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Inflação Atual

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Por:   •  25/9/2013  •  Tese  •  835 Palavras (4 Páginas)  •  193 Visualizações

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Introdução

A inflação brasileira atual é um processo econômico altamente instável, pois tem uma forte tendência à descontinuidade. O Brasil tem uma das menores taxas de investimento no mundo. É pouco para acompanhar um mercado interno aquecido pelo aumento contínuo de renda e emprego. O resultado é o descompasso entre oferta e demanda uma pressão constante sobre os preços. A isso, somam-se fatores externos, como a alta das matérias-primas. Tudo somado, a inflação acelerou nos últimos meses de 2010 e deve fechar o ano pelo menos um ponto acima do centro da meta do governo. É o primeiro desafio da equipe econômica de Dilma Rousseff.

Primeiro foram os serviços, depois os alimentos e agora crescem as chances de um aumento dos combustíveis. Com isso, acaba-se aumentando o custo de vida da população, que vê um considerável acréscimo nos preços de produtos e serviços, enquanto seus salários continuam estagnados, não acompanhando o ritmo de aumento da inflação. Fica-se mais caro e mais difícil de viver financeiramente. Os custo de vida aumenta de maneira desproporcional acarretando “apertos financeiros e endividamentos”, para a maioria da população, que é constituída por pessoas de classe média e baixa.

Inflação Atual

Os recentes sinais de crescimento acelerado da inflação, que nos últimos 12 meses já acumulam alta de 6,59%, acima da meta imposta pelo governo, não tem afetado apenas o bolso dos brasileiros, como também preocupado economistas, que criticam a forma como o governo vem lidando com o aumento generalizado dos preços.

Para especialistas ouvidos pela BBC Brasil, o país vive, atualmente, o "pior dos mundos", com crescimento baixo e inflação em alta.

A inflação é um velho inimigo da economia brasileira. Depois de anos de hiperinflação, após a adoção do Plano Real, em 1994, a taxa anual caiu de forma significativa.

Atualmente, o Brasil possui uma meta para a inflação anual, que é de 4,5%, porém o Banco Central admite uma variação de dois pontos percentuais para cima e para baixo. Segundo o IBGE, nos últimos 12 meses, terminados em março, a inflação atingiu uma taxa de 6,59%, acima da meta imposta. Foi a primeira vez que isso ocorreu desde novembro de 2011, quando o aumento do igual período, foi de 6,64%. Com o aumento constante da inflação, há temores de que a inflação neste ano possa não terminar mais próxima do centro da meta proposta.

Em 2010, a taxa foi de 6,5% e, no ano passado, de 5,84%. O Banco Central prevê, no entanto, segundo seu último relatório trimestral, que a inflação deva encerrar este ano em 5,7%, acima da meta inicial, porém dentro dos dois pontos para cima e para baixo.

Inúmeros fatores explicam o aumento inflacionário no Brasil. De maneira geral, a origem está no desequilíbrio entre a oferta e a demanda.

Segundo o governo, foi o que aconteceu com os alimentos, considerados os principais causadores no aumento da inflação.

O tomate, por exemplo, dobrou de preço nos últimos doze meses, com alta de 122,13%. No mesmo período, a farinha de mandioca registrou alta de 151,39%, segundo dados do IBGE.

Existe um consenso de que parte da culpa é das condições climáticas. No Brasil, a seca no Nordeste e as chuvas na Região Sul também afetaram o valor cobrado pelos alimentos no mercado doméstico.

Nos últimos anos, o mercado de trabalho tem melhorado, diminuindo a

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