MERCADO DE CAPITAIS E BOLSA DE VALORES

DISCIPLINA: MERCADO DE CAPITAIS E BOLSA DE VALORES

RESUMOS DE AULA - MODULO 1 (Matéria da Primeira Prova)

ORIGENS E EVOLUÇÃO DA MOEDA

Período Paleolítico (ou da pedra lascada) – não se gerava excedente de produção, portanto não havia necessidade de trocas. O que se encontrava na natureza era imediatamente consumido. Não existiam mercadorias, só produtos.

Período Neolítico – ocorreu a revolução agrícola (a primeira da humanidade). A produção agrícola passou a gerar excedentes, que passaram a ser comercializados com as tribos vizinhas. Só existe mercadoria quando existe troca, que são realizadas nos mercados (mercadoria).

A história mostra que alguns produtos do dia a dia tiveram função de moeda, tais como, o boi, o peixe seco, tabaco, sal, metais preciosos e muitos outros produtos da época; contudo, os únicos que foram aprovados por longo tempo, foram os metais preciosos, por terem todas as características precisas.

Com a evolução, os excedentes de renda/produção das famílias, empresas e governo, canalizam-se para o sistema financeiro para intermediação, entre os fatores de produção, e a atividade produtiva.

CARACTERISTICAS DA MOEDA

Moeda é uma convenção ao social. Tudo aquilo que é geralmente aceito pelo público em pagamentos de bens, serviços e ativos de valor e no reembolso de dívidas é convencionalmente conhecido como moeda.

Atualmente são reconhecidos como moeda:

Dinheiro  

Moedas Metálicas

Depósitos à vista nos bancos

AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MOEDA SÃO:    

Raridade

Durabilidade

Transferibilidade

Homogeneidade

Divisibilidade

Facilidade de manuseio  

 

A moeda funciona com elo entre a produção e a conseqüente aquisição dos bens e serviços necessários à subsistência do ser humano (divisão do trabalho).

PRINCIPAIS FUNÇÕES DA MOEDA

Intermediação de Trocas:

1 – Superação do Escambo

2 – Operações de economia monetária

3 – Transações com menor esforço

4 – Melhor divisão do trabalho

5 -  Medida de valor

6 – Reserva de valor

7 – Instrumento de poder econômico e político

MEIOS DE PAGAMENTOS

Os meios de pagamentos são constituídos de:

Papel-moeda, moedas metálicas divisionárias (moeda manual) e pelos depósitos a vista no sistema bancário (moeda escritural).

A moeda escritural representa mais de 90% de todas as transações econômicas realizadas no país. Principais motivos: Segurança, facilidades nas transações de alto valor, controles contábeis, facilidades para obtenção de empréstimos no sistema financeiro.  

SISTEMA FINANCEIRO

O Sistema Financeiro Nacional é formado por um conjunto de instituições financeiras voltadas para a gestão da política monetária do governo federal. É composto por entidades supervisoras e por operadores que atuam no mercado nacional e orientado por três órgãos normativos, o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC).

Definição

O Sistema Financeiro Brasileiro pode ser entendido como o conjunto de instrumentos, mecanismos e instituições que asseguram a canalização da poupança para o investimento, ou seja, dos setores que possuem recursos financeiros superavitários para os desejam ou necessitam de recursos (deficitários).

Histórico

O sistema financeiro chegou ao Brasil com a vinda do Família Real portuguesa, em 1808, quando foi criado o Banco do Brasil. Após a Segunda Guerra Mundial, nasceram novas instituições internacionais, como o FMI e o Banco Mundial. Em 1945 foi criado no Brasil a Superintendência da Moeda e do Crédito, que futuramente em 1964 deu origem ao Banco Central do Brasil.

A partir das décadas de 1950/60 o Sistema Financeiro Nacional passa a ser regulamentado, pelo Banco Central e CMN, que tornam-se os principais orgãos do sistema.

Composição dos órgãos reguladores do sistema financeiro nacional

O Sistema Financeiro é composto de instituições responsáveis pela captação de recursos financeiros, pela distribuição e circulação de valores e pela regulação deste processo. O Conselho Monetário Nacional - CMN, é presidido pelo ministro da Fazenda, é quem define as diretrizes de atuação do sistema. Diretamente ligados a ele estão o Banco Central do Brasil, que atua como seu órgão executivo, e a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, que responde pela regulamentação e fomento do mercado de valores mobiliários (de bolsa e de balcão).

Política Econômica

A Política Econômica é a forma por meio da qual o governo interfere na economia, visando a estabilidade e crescimento. É subdividida em:

- Política Fiscal

- Política Monetária

- Política Cambial

Entre as políticas do governo (Política Monetária), estão as atuações nas Operações de Mercado Aberto ou “Open Market”: mercado no qual o Banco Central regula o fluxo de moeda, comprando e vendendo títulos da dívida pública. Quando existe muito dinheiro em circulação, o BACEN vende títulos e, quando quer aumentar a quantidade de dinheiro em circulação, compra os títulos. Essas operações são intermediadas por instituições financeiras como a Bolsa de Valores.