Macroeconomia
Seminário: Macroeconomia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 10/8/2013 • Seminário • 1.267 Palavras (6 Páginas) • 413 Visualizações
Tarefa: A apostila tem como foco apenas dois tipos de liderança: o autocrático e o democrático. Como vimos no texto “Estilos de liderança” (em anexo), há outros como o “laissez-faire” (ou liberal) e o paternalista.
Leia o texto “Jerry Barton: um modelo positivo de atuação para motivar seus subordinados”, identifique as qualidades que Jerry demonstrou como gerente e avalie o estilo gerencial por ele adotado.
Ao analisarmos o estilo gerencial, percebemos que se trata de um líder participativo , uma vez que, procura ouvir seus liderados, valorizando a participação dos mesmos nas decisões a serem tomadas. “Jerry Barton” demonstrou competência através da capacidade técnica e profissional , desenvolvido através de comunicação e habilidades interpessoais.
O crescimento econômico é o aumento da capacidade produtiva da economia (produção de bens e serviços). É definido basicamente pelo índice de crescimento anual do Produto Nacional Bruto (PNB), per capita. O crescimento de uma economia é indicado também pelo crescimento da força de trabalho, pela receita nacional poupada e investida e pelo grau de aperfeiçoamento tecnológico.
Já o desenvolvimento econômico, é o crescimento econômico (aumento do PNB per capita), acompanhado pela melhoria da qualidade de vida da população e por alterações profundas na estrutura econômica.
O conceito de desenvolvimento é mais qualitativo, pois inclui as alterações da composição do produto e a alocação dos recursos pelos diferentes setores da economia, de forma a melhorar os indicadores de bem-estar econômico e social (pobreza, desemprego, violência, condições de saúde, alimentação, transporte, educação, higiene e moradia). Em suma, podemos afirmar que desenvolvimento econômico é algo que combina
crescimento com distribuição de renda.
O Desenvolvimento de cada país depende de suas características próprias, tais como: situação geográfica, extensão territorial, passado histórico, cultura, população e riquezas naturais. A Organização das Nações Unidas (ONU) usa os seguintes indicadores para classificar os países, segundo o grau de desenvolvimento: índice de mortalidade infantil esperança de vida média, nível de industrialização, grau de dependência externa, potencial científico e tecnológico, grau de alfabetização, instrução e condições sanitárias.
De maneira geral, as mudanças que caracterizam o desenvolvimento econômico de uma cidade, região ou país, consistem no aumento da atividade industrial em comparação com a atividade agrícola, migração de mão-de-obra do campo para a cidade, redução das importações de produtos industrializados e das exportações de produtos primários e menor dependência de auxílio externo.
Para caracterizarmos um processo de desenvolvimento é fundamental observarmos ao longo do tempo a existência de: 1º crescimento do bem-estar econômico medita por indicadores, como, por exemplo: Produto Nacional Total e Produto, per capita; 2º diminuição nos níveis de pobreza, desemprego e desigualdades; 3º elevação das condições de saúde, nutrição, educação, moradia, etc.
Como citamos anteriormente, ser possível uma cidade, região ou país crescer sem se desenvolver economicamente, gostaria de citar como exemplo a cidade de Mossoró, que nos últimos anos apresentou um aumento significativo do fluxo comercial advindo do setor salineiro e do parque industrial impulsionada pela Petrobrás, aumento razoável no nível de exportação de seus produtos primários, na cacinicultura, na verticalização do mercado imobiliário e no setor terciário (notadamente o comércio e a prestação se serviços), cujos recursos advindos deste crescimento não causaram modificações estruturais que pudessem induzir incremento complementar em outros setores ou segmentos da economia local e não implicaram em modificações institucionais que melhorasse a qualidade de vida da nossa população.
O aspecto fundamental é que desenvolvimento econômico não pode ser analisado, somente, por meio de indicadores como crescimento do produto real ou crescimento do produto real per capita. Desenvolvimento econômico deve ser complementado por indicadores que representem, ainda que de forma incompleta, a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, bem como a elevação das condições de saúde, nutrição, higiene, moradia, dentre outras variáveis sociais.
2)
O conceito de distribuição de renda faz referência à forma como a receita obtida por um país ou região é distribuída entre sua população local, por meio de um ganho salarial maior disponível à maior porcentagem possível da população.
Os fatores que causam a má distribuição de renda no País são numerosos e estruturais. Partem de uma vertente histórica, em que se mesclam latifúndios – o pouco acesso à terra pelos pobres –, a defasagem social e a exclusão dos negros (passados mais de cem anos desde a libertação dos escravos, as diferenças salariais e de educação entre brancos e negros ainda são desfavoráveis aos negros). Atualmente, a má distribuição de renda também é causada pela falta de investimentos sociais e econômicos do País, pela recessão e pelo baixo crescimento econômico. O perfil demográfico, a falta de planejamento familiar e políticas públicas que não atendem à infância pobre também são causas da má distribuição de renda. Porém, a maioria dos especialistas distingue uma causa como fundamental: a desiguladade na educação – o que acarreta, como consequência, pobreza e miséria. Mais de 60% da população adulta não tem educação fundamental completa. Além disso, há a baixa qualidade do ensino. Com baixa escolaridade, a população pobre não consegue ascender profissionalmente, nem melhorar seu padrão de vida. Os filhos dos pobres também abandonam a escola e isso perpetua o ciclo vicioso de pobreza e miséria. No entanto, não basta escolaridade: o País também precisa crescer economicamente, abrir oportunidades a todos e cuidar da infância (com projetos de saúde, educação e oportunidade de trabalho e geração de renda para as famílias). Somente com a reestruturação econômica e social do País e de novas bases igualitárias será possível corrigir as defasagens sociais e crescer rumo ao desenvolvimento.
3)
Nos anos 1960 e 1970, a nossa economia teve taxas de crescimento altas levando a um aumento significativo no nível de renda do país, mas, infelizmente, uma parte grande da nossa população não teve benefício considerável desse aumento da renda porque esta não foi distribuída, prevaleceu a idéia de que primeiro o bolo deveria crescer para depois ser distribuído. Isso levou a um aumento da já alta concentração de renda em nosso país. A classe pobre somente se beneficiou do crescimento econômico nesse período por meio da oferta abundante de emprego, entretanto, o nível do salário era extremamente baixo se comparado com os lucros auferidos pelos empresários. Isso levou a uma concentração muito grande da renda e à formação de uma forte demanda por serviços sociais e reformas nas áreas sociais para atender a uma grande camada da população que estava sem perspectivas, vivendo na mais pura pobreza
4)
As políticas do Banco Central do Brasil, no tocante ao combate a inflação, na sua essência, restringe-se à manipulação das taxas de juros e à restrições ao crédito, dificultando o acesso a este e diminuindo os prazos de financiamento e empréstimos. Espera-se como resultado uma diminuição da demanda e, como conseqüência, a queda de preço dos produtos e a retração da inflação.
5)
O "milagre econômico brasileiro" é a denominação dada à época de excepcional crescimento econômico ocorrido durante o Regime militar no Brasil, também conhecido pelos oposicionistas como “anos de chumbo” ", especialmente entre 1969 e 1973, no governo Médici. Nesse período áureo do desenvolvimento brasileiro em que, paradoxalmente, houve aumento da concentração de renda e da pobreza, instaurou-se um pensamento ufanista de“Brasil potência", que se evidencia com a conquista da terceira Copa do Mundo de Futebol em 1970 no México, e a criação do mote: "Brasil, ame-o ou deixe-o".
A década perdida é uma referência à estagnação econômica vivida pela América Latina durante a década de 1980, quando se verificou uma forte retração da produção industrial e um menor crescimento da economia como um todo. Para a maioria dos países, a década de 80 é sinônimo de crises econômicas, volatilidade de mercados, problemas de solvência externa e baixo crescimento do PIB ou no caso do Brasil houve inclusive queda.
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