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História do empreendedorismo no Brasil

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Por:   •  29/9/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.745 Palavras (7 Páginas)  •  373 Visualizações

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O PROCESSO EMPREENDEDOR

1. A Revolução do Empreendedorismo

O mundo atualmente tem passado por várias transformações, onde as inovações mudaram o estilo de vida das pessoas. Por trás dessas inovações existem pessoas ou equipes, com características especiais. São pessoas visionárias, que questionam, arriscam, querem algo diferente. Os empreendedores têm essas características, são diferenciados, possuem motivação, gostam do que fazem, querem ser reconhecidos.

Acredita-se que o empreendedorismo mudará a forma de se fazer negócios no mundo. Em razão do grande avanço tecnológico, o empreendedorismo ganhou ainda mais força, e faz com que empresários adotem paradigmas diferentes. A chamada nova economia, a era da internet, mostrou que boas idéias inovadoras, bom planejamento, equipe competente e motivada são importantes para gerar negócios grandiosos.

Há 20 anos a criação de um negócio próprio por jovens recém formados era considerado uma loucura, mesmo porque as universidades formavam profissionais para dirigir uma grande empresa e não para criar empresas. Mudar essa visão levou algum tempo para redirecionar ações, repensar conceitos. Atualmente o empreendedorismo já tem sido centro das políticas na maioria dos países.

Existem atualmente muitas ações relacionadas com o empreendedorismo e inovações tecnológicas como, por exemplo, programas de incubação de empresas e parques tecnológicos, programas e incentivos governamentais para promover a inovação e transferência de tecnologia, entre outros.

Os Estados Unidos têm o maior exemplo de compromisso nacional com o empreendedorismo. O desafio dos americanos atualmente é retomar este dinamismo para vencer a crise do mercado imobiliário de 2007/2008. Os economistas e especialista afirmam que a saída é estimular e desenvolver o empreendedorismo em todos os níveis.

2. Empreendedorismo no Brasil

O empreendedorismo no Brasil começou na década de 1990. Antes disso, o ambiente político e econômico do país não eram propícios. O SEBRAE é um dos órgãos nacionais mais conhecidos, que dá todo suporte que se precisa para iniciar uma empresa. O crescente movimento de franquias no Brasil também pode ser considerado um exemplo de desenvolvimento do empreendedorismo nacional.

De acordo com o relatório apresentado pela GEM, o Brasil apareceu como o país que apresenta melhor número de habitantes adultos que começam um novo negócio: um adulto em cada oito. No entanto, a criação de empresas por si só não leva ao desenvolvimento econômico. A partir do estudo anual do GEM, originaram-se duas definições de empreendedorismo:

A primeira definição seria o empreendedorismo de oportunidade, onde o empreendedor visionário sabe aonde quer chegar, tem planejamentos, tem em mente o crescimento que quer buscar, visa lucro, geração de riqueza. Este está totalmente ligado ao desenvolvimento econômico.

A segunda definição seria o empreendedorismo de necessidade, caracterizado muitas vezes pela falta de opção do empreendedor, por estar desempregado e sem alternativas de trabalho. Estes negócios geralmente não são planejados e possuem poucas chances de se tornarem ativos no mercado, não gerando desenvolvimento econômico. Além disso, faltam políticas públicas direcionadas à consolidação do empreendedorismo no Brasil.

3. Análise Histórica do Surgimento do Empreendedorismo

A palavra “empreendedor” surgiu na França, com significado de: aquele que assume riscos e começa algo novo.

O primeiro uso do termo empreendedorismo foi por Marco Pólo, que assinou um contrato com um homem que possuía dinheiro que hoje é mais conhecido como capitalista, para vender as mercadorias deste.

Na idade média, o termo foi definido para aqueles que gerenciavam grandes projetos de produção, que não assumiam grandes riscos, apenas gerenciavam os projetos com os recursos disponíveis pelo governo do país.

Já no século XVII o empreendedor estabeleceu um acordo contratual com o governo para realizar alguns serviços ou fornecer produtos. Por ter os preços prefixados, qualquer lucro ou prejuízo era de responsabilidade do empreendedor.

No século XVIII, com a industrialização que ocorria no mundo, o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados.

No final do século XIX e inicio do século XX, os empreendedores foram confundidos com os administradores, como aqueles que organizavam a empresa, pagavam os empregados, planejavam, dirigiam e controlavam as ações desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalista.

4. Diferenças e Similaridades entre o Administrador e o Empreendedor

Todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para obter sucesso, mas nem todo administrador é um bom empreendedor. O empreendedor tem algo a mais: características e atitudes que o diferenciam do administrador tradicional. Para ter sucesso ele possui características extras, além do atributo do administrador, e alguns atributos pessoais que, somados a características sociológicas e ambientais, permitem o nascimento de uma nova empresa dando uma idéia, surgindo uma inovação, e desta, uma nova empresa. Os empreendedores de sucesso são visionários, sabem tomar decisões, são indivíduos que fazem a diferença, sabem explorar ao máximo as oportunidades, são determinados e dinâmicos, dedicados, otimistas, independentes, ficam ricos, são líderes, organizados, sabem planejar, possuem conhecimento, assumem riscos e criam valor para a sociedade.

O trabalho do administrador seria o ato de planejar, organizar, dirigir e controlar. As demandas especificam o que deve ser feito e restrições são os fatores internos e externos da organização que limitam o que o responsável pelo trabalho administrativo pode fazer.

Segundo Hampton (1991), os administradores se diferem por ocupar um nível na hierarquia, que define como os processos administrativos são alcançados, e o conhecimento que tem no geral da empresa. O trabalho administrativo pode ser identificado como de supervisão, médio e alto.

Os supervisores tratam de operações de uma unidade específica, como uma seção ou departamento. Os Administradores médios ficam entre os mais baixos e os mais altos níveis da hierarquia em uma organização. Já os administradores de alto nível, são aqueles que têm a mais alta responsabilidade e a mais abrangente rede de interações.

Segundo Kotter (1982), os gerentes gerais, criam e modificam agendas, incluindo metas e planos para

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