HISTÓRIA DE MONROE
Tese: HISTÓRIA DE MONROE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 01101990 • 21/11/2014 • Tese • 2.797 Palavras (12 Páginas) • 307 Visualizações
1. A HISTÓRIA DA MONROE
A Monroe Amortecedores, empresa subsidiária da Tenneco e líder mundial no
desenvolvimento e fabricação de amortecedores, chegou ao Brasil em 1974, após
adquirir a Maremont, de origem norte-americana, e a Onner do Brasil, de Belo Horizonte
(MG). A empresa está sediada em Mogi Mirim, interior de São Paulo, em um terreno de
120 mil m2, dos quais 30 mil m2 correspondem à área construída.
A Tenneco possui centros tecnológicos altamente avançados, que permitem incorporar
simultaneamente as inovações em todas as unidades do grupo espalhadas pelo mundo.
No Brasil, a Monroe produz cerca de 22 mil amortecedores por dia para veículos leves,
pesados e utilitários de várias marcas. Possui uma das linhas de produtos mais
completas do mercado, capaz de atender 96% da atual frota circulante no Brasil.
A Monroe foi fundada em 1916 com o nome de Brisk Blast Manufacturing Company.
Iniciou suas atividades com a produção de equipamentos para pneus, lançando o
primeiro amortecedor dez anos depois.
Hoje, há mais de 30 anos no mercado brasileiro, a Monroe está presente em 14 países,
possui 22 unidades fabris nas Américas do Norte e Sul, Europa, Ásia e Austrália. Sua
matriz está situada nos Estados Unidos.
2. A HISTÓRIA DO AMORTECEDOR
Quando se iniciou a fabricação dos primeiros automóveis
no final do século XIX, um item imprescindível para
garantir a segurança, conforto e estabilidade, não
equipava as suspensões destes veículos: o amortecedor.
A falta dos amortecedores trazia inúmeros transtornos. As
irregularidades do solo deixavam o carro bastante
instável, o motorista perdia facilmente o controle nas
curvas, pois a inclinação do veículo não era compensada.
A ausência do equipamento provocava um excesso de vibração que passava das rodas para
a carroceria do automóvel, os pneus furavam constantemente, devido ao extremo impacto
que sofriam.
Em vista deste cenário, a Monroe criou o eliminador de
vibrações. Lançado em 1926, o equipamento era hidráulico e
possuía um pistão vertical interno. Já na década de 30, a
Monroe desenvolveu uma nova tecnologia: o amortecedor de
dupla ação. A peça era composta por duas câmaras, uma de
compressão e outra de tração, divididas pelo pistão e por
válvulas calibradas. O pistão era ligado a uma haste altamente
resistente, o que tornava o amortecedor capaz de suportar
grandes impactos.
No início dos anos 50, a Monroe inovou mais uma vez ao lançar o
amortecedor telescópico de dupla ação. O produto recebeu este
nome porque sua estrutura se assemelha a de um telescópio, com o
pistão e a haste deslizando dentro do tubo de pressão. Depois disso,
a empresa manteve um ritmo acelerado de crescimento. Na década
de 60, lançou o Monro-Matic, que se tornou peça original de fábrica
de quase todos os veículos produzidos nos Estados Unidos.
Atualmente, a Monroe está presente em diversos países com uma ampla linha de
amortecedores. Em busca de inovações, a empresa investe constantemente em seus
centros tecnológicos para desenvolver produtos que revolucionem o mercado dos
amortecedores no futuro.
3. AMORTECEDORES COMO ELEMENTO DE SUSPENSÃO
O amortecedor e o sistema de suspensão são dois
elementos que, como regra geral, são considerados como
apenas um elemento. Na realidade são dois componentes
totalmente diferentes que trabalham em conjunto, um
complementando ao outro. Por esta dependência, podemos
concluir então que o amortecedor é um dos principais
elementos que compõem a suspensão de um veículo.
Como tal, a suspensão tem as seguintes funções distintas:
Mantém o nível correto da altura do veículo.
Reduz o efeito de impacto da estrada.
Mantém o alinhamento correto do veículo.
A suspensão geralmente é composta de elementos flexíveis que absorvem os movimentos
da roda absorvidos do pavimento. Esta flexibilidade pode criar algumas situações
desfavoráveis de rodagem, como por exemplo, desconsiderar desiguais superfícies de
pavimento, o chassi é submetido a movimentos verticais brutos, e movimentos de rolagem
(transferência de peso), todos resultando uma certa instabilidade no veículo.
Para controlar e reduzir estes movimentos, foi projetado
um elemento especial na suspensão, denominado
"amortecedor". Os primeiros exemplares usaram a
fricção (atrito) produzida entre dois braços de metal
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