Níveis físicos de armazenamento e distribuição de produtos na empresa
Pesquisas Acadêmicas: Níveis físicos de armazenamento e distribuição de produtos na empresa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Seizo • 29/11/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 3.557 Palavras (15 Páginas) • 278 Visualizações
INTRODUÇÃO
Veremos neste breve trabalho, vários componentes que constituem a distribuição numa empresa, começando pelo armazenamento, pontos de estocagem, métodos de empilhamento, materiais e equipamentos auxiliares, que fazem parte de todo o processo. Alguns custos da etapa de distribuição, sistemas de canais de distribuição de empresas. Analisaremos alguns dados da empresa situada em Bauru - SP, seus métodos, movimentação e infraestrutura para execução de todo o seu processo de distribuição.
O conhecimento das etapas de armazenagem e distribuição física dos produtos, tem enorme importância no que se refere ao modo, como estes acontecem nas empresas, nos permitindo o uso de práticas seguras e adequadas e conseguindo, consequentemente um bom processamento geral e um boa redução nos custos logísticos.
ARMAZENAGEM
Para a distribuição física dos produtos, estes precisam estar devidamente armazenados, principalmente nas seguintes questões de: refrigeração, ventilação, luminosidade, umidade, etc. Muitas empresas sofrem grandes prejuízos, por não armazenarem os seus produtos devidamente. São quatro as fases do processo de armazenagem: recebimento, estocagem, administração de pedidos e expedição, sendo que as duas primeiras pertencem a etapa de entrada de um produto e as outras duas pertencem ao processo de saída dos produtos. Estes locais de armazenamentos são chamados de centros de distribuição ou simplesmente CDs, cujo principal propósito é a conservação e a movimentação de produtos, configurando assim a estocagem. Nesta etapa os produtos são separados e colocados nos seus devidos lugares de guarda. A etapa responsável pelo processamento e pela separação de pedidos é a administração de pedidos. A fase seguinte é a expedição, onde ocorre a movimentação e a distribuição dos produtos. É feita também nesta fase a verificação entre pedido e separação, a emissão de documentos, planejamento de entregas, e a verificação do embarque de mercadorias.
São utilizadas várias formas de estocagem de material, entre elas, prateleiras, blocados, push back, flow rack, estruturas drive-in, estruturas porta-paletes e métodos automatizados de estocagem e separação.
O método de empilhamento sobre piso e em prateleiras são as formas mais usadas geralmente, o empilhamento sobre piso é o sistema mais barato, no entanto vem diminuindo muito seu uso, pois põem em risco os produtos, e seu manejo fica muito comprometido, a não ser em produtos, que tenham grandes volumes ou que tenham embalagens resistentes ao empilhamento ( por exemplo: bobinas de cabo) e que não obedeçam ao critério FIFO ( first in first out, o primeiro a entrar é o primeiro a sair).
Para estocagem de produtos de baixa rotatividade e volume, se usam muito as prateleiras. A fim de facilitar a movimentação e tirar o produto do contato direto do chão, usa-se o porta-paletes que são estruturas feitas de plástico ou madeira.
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
A distribuição física é o deslocamento dos produtos ou insumos desde o produtor até o cliente ou usuário final. Esta transferência se dá com ou sem a presença de intermediários; chama-se venda direta ou distribuição horizontal, aquela que não se usa nenhum intermediário, e venda indireta ou distribuição vertical, quando o produto ou serviço passa por vários intermediários até seu destino final.
Uma das principais etapas da logística empresarial é o transporte, pois sabemos que é onde acontece o maior custo da empresa, mais precisamente consome cerca de dois terços dos custos totais das atividades logísticas. Em média o transporte concorre com 64% dos custos logísticos e 43 % do faturamento, além de tudo, exerce um papel importante na qualidade dos serviços logísticos, pois é responsável diretamente pelo tempo de entrega, na segurança dos produtos e na confiabilidade da empresa.
O modal mais empregado no Brasil é o rodoviário, em virtude da facilidade e praticidade de mobilidade à diversas regiões, e também pelo custo, que em comparação com o aéreo é mais barato.
De modo geral, os principais custos internos de distribuição estão na tabela abaixo.
Componente do custo de distribuição % relativa
Transporte 46 %
Armazenamento 26 %
Controle de estoque 10 %
Processo de recebimento e despacho 6 %
Embalagem 5 %
Administração 4 %
Processamento de pedidos 3 %
Fonte: Ballou ( 1993).
As vezes o sistema de distribuição carece do acompanhamento dos Canais de Distribuições. Canal de distribuição é a trilha específica pelo qual, os produtos circulam por centros de distribuição: varejistas e atacadistas.
Os canais de distribuição são como um grupo de instituições interdependentes, comprometidos no processo, tornando assim um produto ou serviço acessível para uso ou consumo. O canal de distribuição se preocupa com as questões mercadológicas e comerciais e o canal logístico auxilia ao canal de distribuição, se empenhando nas questões operacionais, atendendo assim a cadeia de suprimento.
Alguns canais de distribuição do agronegócio brasileiro:
A produção agrícola e de animais tem o apoio da cadeia de suprimentos, que oferece vários agentes de intermediação, como entrepostos hortifrutigranjeiros ( Ceagesp, Ceasa, etc.), frigoríficos, encarregados de beneficiamentos e atravessadores que assistem á centralização da oferta de produtores, para recebimento dos pedidos de compradores, que venham a ser intermediários comerciais, donos de entrepostos ou varejistas.
Para frutas tropicais como melão, manga, limão e uva, produzidas
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