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MERCADO DE CÂMBIO BRASILEIRO: O QUE A LITERATURA DIZ?

Por:   •  26/11/2015  •  Projeto de pesquisa  •  4.461 Palavras (18 Páginas)  •  323 Visualizações

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PROJETO INTERDISCIPLINAR III

ALISON DA SILVA BARBOSA

EDUARDO RIBEIRO DE OLIVEIRA

GLAUCIANE BANDEIRA DA SILVA

MERCADO DE CÂMBIO BRASILEIRO: O QUE A LITERATURA DIZ?

FORTALEZA

JUNHO – 2015[pic 3]

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ALISON DA SILVA BARBOSA

EDUARDO RIBEIRO DE OLIVEIRA

GLAUCIANE BANDEIRA DA SILVA

MERCADO DE CÂMBIO BRASILEIRO: O QUE A LITERATURA DIZ?

Trabalho Acadêmico com vistas à obtenção de nota parcial apresentado a professora Giselle Cavalcante do curso Gestão Financeira da Faculdade Ateneu – FATE.

FORTALEZA[pic 6]

JUNHO – 2015

RESUMO[pic 7]

O propósito fundamental deste artigo consiste em analisar o mercado de câmbio brasileiro. A hipótese é que o mesmo tenha um impacto positivo no crescimento do país, devido ao fato de que o mercado de cambio proporciona que o país utilize ou não as importações e exportações que incentiva o investimento.

Será feita uma pesquisa bibliográfica e histórica em livros e artigos acadêmicos.

Palavra chave: Mercado de Câmbio.[pic 8]

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1 INTRODUÇÃO

No final de 1971, o acordo de Bretton Woods chegou ao fim, encerrando um período de quase três décadas de taxas de câmbio fixas, tendo o ouro como referência. A criação de um mercado futuro de câmbio decorreu do fim dessa paridade, quando passaram a prevalecer as oscilações das taxas de câmbio. O mercado futuro de moedas foi concebido e implementado pelos consagrados economistas norte-americanos, Leo Melamed e Milton Friedman. (Edemir – Março/2007)

As negociações iniciaram-se em 16 de maio de 1972, na Chicago Mercantile Exchange (CME), com contratos sobre libra esterlina, dólar canadense, iene, marco alemão, peso mexicano, franco francês e franco suíço. No Brasil, os contratos futuros de dólar começaram a ser negociados em 1986, na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). (Edemir – Março/2007)

A partir de 1999, com o fim do regime de câmbio administrado, o mercado de moedas no Brasil passou a apresentar livre flutuação das cotações, reduzindo a previsibilidade de comportamento da taxa, que era, até então, estabelecida pelas bandas cambiais. Como se sabe, a livre flutuação impõe riscos aos agentes econômicos, ressaltando, assim, a necessidade de utilização do mercado futuro de taxas de câmbio. Na BM&F, estão disponíveis para negociação contratos futuros de taxa de câmbio de reais por dólar e reais por euro, além de opções sobre disponível e sobre futuro de dólar. Em dezembro de 2004, a BM&F lançou a plataforma de negociação de minicontratos futuros de dólar via internet, WebTrading (WTr), por meio da qual o próprio cliente insere suas ofertas no sistema e finaliza a negociação pelo site de uma corretora de sua escolha. (Edemir – Março/2007)

Em fevereiro de 2006, a BM&F deu início às operações de compra e venda de câmbio na Roda de Dólar Pronto – mercado a vista da moeda norte-americana em pregão na Bolsa. Nos EUA, os contratos negociados na CME prevêem a possibilidade de entrega física de moedas no seu vencimento. Na BM&F, por sua vez, não é permitida a liquidação do contrato com entrega física de moedas estrangeiras. A liquidação é financeira, em reais, devido às restrições determinadas pelo regime cambial brasileiro. (Edemir – Março/2007)

Mercado de câmbio envolve as operações de compra e de venda de moeda estrangeira, “é o ambiente abstrato onde se realizam as operações de negociação de moedas estrangeiras entre os agentes autorizados pelo Banco Central”. É regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central do Brasil. (BACEN – setembro/2014)

        Veremos como se utilizar corretamente o mercado de câmbio brasileiro, formas de compra e venda, conhecer as instituições que realizam essas operações e qual o real papel do Banco do Brasil nas transações de câmbio e comentar a valorização da moeda americana no Brasil.

        O câmbio é uma variável de ajuste, e sua desvalorização faz parte de um processo de correção de desequilíbrios, especialmente o do Balanço de Pagamentos. Com o dólar em alta, as importações tornam-se mais caras, e as exportações, mais competitivas.

A importância dessa pesquisa se dá para o conhecimento desse mercado de câmbio que é pouco conhecido da sociedade já que o mesmo está diretamente ligado a compra e venda de produtos e serviços. É justificável pesquisar, pois envolve o crescimento econômico do país.

        Este artigo tem o objetivo analisar o mercado de câmbio brasileiro com o intuito de entender o seu funcionamento, segundo a literatura.


2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Enquanto a variação anual nominal da taxa de câmbio foi de 18,2% em fevereiro de 2015, a variação real foi de apenas 9,4%. Preços internos mais caros reduzem o efeito da alta do dólar. O real já acumula perda de cerca de 20% neste ano com o fortalecimento do dólar e foi uma das moedas que mais se desvalorizaram no acumulado de 2015. Entretanto, a trajetória de desvalorização do real não é recente. Apesar de sua magnitude e volatilidade remeterem a momentos de crise, a tendência de alta do dólar não surpreende. O que mudou foi a estratégia do Banco Central em relação ao câmbio. Desequilíbrios internos acentuam a tendência mundial de alta do dólar, e, além da intensa depreciação, o real apresenta forte volatilidade. Na semana passada a taxa de câmbio alcançou 3,30 R$/US$, superando o teto alcançado durante a crise de 2008 e atingindo o maior patamar desde março de 2003. No entanto, ao contrário do que ocorreu nos últimos períodos de acentuada desvalorização, desta vez o Banco Central está reduzindo suas intervenções no mercado de câmbio. (Reuters, Março/2015)

Em meados de 2013, quando a tendência de alta do câmbio passou a ser mais acentuada, o Banco Central reintroduziu o programa de swaps cambiais (que funcionam como uma venda futura de dólares) para atender à demanda por hedge cambial (é uma forma de proteger uma aplicação contra as oscilações do mercado) e consequentemente, reduzir a volatilidade e amenizar a desvalorização. O volume total dos swaps alcança hoje R$ 317 bilhões, o que representa cerca de 15% da dívida em mercado. No entanto, mesmo com a acentuada desvalorização da moeda a partir de fevereiro, o Banco Central havia aumentado os resgates de swaps, mantendo o mesmo ritmo de colocações, resultando em expansão mais modesta. Em janeiro de 2015 os resgastes alcançaram 85% das colocações. Com o anúncio do fim das colocações semanais e a rolagem integral dos swaps, o Banco Central reconhece os limites dessas intervenções. As colocações expressivas de títulos indexados ao câmbio foram bem-sucedidas na suavização da alta do dólar. No entanto, essas intervenções não mudam sua tendência no médio e no longo prazo. (Freitas – março/2015)

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