

Apesar de não representar um conjunto técnico homogêneo, o mercantilismo tinha algumas preocupações explicitas sobre a acumulação de riquezas de uma nação. Continha alguns princípios de como fomentar o comercio exterior e entesourar riquezas. Considerava-se que o governo de um pais seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos.

2.2.3 Fisiocracia

Os fisiocratas (pensadores franceses), suspeitavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providencia Divina. O trabalho de maior destaque foi o do Dr. François Quesnay, o primeiro a dividir a economia em setores, mostrando a relação entre elas. Pode-se dizer que o Tableau Économique de Quesnay está na origem do sistema de circulação monetária input-output criado no século XX pelo economista russo, Wasily Lentief, de Harvard. Para os fisiocratas, a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a mineração. Portanto encorajava-se a agricultura em reduzir pessoas dos comercio e finanças.

2.2.4 Os Classicos

Adam Smith (1723-1790) O livro “A riqueza das Nações” é um tratado muito abrangente sobre questões econômicas que vão desde as leis de mercado e aspectos monetários até a distribuição do rendimento da terra. Smith em sua visão harmônica entendia que a atuação da livre concorrência, sem qualquer interferência levaria a sociedade ao crescimento econômico. Considerava-se que a causa da riqueza das nações é o trabalho humano e que um dos fatores decisivos para aumentar a produção é a divisão de trabalho.

Sua ideia era clara, a produtividade decorre da divisão de trabalho, que por sua vez é estimulada pela ampliação dos mercados. Assim, é necessário ampliar os mercados e as iniciativas privadas para que a produtividade e a riqueza sejam incrementadas.

David Ricardo (1772-1823) Ele desenvolveu estudos sobre o comercio internacional, analisou por que as nações negociavam entre si. O comercio entre países dependeria das dotações relativas de fatores de produção. A partir de algumas generalizações, Ricardo produziu vários dos mais expressivos modelos de toda a historia da ciência econômica.

John Sturt Mill (1806-1873) Foi o sintetizador do pensamento clássico. Seu trabalho foi o principal texto utilizado para o ensino de economia. Sua obra consolida o exposto por seus antecessores e avança ao incorporar mais elementos institucionais.

Jean-Baptiste Say (1768-1832) O economista francês, subordinou o problema das trocas de mercadorias a sua produção e popularizou a chamada lei de Say “a oferta cria sua própria procura ”, ou seja, o aumento da produção transforma-se em renda dos trabalhadores e empresários.

Thomas Malthus (1766-1834) Malthus foi o primeiro economista a sistematizar uma teoria geral sobre a população. A causa de todos os males da sociedade residia no excesso populacional: enquanto a população crescia em progressão geométrica, a produção de alimentos seguia em progressão aritmética.

Apesar de ainda existirem muitas aplicações normativas no pensamento clássico, com a finalidade de descobrir leis gerais e regularidades do comportamento econômico.

2.3 A teoria neoclássica

Em meados de 1870, privilegiava-se os aspectos microeconômicos da teoria, pois a crença na economia de mercado e em sua capacidade autorreguladora fez com que os teóricos econômicos não se preocupassem tanto com a politica.

Alfred Marshall (1842-1924) No período de 1890 a formalização da analise econômica evoluiu muito. O deseja de maximizar sua utilidade e o do produtor de maximizar seu lucro, são a base para a elaboração de um sofisticado aparato teórico: como sua analise fundamenta-se em conceitos marginais, dá-se o nome de teoria marginalista.

Apesar de as questões microeconômicas ocuparem o centro dos estudos econômicos, houve uma produção rica em outros aspectos da teoria econômica. Deve-se destacar também a analise monetária, que relaciona a quantidade de dinheiro com os níveis gerais de atividade econômica e de preço (teoria quantitativa da moeda).

2.4 A Teoria Keynesiana

A era Kaynesiana iniciou-se em (1883-1946) em 1936, com a publicação da Teoria geral do emprego dos juros e da moeda, de John Maynard Keynes.

Na década de 1930 a economia mundial atravessava uma crise "A Grande Depressão" a realidade econômica dos principais países capitalistas era crítica, o desemprego na Inglaterra e em outros países da Europa eram grande. Acreditavam que se tratava de um problema temporário, apesar de a crise estar durando alguns anos. A Teoria Geral de Keynes mostra que a combinação das políticas econômicas adotadas até então não funcionavam, e aponta para soluções que poderiam tirar o mundo da recessão. Segundo o pensamento de Keynes os principais fatores pelo volume

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