O Enpreendorismo
Por: oideiaoi • 13/4/2015 • Trabalho acadêmico • 332 Palavras (2 Páginas) • 265 Visualizações
O gato e a barata
A baratinha velha subiu pelo pé do copo quase cheio de vinho, que tinha sido largado a um canto da cozinha, desceu pela parte de dentro e começou a lambiscar o vinho. Dada a pequena distância, que nas baratas vai da boca ao cérebro, o álcool lhe subiu logo a este. Bêbada, a baratinha caiu dentro do copo. Debateu-se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu mais, tonteou mais e já quase morria quando deparou com o carão do gato doméstico que sorria de sua aflição, no alto do copo.
- Gatinho, meu gatinho – pediu ela –, me salva, me salva. Me salva que assim que eu sair eu deixo você me engolir inteirinha, como você gosta. Me salva. - Você deixa mesmo eu engolir você? – disse o gato. - Me saaalva! – implorou a baratinha. – Eu prometo.
O gato virou o copo com uma patada, o líquido escorreu e com ele a baratinha que, assim que se viu no chão, saiu correndo para o buraco mais perto, onde caiu na gargalhada. - Que é isso? – perguntou o gato. – Você não vai sair daí e cumprir sua promessa? Você disse que deixava eu comer você inteira.
- Ah, ah, ah! – ria então a barata, sem poder se conter. – E você é tão imbecil a ponto de acreditar na promessa de uma barata velha e bêbada?
Moral: Às vezes a auto depreciação nos livra do pelotão.
Trabalhando com o texto
1. Quais as personagens da fábula?
2. O que aconteceu com a barata?
3. Segundo o autor, por que o vinho subiu logo à cabeça da barata?
4. Vendo-se salva, como agiu a barata? Como reagiu quando o gato lhe cobrou a promessa?
5. Explique a moral da fábula com suas palavras.
6. O que você acha dessa “moral”, comparando-a com outras fábulas tradicionais?
7. Você acha que a linguagem utilizada na história é mais próxima da que usamos no dia-a-dia? Justifique
8. Mude o último parágrafo da fábula e dê uma nova moral para a mesma.
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